“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos
consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós
mesmos somos contemplados por Deus” (II Corintios 1.4)
“O
Corpo de Cristo” é uma expressão misteriosa usada mais de 30 vezes no Novo
Testamento. O apóstolo Paulo usou esta expressão especialmente como representação
da igreja. Depois que Jesus ascendeu ao céu, Ele entregou Sua missão a homens e
mulheres falhos e desajeitados. Ele assumiu o papel de cabeça da Igreja,
deixando as tarefas dos braços, pernas, ouvidos, olhos e voz para os discípulos
errantes — e para mim e você.
A
decisão de Jesus de agir como a cabeça invisível de um grande corpo com muitas
partes significa que Ele geralmente conta conosco para nos ajudarmos uns aos
outros durante tempos de sofrimento. O apóstolo Paulo deve ter tido algo parecido
em mente quando escreveu estas palavras: “É ele que nos conforta em toda a
nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia,
com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim
como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor,
assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” (2 Coríntios
1:4,5). E durante todo o seu ministério Paulo colocou esse princípio em
prática, fazendo coletas para vítimas da fome, despachando assistentes para
áreas com dificuldades, reconhecendo os dons dos cristãos como dons do próprio
Deus.
A
expressão “o Corpo de Cristo” simboliza bem aquilo que somos chamados para
fazer: representar fisicamente como Cristo é, especialmente àqueles em
necessidade.
A
presença de Deus nos traz consolo; nossa presença leva consolo a outros.