quinta-feira, 27 de maio de 2010

Membro de Igreja

“Não deixemos de congregar-nos...” Hebreus 10.25 a

A Bíblia ensina que todo cristão deve se comprometer com uma igreja local. A membresia é essencial porque é uma ordem Bíblica.
Em Hebreus 10.24, 25 é ordenado que todo crente se envolva profundamente na vida de outros crentes. O texto não diz apenas que devemos ir à igreja regularmente. O significado é mais amplo: se não estou planejando estimular os outros em amor e às boas obras, envolvidos de coração no processo, encorajando-os cada vez mais, em todo o tempo, então estamos desobedecendo ao Senhor.
O contexto principal em que Deus quer esse envolvimento é no corpo local de Cristo, assim o compromisso é também com a igreja. Quase todas as expressões “uns aos outros” no N.T. são dirigidas diretamente às igrejas locais, com a intenção de ajudá-las a serem o que Deus quer que elas sejam.
Não apenas dizer que somos parte da igreja universal ou invisível de Cristo (grupo de todos os que crêem em Cristo, no mundo todo, independente da denominação). Devemos ter também compromisso com o grupo local ou visível, do povo de Deus.
Assim, como era requerido que todos os crentes no A.T. se identificassem exteriormente com o povo da aliança de Deus (Gn 17.9-14), o N.T. não tem sequer uma alusão a uma pessoa que tenha sido salva sem ser parte da igreja local.
O crente é membro do Corpo de Cristo e a igreja local é a manifestação exterior desse corpo. Atos 2.47: “acrescenta-lhes o Senhor, dia a dia os que iam sendo salvos”. O Senhor Jesus não só exigia que os que são salvos se unam à sua igreja, como ele próprio os liga à igreja. E a referência aqui é sem dúvida à igreja visível.
Crente sem igreja é como tijolo fora da parede.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Felipe

“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: ... Filipe e Bartolomeu...” Mateus 10.2-3

Felipe nasceu em Betsaida (a mesma cidade em que Pedro e André foram criados). Andou com Jesus três anos.
Certa vez falou a Jesus: “Senhor, mostre-nos o Pai” (Jo 14.8). E Jesus respondeu: Filipe faz tanto tempo que estou com vocês, e você ainda não me conhece? Quem me vê a mim, vê também o Pai” (Jo 14.9). Desta passagem tiramos uma lição importante: Só podemos conhecer Deus através de Jesus, e nossos amigos só poderão conhecer Jesus se antes conhecerem a nós.
Em outra oportunidade, Jesus estava falando para uma multidão de mais de seis mil homens, quando viu que estavam com fome, perguntou a Filipe: “Aonde vamos comprar comida para toda essa gente?” Filipe foi pessimista e disse que não havia condições de comprar pão para tanta gente aquele hora. Parece que ele era bom de matemática e calculou que nem mesmo duzentas moedas de prata seriam suficientes para comprar alimento para todos. Além disso, não havia lugar ali perto para comprar esta quantidade. Mas Jesus com Seu poder fez o milagre da multiplicação dos pães e peixes com o lanche do menino que André achou (Jo 6.5-9).
Logo após receber o chamado para seguir a Jesus, Filipe foi contar para seu colega, Natanael, que era muito patriota e conhecia bem as profecias (Jo 1.45). Ele era cheio de preconceitos quanto à cidade de Nazaré. A nossa tendência quando alguém fala assim, é discutir, citar conceitos e querer ganhar o debate com conhecimentos teológicos. Mas como Natanael queria saber se de Nazaré sairia alguém de valor, Filipe foi pragmático na resposta: vem e veja!
Felipe foi o único discípulo que a Bíblia diz que foi “achado” por Jesus, enquanto os outros foram “chamados” (Jo 1.43). Eu e você também fomos achados por Jesus porque estávamos perdidos por causa do pecado. Ele também quer usar a nossa vida, como usou a de Filipe.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fé Como de Uma Criança

“Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.”
Lucas 18.27
Ao retornar para casa após um acampamento familiar, Tânia de seis anos e seu pai eram os únicos ainda acordados no carro. Enquanto Tânia olhava para a lua cheia através da janela do carro, ela perguntou: “papai, você acha que eu posso tocar a lua se eu ficar na ponta dos meus pés?”
- “não, eu acho que não,” ele sorriu.
- “Você consegue alcançá-la?”
- “Não, eu acho que também não consigo.”
Ela ficou em silêncio por um momento, então com confiança disse: “Papai, talvez se você me colocasse em seus ombros?”
Fé? Sim – a fé das crianças de que os papais podem fazer qualquer coisa. Entretanto, a fé verdadeira tem como fundamento a promessa escrita de Deus. Em Hebreus 11.1, lemos: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” Jesus falava muito sobre a fé, do começo ao fim dos Evangelhos lemos a Sua resposta àqueles que tinham muita fé.
Quando os amigos de um homem paralítico trouxeram-no a Jesus, Ele “vendo-lhes a fé, perdoou os pecados do homem e o curou (Mat 9.2-6). Quando o centurião pediu a Jesus “[...] apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado” (Mat 8.8), Jesus “admirou-se” e disse “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mat 8.10).
Quando temos fé em Deus, concluímos que todas as coisas são possíveis (Luc 18.27).
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Nosso Andar Diário)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

MATEUS, o publicano

Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.”Mateus 10.3

O funcionário de uma grande multinacional, ganhando muito bem, pediu as contas. Uma loucura! Como? Por quê?
Jesus lhe ofereceu outro trabalho. Não havia carteira assinada, nem aposentadoria, porque não era serviço de interesses terrenos, mas do Reino do Céu. Não precisava ser preocupar com assistência média porque o próprio Jesus levava as dores sobre si. Seu trabalho não se limitava mais a uma jornada de 8 horas. Não tinha horário fixo. Mas horas vagas vigiava e orava para não entrar em tentação. O salário? Jesus disse para não se preocupar com a comida nem com a bebida, nem com a roupa – Lucas 12.22.
Hoje há tanta gente que diz seguir a Jesus, mas não se encontram mudanças em suas vidas. Limitam-se a ir no fim-de-semana a um templo, ler a Bíblia periodicamente (os que lêem) e a ofertar quantias de dinheiro que chamam de dízimo e ofertas. Geralmente não têm vícios, não falam palavrões e procuram ser honestos. Mas isto não é sinônimo da vida em abundância que Jesus prometeu, embora sejam boas coisas.
Esta é a história de Mateus, também conhecido como Levi, o qual escreveu o 1º Evangelho que aparece no Novo Testamento. Para ele, o chamado de Jesus significou sair do emprego. Mas este foi um chamado especial. Nem sempre é preciso deixar o emprego. Os escritórios, os campos, as delegacias, os hospitais, as fábricas, todos os lugares precisam de gente que testemunhe de Jesus. João Batista quando pregava o arrependimento, batizava pessoas de diversas profissões e não mandava ninguém abandoná-las, simplesmente dizia para serem retas naquilo que faziam.
Mateus era um publicano, arrecadava dinheiro para Roma, e os judeus o viam como um traidor. Não era bem vindo na sinagoga. Mas Jesus não tinha preconceito, e um dia ele disse para Mateus: “Siga-me” (Lucas 5.27-28). Jesus disse que nossa luz deve brilhar (ajudando alguém sem esperar nada em troca) – Mateus 5.14-16. Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Certeza do Perdão

“E se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.”
1 Coríntios 15.17
O perdão é uma de nossas necessidades mais básicas e um dos melhores presentes de Deus. Todos nós trazemos na memória coisas que pensamos, dissemos ou fizemos das quais nos sentimos envergonhados. Nossa consciência nos censura, condena, e até mesmo nos atormenta.
Jesus pronunciou palavras de paz e perdão várias vezes durante o seu ministério, e no cenáculo referiu-se ao cálice da comunhão como o “sangue da aliança, derramado em favor de muitos para perdão de pecados” (Mt 26.28), vinculando nosso perdão à sua morte.
Mas como podemos saber se Deus aceitou sua morte em nosso lugar como um sacrifício completo, perfeito e suficiente por nossos pecados?
A resposta é simples: Se Jesus tivesse permanecido morto, nunca saberíamos. Sem a ressurreição teríamos de concluir que sua morte foi um fracasso.
O apóstolo Paulo observou claramente essa lógica. Para ele as conseqüências terríveis da não-ressurreição seriam que os apóstolos são falsas testemunhas, os crentes não foram perdoados e os cristãos, quando morrem, perecem. Mas Ele continuou: Cristo ressuscitou dentre os mortos, e ao ressuscitá-lo Deus nos assegurou ter aprovado sua morte pelo nosso pecado, que ele não morreu em vão e que aqueles que confiam nele recebem perdão pleno e gratuito.
A ressurreição valida a cruz. Ela é o esteio de nossa segurança cristã com relação ao passado, ao presente e ao futuro.
Você pode ter certeza de seu perdão ao receber a Cristo como seu Senhor e Salvador. Ele está vivo e pronto a perdoar a quem o buscar de todo o coração.
Rev. Jonas M. Cunha