segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

“9º aniversário da igreja”

“Com efeito, grandes cousas fez o SENHOR por nós por isso, estamos alegres.” Salmo 126.3

No dia 23 de fevereiro de 2002, às 18 horas, no templo recém construído, na Av. Amazonas nº 1235 – Cohab II, Carapicuíba; reuni-se a comissão especial do Presbitério de Pinheiros, nomeada para a organização da III Igreja Presbiteriana de Carapicuíba, presidida pelo Rev. Arival Dias Casimiro, e com a presença do presidente do Presbitério, o presb. Vagner Antonio Sanaoite.
A igreja é organizada com 33 membros professos e 10 membros não comungantes, transferidos da Igreja Presbiteriana de Pinheiros, e com um Conselho formado por três presbíteros: Job Paulo de Oliveira, Gentil Reis Bragança e Paulo César de Assis, e uma Junta Diaconal formada por três diáconos: Antonio Monteiro de Carvalho Filho, Parajara Martins Raiol e Afonso Coelho de Miranda, que são eleitos neste culto de organização.
Neste culto, também, o Rev. Samuel Almeida Rios foi empossado como pastor efetivo da nova igreja por um período de dois anos., e o então Bacharel Jonatas Alessandro Moreira (filho da comunidade) ordenado como ministro do Evangelho..
“Encerrando o culto o Rev. Arival Dias Casimiro declara organizada a III Igreja Presbiteriana de Carapicuíba, tudo conforme os princípios da Igreja Presbiteriana do Brasil. Encerrado o culto, às 21h30min, a Comissão volta a reunir-se a aprova todos os seus atos transcritos nesta Ata e na da Assembléia Geral de Organização da III Igreja Presbiteriana de Carapicuíba”.
Este é um pequeno resumo da ata de organização de nossa igreja. Louvemos a Deus por esta data, e por tudo que Ele tem feito no decorrer dos anos. E peçamos Sua graça para continuar cumprindo com o propósito pelo qual Ele, na Sua soberania, plantou esta igreja neste lugar.
“Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão”. (Salmo 67.7)
Rev. Jonas M. Cunha

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“Oração do Pai nosso”

“Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu.” Mateus 6.10



Bíblia se refere à vontade de Deus em dois sentidos: Decreto de Deus, ou plano eterno (Is 46.10), e Vontade Revelada, expressa em sua lei, revelada por Deus por meio da Escritura (2 Pe 1.16-21). (É a este sentido que a oração se refere). A Palavra de Deus afirma a permanência da lei moral de Deus para os crentes na nova aliança em Cristo (Mt 5.17-20), embora as leis cerimoniais e judiciais do A.T. tenham sido abolidas em Cristo.
Embora sendo insuficiente para salvar os homens, a lei moral após a queda é dada aos homens como o objetivo de tomar consciência da santidade de Deus; da sua grave situação de pecado; de sua incapacidade de cumprir perfeitamente a lei para serem salvos; e, para tomarem consciência da verdadeira regra de vida pela qual os verdadeiros filhos de Deus devem viver.
Na 3ª petição, Jesus ensina os discípulos a orar ao Pai para que, pela Sua graça, torne-os capazes e desejosos de conhecer a Sua vontade, de obedecer e se submeter a ela em tudo, como fazem os anjos no céu. Também os alerta a reconhecer sua inteira incapacidade e indisposição de por si mesmos conhecer e fazer a vontade de Deus.
Portanto, é uma petição ardente para que a vontade do Pai seja obedecida de maneira completa e imediata, como fazem constantemente os habitantes do céu. Nela, a 2ª frase explica e interpreta a 1ª, pois o reino de Deus não virá plenamente até que os filhos de Deus façam Sua vontade na terra, como é feita no céu. Trata-se de uma oração por fé verdadeira, uma fé que acredita que Deus tem uma vontade compreensível, boa e importante para Seus filhos (Sl 143.10).
Não precisamos fazer magias, astrologias, contatos com os mortos, búzios e outras coisas para “descobrir” a vontade de Deus. O crente serve a um Pai que diz qual a Sua vontade para com Seus filhos. Sua vontade é claramente revelada – Sl 119.105
A vontade dEle é boa (Rm 12.2), por isto, viver para cumprir os mandamentos do Pai deve ser a coisa mais importante na vida dos discípulos de Jesus.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

“Ano Bom!”

“Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.” Gênesis 1.31

Todos os anos, no 1º dia de janeiro, eu começo uma nova leitura bíblica, sempre em Gênesis capítulo 1. A.W. Tozer escreveu: “Cada Ano Novo é um oceano não mapeado e desconhecido. Navio algum jamais navegou por ele antes”.
Eu sempre começo o ano com boas expectativas. Lendo o relato da Criação, fico maravilhado como as coisas era diferentes daquilo que encontro a cada ano: [tudo] era muito bom! E por um único motivo: tudo funcionava como Deus tinha planejado. Não dá para esperar boas coisas, sem observar a vontade de Deus, vivendo fora de seus planos.
Por isso, junto com as expectativas de um ano bom, renovo a cada ano o compromisso de fazer de fazer da Palavra de Deus minha bússola para singrar por esse “oceano não mapeado e desconhecido”.
Isso tem me isentado de enfrentar mares bravios e ventos contrários; vez ou outra, fico muito assustado. Mas invariavelmente, quando chega a bonança, constato que o tempo todo Ele esteve comigo. E isso faz aumentar minha pequena fé e a confiança para cada vez mais entregar-me aos cuidados de Deus.
Nas tempestades, não precisamos lançar âncoras em nossos recursos e capacidades. Mas confiar o timão do nosso barquinho a Jesus. Como diz um cântico de crianças: “Com Cristo no barco, tudo vai muito bem!”
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Cada Dia com Deus da Igreja Evangélica Holiness)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

“Oração do Pai Nosso”

“Venha o teu reino.” Mateus 6.10
Na segunda petição, Jesus ensina seus discípulos a orar pelo estabelecimento gradual e definitivo do reino do Pai.
É uma petição na qual o Senhor, implicitamente, também nos ensina a orar pela igreja, expressão histórica e visual do reino de Deus, e pela sua 2ª vinda, já que pe por intermédio dela que o reino será estabelecido definitivamente.
O termo “reino” se refere a um rei em posição de autoridade suprema que governa e exerce sua autoridade real sobre um domínio ou território. No A.T., Deus é com freqüência apresentado como o “rei do universo”, o que significa que todo o cosmos faz parte de seu domínio. A partir da queda, um reino dependente, mas rebelde e parasita, passou a existir dentro do reino cósmico de Deus (pois não pode existir independente do reino de Deus).
No N.T. a expressão “reino de Deus” adquiri nova abrangência na figura de Jesus e passa a indicar uma realidade presente, espiritual, abrangente,orgânica e escatológica (algo que se estabelecerá plenamente no futuro).
O significado da petição:
a) Para que o reino parasita de Satanás e todos os males que ele tem produzido no mundo sejam destruídos (o reino de Deus é o domínio da graça, onde o dano que nos foi causado pelo pecado é consertado);
b) Uma oração pela propagação do evangelho - não basta apenas pedir pela vinda do reino, é preciso pregar o evangelho. Trata-se de uma oração por missões (percebe-se também uma petição amorosa em prol da igreja de Cristo, para que seja santa, imaculada, fiel no estudo e meditação da Palavra, comprometida com a oração, zelosa na administração dos sacramentos e no culto)
Devemos lutar para que os valores do reino sejam colocados em prática em nosso mundo e para que as mazelas provocadas pela queda sejam minimizadas por intermédio da ação da igreja como agência do Reino. Você deve ter anseio cada vez mais intenso pelo reino de Deus!
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

“Novo Ano”

“O SENHOR é a  força do seu povo, o refúgio salvador do seu ungido.”  Salmo 28.8
Não sei em que condições você se encontra nem como está o seu relacionamento com Deus, mas quero lhe dizer que meu desejo para este novo ano é que você viva um relacionamento profundo com o Senhor. Que você experiente seu auxílio e a resposta às suas orações, e que cante músicas para agradecer tudo o que ele faz por você, conforme lemos no texto de hoje.
O salmista também afirma que Deus cuida de seus filhos e os guia como pastor. Isso faz lembrar o Salmo 23: “O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta” (v 1). O grande e único Deus é o meu pastor! Não há nada e ninguém maior do que Deus, e é dele que precisamos para o novo ano. Que nossa confiança esteja sempre depositada nele.
Davi, autor destes dois salmos, cuidou das ovelhas de sua família antes de ser ungido rei sobre Israel. Ele sabia muito bem o que isto exigia – atenção, proteção, provisão. Nos textos aqui citados, porém, ele é uma simples ovelha sob o cuidado do Grande Pastor. Debaixo desta proteção, as ovelhas não sentem falta de nada. Parece impossível, pois aos nossos olhos sempre nos falta alguma coisa. Porém, quando confiamos em Deus, ele supre tudo o que for necessário para nossa sobrevivência, assim como faz o pastor com suas ovelhas.
Que neste novo ano você experimente Deus de fato e não só “de ouvir falar” pelas experiências dos outros; tenha intimidade com o Pai e conheça Cristo, o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas. Que você veja, dia após dia, as maravilhas que Deus opera em sua vida e na dos outros, Não corra atrás de ilusões ou falsos deuses que apenas servem para desviar a sua atenção do Deus verdadeiro. Entregue tudo a ele e siga seus ensinos registrados em sua Palavra, a Bíblia. Experimente como a sua vida será diferente se Deus estiver no comando; ouça a voz do Senhor e obedeça ao que ele mandar. Fazendo isso, este ano tem tudo para ser muito bom.
(Extraído de Pão Diário)
Rev. Jonas M. Cunha

