domingo, 27 de junho de 2010

TERRA DE ETERNA PRIMAVERA

“Fui moço e já,agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado...” Salmo 37.25
O ex-presidente de uma Faculdade Teológica destacou o fato de que Deus tem um propósito sábio ao permitir nosso envelhecimento e enfraquecimento, e ele disse: “Acho que o plano de Deus era que a força e a beleza da juventude fossem físicas. Mas que a força e a beleza da idade fossem espirituais.
Gradativamente perdemos a força e a beleza, que são temporárias, para que seguramente nos concentremos na beleza e na força que são eternas. E, portanto, nosso anseio será deixar o que é temporário; a parte de nós que se deteriora, e sentirmos profundos anseios por nosso lar eterno. Se permanecêssemos jovens, forte e belos, possivelmente jamais desejaríamos partir.”
Quando somos jovens, alegremente ocupados com nossos relacionamentos e atividades, provavelmente não sentimos falta do nosso lar celestial. Mas, com o passar do tempo, é possível que fiquemos sem a família e os amigos, afligidos com problemas de visão e audição, sem sermos capazes de saborear o alimento ou sofrendo com a insônia.
Aqui está o conselho que dou para mim mesmo: seja grato, pois, como o apóstolo Paulo escreveu em 1 Timóteo 6.17, “[...] Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento [...]” no verão e no outono da vida. E alegre-se também, pois com o início do inverno da vida temos a expectativa de que em breve estaremos vivendo na terra de eterna primavera.
A promessa do céu e nossa eterna esperança.
Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de Nosso Andar Diário

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Membro da Igreja (II)

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois, velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo...” Hebreus 13.17

Como membros da igreja, temos a obrigação de obedecer aos nossos líderes, e ajudá-los a cuidar da nossa alma com alegria. Não só fazendo o que eles dizem, mas também o que estiver ao nosso alcance para facilitar a supervisão deles.
Isto ajuda aqueles que freqüentam a igreja a enxergarem a importância de se tornarem membros, e convence alguns líderes a estabelecer e encorajar o processo de membresia:
a) A membresia esclarece a diferença entre crentes e não-crentes – nos ajuda a saber quem deve ser tratado como crente e quem deve ser tratado como não-crente. Só assim poderemos saber se devemos evangelizar a pessoa ou encorajá-la ao serviço. Se está vivendo de modo pecaminoso, discipliná-la ou evangelizá-la.
b) a membresia faz com que a igreja visível reflita melhor a igreja invisível – “a igreja visível é gloriosa à medida que se pareça com a igreja invisível”. Em muitas ocasiões a igreja visível busca debilmente refletir a invisível. Sua glória fica obscurecida porque há muitos que não são parte dela. Todos os que são parte da família espiritual de Deus devem fazer parte de uma igreja local.
c) a membresia é fundamental para uma administração organizada da igreja - Deus investiu na igreja Sua graça multiforme, a verdade da Sua Palavra e alma do seu povo redimido. Por isto a igreja deve ser um despenseiro fiel desses tesouros e, para isso, ela precisa considerar criteriosamente o desenvolvimento e a manutenção da estrutura e da organização. Por que os empreendimentos, que lutam por um ganho temporal (dinheiro) devem ser mais bem-administrados do que uma instituição que trabalha pra guardar os tesouros no céu (Mt 6.19-21). Assim como num corpo, ou família, a ordem é necessária, e para tal é necessário saber exatamente quem pertence a ela.
As pessoas que freqüentam precisam decidir se querem se comprometer ou não com a igreja.
Rev. Jonas M. Cunha - adaptado

quarta-feira, 9 de junho de 2010

TIAGO, Filho de Alfeu

“... E escolheu doze dentre eles... Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote..”Lucas 6.13 e 15

Havia dois discípulos de Jesus que se chamavam Tiago. Um é o irmão de João, filho de Zebedeu; o outro é o filho de Alfeu.
Dos doze discípulos, parece ser ele o menos conhecido, sendo chamado de Tiago o menor (Mc 15.40). Quando a Bíblia fala dele, Cita apenas o seu nome, o do seu pai e o de sua mãe. Não sabemos nem sua atividade, mas ele fazia parte da Igreja de Jesus, e daqueles que tiveram o privilégio de andar de perto com Jesus por 3 anos seguidos, vendo-o e ouvindo-o, aprendendo diretamente de Jesus, o grande Mestre.
O cântico “Com Cristo no barco” faz-nos lembrar que um dia, Tiago estava junto como os outros discípulos no barco e houve uma grande tempestade. Todos estavam aflitos, pois o barco já estava se enchendo de água. Então acordaram Jesus e Ele mandou que a tempestade cessasse (Mc 4.35-41). Aquilo que cantamos deve ser significativo para nós. Não devemos cantar apenas mecanicamente. Precisamos saber o que é estar com Cristo na tempestade!
Ele foi chamado não só para ouvir, mas para agir. Ele estava junto com os demais discípulos no dia em que Jesus falou: “Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, eu é que os escolhi, para que vão e que dêem muito fruto...” (Jo 15.16).
Nós também, talvez não sejamos famosos e importantes, tão conhecidos pelas igrejas e pelas pessoas, mas como Tiago, somos chamados e escolhidos pelo Senhor para agir e dar fruto. Nem todo mundo que é famoso, ou pastor, ou “apóstolo” produz fruto para o Reino de Deus! Assim como Tiago devemos falar da nossa experiência com Jesus, e do nosso caminhar com Ele.
Rev. Jonas M. Cunha - adaptado

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Quem irá percebê-lo?

“Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.” Mateus 25.45

“Ele chegou cansado de uma longa caminhada, viu a porta da igreja aberta e entrou”. O pregador falava com tanta eloqüência que, de seu púlpito, não o percebeu. Sentou-se no banco de madeira maciça, como a madeira da cruz, ao lado de um jovem casal que estava planejando colocá-lo no centro de seu lar, mas nem sequer perceberam que ele estava a seu lado.
Vestia-se com simplicidade, o que contrastava com as togas vistosas que o coral usava. Os coristas estavam tão concentrados no regente e nas letras de seus hinos que lhes era impossível perceber sua presença.
Na hora da coleta, deixou cair seus últimos centavos. Muitos ouviram o barulho das moedas ofertadas. Não perceberam porém, que aquelas mesmas mãos que as lançaram, foram um dia pregadas em ofertas de amor.
Seu olhar percorreu um a um todos os membros daquela igreja. Não houve quem percebesse. Ele era o motivo da cerimônia, o alvo de louvor, a inspiração dos cânticos e o sopro da vida, mas ninguém o percebeu. Ele continua andando entre nós. Quem irá percebê-lo?
“Então, lhes responderá: Em verdade nos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.” (Mateus 25.45).
Rev. Jonas M. Cunha
Extraído do livro “Se eles estivessem aqui”, de Ruben Ciola.