domingo, 31 de outubro de 2010

Guardando a Palavra

"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama.,." João 14.21


A prova de amor a Cristo não é uma profissão oral, apenas palavras bonitas, mas uma obediência viva. É isto que fica claro nos versos 15, 21 e 23 do capítulo 14 do Evangelho segundo João.
Muitas declarações de amor de namorados apaixonados tem sido levadas pelo vento, ou se transformado em ameaças de morte. O amor que devemos ter para com Jesus, e que Ele espera de nós, não é este tipo de amor, mas do tipo prático, constante, que pode ser visto em nossos atos e atitudes.
Parafraseando o verso 15: "Se me amais, com amor que seja inteligente e concreto, aceitareis e obedecereis as normas que tenho estabelecido para regular vossas atitudes internas e vossa conduta interna."
A passagem implica que, de certa perspectiva, o amor precede à obediência. Assim, o reconhecimento alegre e obediente da soberania de Cristo (e em consequência, a observação de seus preceitos) é prova de discipulado genuíno.
A advertência quanto ao perigo de um amor passageiro, ou melhor, falso, é bem forte nas palavras do próprio Senhor Jesus, em Mateus 7, verso 21: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus."
Muita gente confunde amar a Jesus, com: amar as coisas que Jesus nos dá! E outros, com o fato de ir a igreja e cumprir com as suas obrigações mínimas de membro de igreja. Há também outros, que confundem com o conhecimento que têm dos mandamentos do Senhor. (Porém isto não basta, é preciso guardá-los).
Cada um deve perguntar-se a si mesmo, se pessoalmente ama a Jesus, e analisar em que se baseia a sua resposta,
Rev. Jonas M. Cunha

domingo, 24 de outubro de 2010

Derrubando Muros

"E reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade. " Efésios 2.16


Jesus Cristo é o único elo que nos liga a Deus e aos homens. Por meio dele fomos reconciliados com Deus e por meio dele o muro que nos separa dos outros é quebrado para sermos uma só família, um só povo, uma só igreja.
A igreja de Cristo é multirracial e multicultural. Ela é universal, não no sentido de que todos serão salvos, mas no sentido de que a salvação alcança a todos os que crêem, tanto judeus como gentios.
A igreja é fruto da maior missão de paz da história. Aquilo que os poderosos deste mundo não conseguiram com a força da baioneta nem com o poder das bombas, Cristo conseguiu com o seu sangue. Em Cristo somos um.
Que privilégio bendito sermos a igreja do Deus vivo, a coluna e baluarte da verdade, o povo mais feliz do mundo, o povo resgatado pelo Senhor para ter comunhão com o Senhor e ser morada do Senhor!
A parede da separação foi derrubada. A inimizade foi removida e a paz foi feita pelo sangue de Cristo.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Cada Dia)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A ORAÇÃO DO SENHOR

"Senhor, ensina-nos a orar... ". Lucas 11.1

 
"A oração do Pai nosso é uma chave para todos os aspectos da vida". Ela deixa claro o que é ser um cristão.
Muitos oram sem saber por que? Outros trocam a oração por um pensamento silencioso (meditação transcendental). Talvez a maioria tenha desistido de orar!
O problema com a oração é a dificuldade que as pessoas têm com Deus. (Será que Ele existe? Será que Ele se importa comigo'' Será que Ele pode resolver o meu problema? Então, não oram!
A oração deve ser algo natural na vida do crente, constante, incessante, e de se esperar. O crente sabe que Deus é como Jesus é, por isto não há dificuldade em orar.
A oração é uma conversa com Deus. Valorizamos conversar com pessoas que nos amam, ou pessoas sábias, que respeitamos, e que estão prontas a nos ajudar. Deus nos diz coisas quando oramos, pois quando verbalizamos nossos problemas, o que queremos e porque queremos, pensamos em nossa vida e no problema em questão por meio de passagens e princípios da Palavra Escrita de Deus. Em nosso coração surgem certezas concretas sobre a perspectiva de Deus sobre nós e nossa oração - sobre Sua vontade para nós.
Deus nos criou para orar - é a atividade mais natural na qual podemos nos envolver. Mas orar também é algo que aprendemos. Orar é algo que você aprende a fazer, não lendo sobre oração, mas praticando-a.
A oração do Pai nosso nos é dada para direcionar e estimular constantemente. Orar de acordo com ela é a maneira certa de manter nossas orações dentro da vontade de Deus.
Você quer aprender a orar? Siga o padrão dado por Jesus.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Confissão de Pecado

Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós"
I João 1:8


O que é pecado?
Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou com qualquer transgressão desta lei (Tg 2.10; 4.17; 1 Jo 3.4) - Breve Catecismo
A Lei de Deus representa um Padrão Moral, regra de conduta. Portanto, tudo aquilo que fizermos que não esteja de acordo com a vontade de Deus é pecado.
Isto que dizer que quando fazemos aquilo que a Lei de Deus diz para não fazermos, nós pecamos, mas também pecamos quando deixamos de fazer aquilo que ela nos manda fazer.
Um exemplo do primeiro caso foi o pecado cometido por Adão e Eva, quando comeram do fruto que Deus os havia proibido de comer (Gn 2. 17,17). Um exemplo do segundo caso foi o que o profeta Jonas fez, quando fugiu para Tarsis, quando Deus o havia mandado para a cidade de Nínive (Jn 1.1-3).
A Bíblia ensina que todos nós somos pecadores. Todos nós falhamos e rompemos com Deus através de Adão, nosso representante. E todos nós sofremos as consequências do pecado e nos tornamos culpados. Todos os descendentes de Adão e Eva são pecadores por natureza (SI 51.5; Rm 3.10-12 e 23).
A Confissão de Fé diz: "Esta corrupção da natureza persiste, durante esta vida, naqueles que são regenerados; e embora seja ela perdoada e mortificada por Cristo, todavia tanto ela como os seus impulsos são real e propriamente pecado" (Rm 7.14, 17, 18,21-23).
Por este motivo, o crente vive em uma luta constante, desejando fazer a vontade de Deus, mas muitas vezes fazendo a vontade da carne (nossa natureza pecaminosa). Assim, é fundamental recorrermos à oração para confessarmos os nossos pecados e pedir perdão, para mantermos nossa comunhão com o nosso Pai celestial. O pecado nos torna infelizes, pois interrompe nossa comunhão com Deus, é por isso que ao percebermos que pecamos devemos imediatamente buscar o perdão do Senhor (1 Jo5.18).
Rev. Jonas M. Cunha

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Discípulo Anônimo

Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos ". João 8.31

Não importa se nasceu num lar cristão ou não, mas se nasceu da água e do Espírito (Jo 3.5). E pode viver numa cidade grande ou pequena no campo, sua habitação eterna é no céu (Jo 14.2).
Tanto faz se foi batizado por imersão ou aspersão, pois está sempre reunido em nome de Jesus com duas ou mais pessoas (Mt 18.20). Não é propriamente um líder, embora exerça algum cargo de liderança, mas é sempre um servo, porque faz questão de servir em vez de ser servido (Mt 20.27-28). Ele transforma o ambiente em que vive, como o sal e ilumina os corações dos que estão ao seu redor (Mt 5. 13 e 14).
Muitas vezes ele passa despercebido, afinal é anônimo. Há vezes em que ninguém o reconhece, pois seu desejo é que seu Mestre cresça e ele diminua (Jo 3. 29, 30). Mas, prestando bem atenção, ele pode ser encontrado dentro de um ônibus, trabalhando num escritório, dirigindo alguma empresa, ajudando numa favela, confortando doentes em algum hospital, cuidando de um orfanato ou alegrando velhinhos num asilo. Pode ser que esteja até mesmo em sua própria casa, curtindo sua família, sabendo, contudo que sua família não se restringe aos seus parentes consangüíneos. Ele reconhece que todo aquele que faz a vontade de Deus é também seu irmão (Mc 3.33-35).
Ele faz questão de tratar até mesmo um desconhecido com um carinho todo especial. As pessoas começam a amá-lo, porque ele, como seu Mestre, as ama primeiro (1 Jo 4.10). Sua marca registrada é o amor. E este não é só de palavras, mas de fato e em verdade. É isto que o torna diferente das outras pessoas (Jo 13.35; 1 Jo 3. 17,18).
Este discípulo é alguém muito ocupado, mas sempre tem tempo para os outros. Ele procura pagar o mal com o bem (1 Ts 5 15) e crê que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus (Rm 8.28). E ajuda aos necessitados, mas não conta para ninguém (Mt 6.2-4).
Ele não é assim porque tenha nascido deste jeito. No entanto a leitura da Bíblia e a aplicação de seus ensinamentos, foram paulatinamente moldando sua personalidade deixando-o semelhante ao seu Mestre (2 Co 5.17).
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)