Nas tuas mãos, entrego o
meu espírito; tu me remiste, SENHOR, Deus da verdade” (Salmo 31.5).
Quando o pastor
sul-africano Andrew Murray visitava a Inglaterra em 1895, ele começou a sofrer
a dor de uma antiga lesão nas costas. Enquanto se recuperava, sua anfitriã lhe
falou de uma mulher que estava em grande dificuldade e queria saber se ele
tinha algum conselho para ela.
Murray
lhe disse: “Dê-lhe este papel que tenho escrito para o meu próprio
encorajamento. Talvez ela o considere útil.” Isso foi o que Murray escreveu: “Em
tempo de angústia, diga: Primeiro — Deus me trouxe aqui. É por Sua vontade que
estou assim. Nisso descansarei.
A
seguir — Ele me guardará em Seu amor e me dará graça nesta provação para eu
agir como Seu filho.
Depois
— Ele fará desta provação uma bênção, ensinando-me o que desejar que eu
aprenda, e operando em mim a graça que Ele pretende conceder.
E
por último — No Seu tempo perfeito, Ele pode me restaurar — como e quando, Ele
sabe.
Estou
aqui — por determinação de Deus, guardado por Ele, sob a Sua instrução, durante
o Seu tempo.”
Queremos
a solução imediata, a correção rápida, mas algumas coisas não podem ser
eliminadas tão facilmente; elas só podem ser aceitas. Deus nos guardará em Seu
amor. Por Sua graça, podemos descansar nele.
Quando Deus permite o
sofrimento, Ele também proporciona o conforto.