“Porventura, não me é lícito fazer o que quero do que é meu?
Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom?” (Mateus
20.15).
Thomas J.
DeLong, professor da Harvard Business School, observou uma tendência
preocupante entre seus alunos e colegas — uma “obsessão por comparação”. Ele
escreve: “Mais do que nunca, os executivos de negócios, analistas da Bolsa de
Valores, advogados, médicos e outros profissionais estão obcecados por comparar
suas próprias realizações com as dos outros. Isto é ruim para os indivíduos e
para as empresas. Ao definir o sucesso com base em critérios externos em vez de
internos, você diminui a sua satisfação e o seu compromisso.”
Essa obsessão
não é nova. As Escrituras nos alertam para os perigos de nos compararmos aos
outros. Ao fazê-lo, tornamo-nos orgulhosos e os desdenhamos (Lucas 18:9-14),
ciumentos e queremos ser como eles ou ter o que eles têm (Tiago 4:1). Falhamos
em não atentarmos para o que Deus nos deu para fazer. Jesus sugeriu que a
obsessão por comparação vem de crer que Deus é injusto e não tem o direito de
ser mais generoso para com os outros do que para conosco (Mateus 20:1-16).Por
Sua graça, podemos aprender a superar obsessão por comparação focando-nos na
vida que Ele nos deu. Ao dedicar momentos para agradecer as bênçãos diárias,
transformamos nosso pensamento e começamos a crer profundamente que Ele é bom.
Deus expressa a Sua
bondade para com Seus filhos à Sua própria maneira.