“Como suspira a corça pelas
correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.” Salmo 42.1
O Salmo 42 forma uma
unidade poética com o Salmo 43. Exprime várias emoções em conflito,
misturando-se a tristeza e a alegria, o medo e a fé, a dúvida e a devoção.
Começa falando do anseio
intenso pela comunhão com Deus, que deve ser a marca de todo crente. O salmista
tem sede das águas vivas que só Deus pode conceder (Jr 2.13). Todo o seu ser
clama pelo Deus vivo.(v. 1-2). Você tem apresentado esta característica em sua
vida, ou para você tanto faz vir a casa de Deus para cultuá-lo ou não?
A tristeza rouba-lhe o
apetite de tal maneira que substituíra o prazer da refeição pela tristeza do
choro. Ao vê-lo abatido, os inimigos aproveitam para tenta-lo abatê-lo ainda
mias, desafiando-o a produzir provas de que Deus irá socorrê-lo. “O teu Deus,
onde está?” (v.3).
Ao recordar sua tristeza
pessoal, com os insultos gratuitos adicionais, o salmista sentiu-se esmagado em
seu íntimo, e apela para a memória daqueles momentos de triunfo quando subia ao
templo para o culto, juntamente com o povo (v.4).
O salmista conversa
consigo mesmo, examinando seu próprio íntimo (v.5). E então, passa a buscar
conversa com Deus, relembrando da sua comunhão com Ele no passado. Na oração é
bom recordar o que Deus já fez por nós no passado (v.6).
Após uma calamidade após
a outra, o salmista reconheceu como sendo provações da parte de Deus,
tempestades oriundas de Deus que revelariam todo o Seu amor e a Sua
misericórdia (v. 7-8). Ele pediu ao Senhor uma compreensão real destes
acontecimentos (v. 9-10).
O resultado foi que o
salmista reconheceu que não tinha motivo de queixas, pois Deus estava dirigindo
tudo para o seu bem (v. 11; cf. Rm 8.28).
Deus usa os momentos de provação para que o busquemos e
reflitamos no Seu poder e amor
.Rev. Jonas M.
Cunha