“Porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos.” Isaías 56.7 b
Sei que você está cansado de ouvir: precisamos orar mais. Sei que você me considera um chato em ficar batendo nesta mesma tecla: precisamos orar mais. Tudo bem, talvez o melhor caminho seja eu me dedicar à oração, e não ficar falando sobre oração com você. Ao invés de “falar sobre oração , eu devo é “falar em oração” com Deus, acerca de você.
(...) Peço-lhe, apenas, uma última coisa: deixe-me publicar uma nota de falecimento que recebi esta semana.
NOTA DE FALECIMENTO
Faleceu, na Igreja dos negligentes e frios na fé, dona “Reunião de Oração”, que já estava enferma desde os primeiros séculos da era cristã. Foi proprietária de grandes reavivamentos bíblicos e de grande poder e influência no passado. Os médicos constataram que sua doença foi motivada pela “frieza de coração”, devido à falta de circulação do “sangue da fé”. Constataram ainda: “dureza de joelhos” – não dobravam mais; “fraqueza de ânimo” e muita falta de boa vontade. “Foi medicada, mas erroneamente, pois lhe deram grandes doses de “administração de empresa”, mudando-lhe o regime; o xarope de “reuniões sociais” sufocou-a; deram-lhe “injeções de competições esportivas”, o que provocou má circulação nas amizades, trazendo ainda os males da carne: rivalidades, ciúmes, principalmente entre os jovens. Administraram-lhe muitos “acampamentos”, e comprimidos de “clube de campo”. Até cápsula de “gincana” lhe deram para tomar! RESULTADO: Morreu Dona “Reunião de Oração”! A autópsia revelou: falta de alimentação, como “pão da vida”, carência de “água viva”, e ausência de vida espiritual. Em sua memória, a Igreja dos negligentes, situada na Rua do Mundanismo, número 666, estará fechada nos cultos de 3ªs e 5ªs feiras; aos domingos, haverá Culto ou escola dominical, só pela manha, assim mesmo quando não houver dias feriados, emendando o lazer de sexta a segunda. Vigília, nem pensar. Agora, uma pergunta: “SERA QUE O LEITOR NÃO AJUDOU A MATAR A DONA “REUNIÃO DE ORAÇÃO”? (...)
Rev. Jonas M. Cunha (extraído do Boletim da I. P. Pinheiros)