sexta-feira, 18 de junho de 2010

Membro da Igreja (II)

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois, velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo...” Hebreus 13.17

Como membros da igreja, temos a obrigação de obedecer aos nossos líderes, e ajudá-los a cuidar da nossa alma com alegria. Não só fazendo o que eles dizem, mas também o que estiver ao nosso alcance para facilitar a supervisão deles.
Isto ajuda aqueles que freqüentam a igreja a enxergarem a importância de se tornarem membros, e convence alguns líderes a estabelecer e encorajar o processo de membresia:
a) A membresia esclarece a diferença entre crentes e não-crentes – nos ajuda a saber quem deve ser tratado como crente e quem deve ser tratado como não-crente. Só assim poderemos saber se devemos evangelizar a pessoa ou encorajá-la ao serviço. Se está vivendo de modo pecaminoso, discipliná-la ou evangelizá-la.
b) a membresia faz com que a igreja visível reflita melhor a igreja invisível – “a igreja visível é gloriosa à medida que se pareça com a igreja invisível”. Em muitas ocasiões a igreja visível busca debilmente refletir a invisível. Sua glória fica obscurecida porque há muitos que não são parte dela. Todos os que são parte da família espiritual de Deus devem fazer parte de uma igreja local.
c) a membresia é fundamental para uma administração organizada da igreja - Deus investiu na igreja Sua graça multiforme, a verdade da Sua Palavra e alma do seu povo redimido. Por isto a igreja deve ser um despenseiro fiel desses tesouros e, para isso, ela precisa considerar criteriosamente o desenvolvimento e a manutenção da estrutura e da organização. Por que os empreendimentos, que lutam por um ganho temporal (dinheiro) devem ser mais bem-administrados do que uma instituição que trabalha pra guardar os tesouros no céu (Mt 6.19-21). Assim como num corpo, ou família, a ordem é necessária, e para tal é necessário saber exatamente quem pertence a ela.
As pessoas que freqüentam precisam decidir se querem se comprometer ou não com a igreja.
Rev. Jonas M. Cunha - adaptado