sexta-feira, 8 de junho de 2012

Bezalel e o Tabernáculo (parte 1)


“Eis que chamei pelo nome a Bezalel,... e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício.” Êxodo 31.2-3


O que Deus pensa das artes e da cultura?
Algumas pessoas acham difícil conciliar religião com cultura, e há os extremado: de um lado as artes e cultura são coisas do diabo, e, de outro, tudo pode ser usado na igreja de forma indiscriminada.
No livro de Êxodo, capítulo 30, versos 1 a 11, temos uma lição preciosa sobre esta questão. O povo de Israel estava no deserto.  Na ocasião da recepção das tábuas da lei por Moisés.  Junto com os mandamentos, Deus ordena que seja construída uma casa (tenda) para que Ele pudesse habitar no meio de Seu povo. A construção do tabernáculo foi extremamente importante para unificar a adoração.
Deus deu prescrições exatas sobre sua construção (Ex 25.9).  Era um projeto complexo, pois teria vários ambientes, cada um equipado com móveis e utensílios próprios, todos descritos e determinados por Deus, com cobertas de pele e cortinas de linho ... (Ex 26.1-30).
Os mais diversos tipos de matérias foram usados (Ex 35.5-9).  A complexidade e a variedade levam imediatamente a considerar o quão belo era o projeto de Deus. Com diversos utensílios – cada um deles belo e significativo.
Todo o projeto foi concebido pela mente criativa de Deus, porém, Ele não o fez, antes, Ele escolheu alguns homens para esta importante tarefa, e o homem escolhido para ser o construtor chefe se chamava Bezalel.
A capacitação conferida a Bezalel foi conforme a atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento, isto é, para um determinado fim e pode ser sido temporária.  Isto, de certa forma, acontece em nossos dias pelo conceito de vocação.  Através de uma operação comum a todos os homens, O Espírito Santo faz com que a sociedade possa desfrutar do exercício de todas as profissões.  Deus trabalha no coração dos homens, dotando-os de certas habilidades, que resulta no exercício de determinadas profissões.  É a “graça comum” – o agir de Deus derramando bênçãos até sobre aqueles que nunca serão salvos (At 14.16-17).  Vemos isto nos descendentes de Caim (Gn 4.20-22).  Mesmo sendo preteridos, Deus não deixou de capacitá-los com virtude.
(Continua no próximo boletim)

Rev. Jonas M Cunha (Adaptado)