segunda-feira, 15 de junho de 2015

Sede de Deus

 “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.” Salmo 42.1



O Salmo 42 forma uma unidade poética com o Salmo 43. Exprime várias emoções em conflito, misturando-se a tristeza e a alegria, o medo e a fé, a dúvida e a devoção.
 Começa falando do anseio intenso pela comunhão com Deus, que deve ser a marca de todo crente. O salmista tem sede das águas vivas que só Deus pode conceder (Jr 2.13). Todo o seu ser clama pelo Deus vivo.(v. 1-2). Você tem apresentado esta característica em sua vida, ou para você tanto faz vir a casa de Deus para cultuá-lo ou não?
 A tristeza rouba-lhe o apetite de tal maneira que substituíra o prazer da refeição pela tristeza do choro. Ao vê-lo abatido, os inimigos aproveitam para tenta-lo abatê-lo ainda mias, desafiando-o a produzir provas de que Deus irá socorrê-lo. “O teu Deus, onde está?” (v.3).
 Ao recordar sua tristeza pessoal, com os insultos gratuitos adicionais, o salmista sentiu-se esmagado em seu íntimo, e apela para a memória daqueles momentos de triunfo quando subia ao templo para o culto, juntamente com o povo (v.4).
 O salmista conversa consigo mesmo, examinando seu próprio íntimo (v.5). E então, passa a buscar conversa com Deus, relembrando da sua comunhão com Ele no passado. Na oração é bom recordar o que Deus já fez por nós no passado (v.6).
 Após uma calamidade após a outra, o salmista reconheceu como sendo provações da parte de Deus, tempestades oriundas de Deus que revelariam todo o Seu amor e a Sua misericórdia (v. 7-8). Ele pediu ao Senhor uma compreensão real destes acontecimentos (v. 9-10).
 O resultado foi que o salmista reconheceu que não tinha motivo de queixas, pois Deus estava dirigindo tudo para o seu bem (v. 11; cf. Rm 8.28).
 Deus usa os momentos de provação para que o busquemos e reflitamos no Seu poder e amor
.Rev. Jonas M. Cunha