O funcionário de uma grande multinacional, ganhando muito bem, pediu as contas. Uma loucura! Como? Por quê?
Jesus lhe ofereceu outro trabalho. Não havia carteira assinada, nem aposentadoria, porque não era serviço de interesses terrenos, mas do Reino do Céu. Não precisava ser preocupar com assistência média porque o próprio Jesus levava as dores sobre si. Seu trabalho não se limitava mais a uma jornada de 8 horas. Não tinha horário fixo. Mas horas vagas vigiava e orava para não entrar em tentação. O salário? Jesus disse para não se preocupar com a comida nem com a bebida, nem com a roupa – Lucas 12.22.
Hoje há tanta gente que diz seguir a Jesus, mas não se encontram mudanças em suas vidas. Limitam-se a ir no fim-de-semana a um templo, ler a Bíblia periodicamente (os que lêem) e a ofertar quantias de dinheiro que chamam de dízimo e ofertas. Geralmente não têm vícios, não falam palavrões e procuram ser honestos. Mas isto não é sinônimo da vida em abundância que Jesus prometeu, embora sejam boas coisas.
Esta é a história de Mateus, também conhecido como Levi, o qual escreveu o 1º Evangelho que aparece no Novo Testamento. Para ele, o chamado de Jesus significou sair do emprego. Mas este foi um chamado especial. Nem sempre é preciso deixar o emprego. Os escritórios, os campos, as delegacias, os hospitais, as fábricas, todos os lugares precisam de gente que testemunhe de Jesus. João Batista quando pregava o arrependimento, batizava pessoas de diversas profissões e não mandava ninguém abandoná-las, simplesmente dizia para serem retas naquilo que faziam.
Mateus era um publicano, arrecadava dinheiro para Roma, e os judeus o viam como um traidor. Não era bem vindo na sinagoga. Mas Jesus não tinha preconceito, e um dia ele disse para Mateus: “Siga-me” (Lucas 5.27-28). Jesus disse que nossa luz deve brilhar (ajudando alguém sem esperar nada em troca) – Mateus 5.14-16. Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)