''Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te”
(Apocalipse
3.19).
O que será da igreja
brasileira?
Em que condições a
igreja evangélica deixará o país ao fim-do-ano?
Será que a expansão
numérica dos evangélicos no Brasil tem-se refletido em luz, ou "tudo continua como dantes
no quartel do Abrantes"? Com os
evangélicos não fazendo diferença, nem salgando o mundo?
Quais mudanças serão percebidas na
sociedade? Ela terá refletida a sabedoria e santidade bíblicas? Terá se tornado
moral e eticamente aprovada? A defender a vida e os princípios estabelecidos
por Deus em Sua palavra?
Ou a expansão numérica servirá apenas
para aproximar a igreja cada vez mais do padrão do mundo (através da invasão de
incrédulos e suas perversões no seio da igreja; e o que é pior, a aceitação
passiva por parte daqueles que se dizem cristãos e defensores da fé bíblica)? A
interagir e se fundir com o secular de tal forma que não se distingue o
aparentemente santo do profano?
Até que ponto, o triunfalismo e o
otimismo com as possibilidades de um Brasil evangelizado é realidade ou ficção?
Especialmente quando se sabe que a maior parte das pregações têm sido
antibíblicas e não-cristãs? É possível se pregar o antievangelho e ainda assim
evangelizar em moldes verdadeiramente cristãos? Ou estamos a misturar as
coisas, sem saber o que fazemos, guiados por egos inflados, por doutrinas
espúrias, com o objetivo de saciar a sanha indolente das criaturas? Sem
glorificar o Criador e Senhor?Há muito tempo se ouve a frase: o Brasil para
Cristo! Mas o que pregamos é Cristo crucificado, ressurreto e que está à destra
do Pai governando o mundo, ou o anticristo?
Até que ponto, igrejas preocupadas com
atividades sociais, de lazer, empresariais, mercadológicas, envoltas pelo
pragmatismo e a busca de resultados estatísticos e financeiros podem estar
comprometidas com Deus e Sua palavra, ao ponto em que ela transborde e seja
impossível não proclamá-la? Até que ponto as igrejas estão preocupadas em
pregar o arrependimento? E, assim, somente assim, reconhecendo-se nu e
miserável o homem poderá quedar-se submisso diante do Deus Todo-Poderoso, santo
e justo? Pois sem arrependimento, não houve novo-nascimento, e sem novo-nascimento
como será possível ver o reino dos céus? Até que ponto, o Evangelho estará
soterrado pelo humanismo? E se tornará irreconhecível como a mensagem do Deus
Vivo? Até que ponto, continuaremos assentados confortavelmente em nossas
poltronas sem clamar, interceder e orar pelas almas escravizadas pelo pecado?
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