sábado, 16 de agosto de 2014

Prática da Justiça

“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles...”

Mateus 6.1


“Hipócrita”: ator, aquele que finge ser alguém.
No texto de Mateus 6.1-17, Jesus condena a “religiosidade” externa.
Primeiramente é preciso deixar claro que devemos exercer nossa “justiça” diante dos homens. Deus não quer que vivamos isolados do mundo, pelo contrário (Mt 5.13-16). Jesus não está condenando esmolas, oração e jejum. O que está errado não é o ato em si, mas a motivação. Jesus adverte que quem agir assim não terá galardão (recompensa da parte de Deus). Humildade e não orgulho é a base da comunhão com Deus.
Dito isto, o Senhor dá 3 exemplos, situações de como praticar isto: 1º) “Quando deres esmola” (v.2) – em vez de ficar se gabando, deve-se ser discreto.
2º) “Quando orardes” (v.5) – não se destacar no meio de outras pessoas, para chamar atenção para si, mas ir para um lugar isolado, particular. Ele também diz para não ficar repetindo os pedidos, pensando que vai ser atendido se insistir. Deus já de nossas necessidades. Então, Ele dá um modelo de oração (sem repetições, mas com humildade e submissão).
3º) “Quando jejuardes” (v.16) – em vez de fazer cara de quem está jejuando, deve se lavar para que outros não percebam que você está jejuando.
Em terceiro lugar, vemos as consequências ou resultados de cada proceder, de acordo com sua motivação: a) Os que querem aparecer e chamar a atenção das pessoas: “já receberam a sua recompensa”- v. 2, 5 e 16. Já receberam o “aplauso” dos homens, por isto, não vão receber nada de Deus; b) Os que estão interessados em agradar a Deus: “o Pai, que vê em secreto, te recompensará”- v. 4, 6 e18. Estes vão receber o galardão (recompensa) de Deus (v.1).
A lição para nós é que Deus observa não só o que fazemos, a nossa ação (o exterior), mas também observa a nossa motivação, a intenção, (o interior). Ele vê o nosso coração e sabe quem de fato estamos querendo agradar, se a Ele, ou se a nós mesmos.
Você tem vivido para agradar a Deus, ou tem praticado atos apenas para ser elogiado e aplaudido pelos outros?
José no Egito se preocupou apenas em ser aprovado por Deus. Paulo diz que tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer), deve ser para glorificar a Deus. E em Romanos 12.1-2, diz que o nosso viver deve ser um culto constante a Deus.
Rev. Jonas M. Cunha