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

“Pai nosso”

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso...” Mateus 6.9


A oração do Pai nosso é feita em termos familiares: Jesus nos ensina a invocar Deus como nosso Pai, do mesmo modo que ele fez – Mateus 26.36-42; João 17.1-26. A questão é que Jesus era Filho de Deus por natureza, a 2ª pessoa da Trindade, nós porém, somos criaturas de Deus. Que direito temos de chamar Deus de “pai”?
O ponto de Jesus, não é que todos os homens são filhos de Deus por natureza, mas que seus discípulos foram adotados na família de Deus, pela graça – João 1.12. Paulo diz que este é o propósito da encarnação – Gálatas 4.4,5. Portanto, orar a Deus como Pai é só para cristãos.
Em outros textos, Jesus destacou que seus discípulos deveriam orar em seu nome e por meio dele – isto é, olhando para ele como o único caminho ao Pai (João 14.6, 13; 15.16; 16. 23-26).
Somente aqueles que olham para Jesus como Mediador e como aquele que tomou sobre si os nossos pecados e se chegam a deus por intermédio dele têm o direito de, como filhos, falar com Deus.
Implicações da graciosa paternidade de Deus:
1- Como filhos adotados de Deus, somos amados tanto quanto aquele a quem Deus chamou seu “Filho Amado” – Mt 3.17. Ele nunca se esquecerá de nós, mesmo quando agimos com rebeldia. Ele está sempre mais pronto para ouvir do que nós de orar. Reconhecer a amável paternidade de Deus nos dá confiança para orar mais, por todos os aspectos de nossa vida.
2- Somo herdeiros de Deus. Os cristãos são co-herdeiros com Cristo da glória de Deus (Rm 8.17). Somos muito mais ricos e privilegiados que qualquer monarca ou milionário.
3- Temos o Espírito de Deus em nós. Além da restauração do relacionamento com Deus, acontece uma mudança de direção e desejo, de aparência e atitude, o que a Escritura chama de regeneração ou novo nascimento (Jo 3.6). Ele nos prontifica a clamar, como expressão de um novo instinto espiritual (Gl 4.6). E ele nos ajuda e intercede por nós (Rm 8.26).
4- Devemos honrar nosso Pai – devemos obedecê-lo e fazer sua vontade.
5- Amar nosso irmãos – cuidado e oração constante por eles – “Pai nosso; dá-nos... etc”
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

NOVO ANO, NOVO MOMENTO

“Sucedeu, depois da morte de Moises, servo do SENHOR, que este falou a Josué... dispõe-te, agora...” Josué 1.1.-2

Um novo ano é um novo momento em nossas vidas, que representa também novos desafios e oportunidades.
O texto acima nos informa que Moisés havia morrido. Deus, então, chama Josué para assumir a liderança e conduzir o povo à “terra prometida”.
Incerteza e ansiedade devem ter invadido o coração de Josué, afinal substituir o grande Moisés não era para qualquer um, nem lidar com aquele povo, numeroso e teimoso, além do que estariam entrando em território ocupado por inimigos. O que os aguardaria? O que encontrariam pela frente? Como venceriam aqueles povos?
No início deste novo ano talvez haja muitas dúvidas e incertezas em seu coração também! Como aconteceu com Josué, você tem um novo momento em sua vida, com novas oportunidades e desafios. Não sabemos exatamente o que está para acontecer.
Mas sabemos que, como crentes, regenerados por Deus, somos convocados a resgatar almas sob o poder do reino das trevas e trazê-las para o reino de luz, “reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1.13,14). Como Seus filhos somos desafiados a uma vida de santidade e testemunho no meio de um mundo de pecado e corrupção – “filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Filipenses 2.15). Como conhecedores da Sua Graça e Sua vontade somos chamados a viver uma vida que honre e glorifique ao nosso Senhor – “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31).
O mesmo SENHOR que prometeu a Josué a Sua companhia para capacitá-lo, promete estar conosco também – “como fui com Moisés, assim serei contigo...”(Josué 1.5).
Rev. Jonas M. Cunha