“A si mesmo se humilhou, tornando-se
obediente até à morte e morte de cruz”. Filipenses
2.8
(conclusão)
III-
Efésios 4.9 “regiões inferiores da terra”, isto é, as partes mais
baixas, ou seja, à terra. A maioria dos comentaristas entende que a expressão é
usada apenas para se referir a terra.
Como no Salmo 68, temos um contraste entre céu e terra. Efésios 4 aponta
para o triunfo de Cristo, uma vez que a ascensão ao céu implica uma descida
prévia à terra. IV- 1 Timóteo 3.16-
muito menos, aqui, poderia ser entendido como Cristo aparecendo no mundo
inferior na presença de Satanás e seus anjos. Aqui não se refere a anjos
caídos, antes, afirma que Ele foi reconhecido por toas as classes de seres, sua
encarnação. V- 1 Pedro 3.18,19 –
é impossível que Cristo tenha descido ao inferno e com o propósito de pregar. A
interpretação que os protestantes comumente dão a esta passagem é que Cristo no
espírito pregou por meio de Noé aos desobedientes que viveram antes do dilúvio,
que eram espíritos aprisionados quando Pedro escreveu, e pelo mesmo, poderiam
ser designados desse modo. Bavinck
considera que isto é insustentável e interpreta a passagem como que se
referindo a ascensão, a que ele considera como uma rica, triunfal e poderosa
pregação aos espíritos em prisão. VI- 1 Pedro 4.4-6, o apóstolo adverte
aos leitores que não devem viver o resto de suas vidas na carne, conforme a
concupiscência dos homens, mas conforme a vontade de Deus, ainda que com isto
ofendam a seus antigos companheiros e sejam ultrajados por eles, posto que
estes terão que dar contas de seus atos a Deus que está pronto para julgar aos
vivos e aos mortos. Os “mortos” a quem
o evangelho foi pregado, evidentemente, todavia, não estavam mortos quando se
lhes pregou, posto que o propósito da pregação era em parte que pudessem “ser
julgados na carne segundo os homens”.
Isto só poderia ter acontecido durante a vida terrena deles.
Muitas
vezes, a palavra Hades no N.T.
significa apenas morte (1 Co15.55), enquanto Inferno é sempre lugar de sofrimento (Mt 18.9;Mc 9.47-48). Entendemos que a expressão Hades, como se acha no Credo, ensina
que Cristo continuou sob o poder da morte por um dado tempo. A morte de Cristo não foi simbólica, foi uma
realidade, o mesmo tipo de morte que os homens experimentam.
Rev. Jonas M. Cunha