sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Confissão de Fé

“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!.” João 20.28
Você já ouviu falar dos Cânones de Dort?
Muitos entendem que Confissões de Fé não fazem sentido hoje. Acreditam que são como uma camisa de força, que são contrários ao individualismo e as diferenças religiosas. Outros acham que foram um grande engano, que nada trouxeram de bom, e que seria bom esquecê-las.
As confissões ou credos são chamados símbolos de fé, porque apresentam de forma resumida e sistematizada os ensinos das Escrituras, adotados por crentes e igrejas, servindo para difundir a sã doutrina.
Reunidos na Holanda entre 1618 e 1619, os representantes das Igrejas Reformadas da Europa tinham como objetivo analisar as posições dos Arminianos à luz das Escrituras pela ótica da Confissão Belga e do Catecismo de Heidelberg, padrões doutrinários já aceitos pelos Reformados. Diante de questões que surgiram nos seus dias, eles tiveram disposição e coragem para pronunciar-se, após cuidadoso estudo, produzindo um documento de qualidade e fidelidade às Escrituras.
Ao redigir os cinco artigos de fé, demonstraram que a posição arminiana não é sustentável à luz das Escrituras e puseram em evidência a doutrina da Graça de Deus.
Como eles, precisamos aprender a enfrentar de modo objetivo os questionamentos dos nossos próprios dias, admitindo que vivemos tempos diferentes, com problemas específicos, mas para os quais a Palavra de Deus certamente oferece respostas.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)