“Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de
serdes vistos por eles...”
Mateus 6.1
“Hipócrita”: ator, aquele que finge ser alguém.
No texto de Mateus 6.1-17, Jesus condena a “religiosidade” externa.
Primeiramente é preciso deixar claro que devemos exercer nossa “justiça” diante dos homens. Deus não
quer que vivamos isolados do mundo, pelo contrário (Mt 5.13-16). Jesus não está
condenando esmolas, oração e jejum. O que está errado não é o ato em si, mas a
motivação. Jesus adverte que quem agir assim não terá galardão (recompensa da
parte de Deus). Humildade e não orgulho é a base da comunhão com Deus.
Dito isto, o Senhor dá 3 exemplos, situações
de como praticar isto: 1º) “Quando deres
esmola” (v.2) – em vez de ficar se gabando, deve-se ser discreto.
2º) “Quando
orardes” (v.5) – não se destacar no meio de outras pessoas, para chamar
atenção para si, mas ir para um lugar isolado, particular. Ele também diz para
não ficar repetindo os pedidos, pensando que vai ser atendido se insistir. Deus
já de nossas necessidades. Então, Ele dá um modelo de oração (sem repetições,
mas com humildade e submissão).
3º) “Quando
jejuardes” (v.16) – em vez de fazer cara de quem está jejuando, deve se
lavar para que outros não percebam que você está jejuando.
Em terceiro lugar, vemos as consequências ou
resultados de cada proceder, de acordo com sua motivação: a) Os que querem
aparecer e chamar a atenção das pessoas: “já receberam a sua recompensa”- v. 2,
5 e 16. Já receberam o “aplauso” dos homens, por isto, não vão receber nada de
Deus; b) Os que estão interessados em agradar a Deus: “o Pai, que vê em
secreto, te recompensará”- v. 4, 6 e18. Estes vão receber o galardão
(recompensa) de Deus (v.1).
A lição para nós é que Deus observa não só o que fazemos, a nossa
ação (o exterior), mas também observa a nossa motivação, a intenção, (o
interior). Ele vê o nosso coração e sabe quem de fato estamos querendo
agradar, se a Ele, ou se a nós mesmos.
Você tem vivido para agradar a Deus, ou tem praticado atos apenas para
ser elogiado e aplaudido pelos outros?
José no Egito se preocupou apenas em ser aprovado por Deus. Paulo diz
que tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer), deve ser para glorificar a Deus.
E em Romanos 12.1-2, diz que o nosso viver deve ser um culto constante a Deus.
Rev.
Jonas M. Cunha