segunda-feira, 5 de junho de 2017

CONSELHOS PARA UMA LEITURA BÍBLICA ADEQUADA

Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e, luz para os meus caminhos”. (Salmo 119.105)


A Bíblia Sagrada é um livro maravilhoso. É o livro mais vendido no mundo e, para nós cristãos, é a regra de fé e prática. Aqueles que já tiveram a oportunidade de degustar um pouco dos ensinos bíblicos nunca mais serão as mesmas pessoas, pois a Bíblia é viva e o poder da Palavra de Deus é transformador. O famoso evangelista Billy Graham disse algo interessante sobre a Bíblia, ele disse que “a Bíblia é mais atual do que o jornal que irá circular amanhã”. E ele tem razão. Mesmo depois de centenas de anos os escritos são atuais. Porém, mesmo com todas estas características positivas, não podemos negar que a Bíblia não é um livro tão fácil de ser lido e que a sua leitura deve ser cuidadosa para que não seja distorcida. Pensando nisso, listei os cinco principais erros que muitas pessoas cometem ao ler a Bíblia. Evitar esses erros vai ajudar qualquer leitor apaixonado pela Palavra de Deus a extrair dela o seu real significado, que é o desejo de Deus para o leitor de Sua Palavra.
Ler a Bíblia abrindo-a aleatoriamente. Não é difícil encontrar pessoas que praticam esse tipo de leitura. Entendem que dessa forma Deus irá falar misteriosamente. Essa é uma das piores formas de ler a Bíblia, pois não se têm um estudo sistemático que busque entender os contextos, as sequências, os fatos e outras informações importantes para compreensão de um texto corretamente em seu sentido. Geralmente quem lê a Bíblia dessa forma não sabe nada de Bíblia.
Ler a Bíblia sem ler os contextos. Todo texto tem um contexto, que é o que vem antes e o que vem depois daquele texto. Muitos leem a Bíblia por pedaços. Ou seja, hoje leem um capítulo de Salmos, amanhã leem um capítulo em Gênesis, depois leem Apocalipse, etc. Esse tipo de leitura prejudica em muito o entendimento correto do que Deus quis comunicar na Bíblia. É muito importante que as leituras sejam feitas englobando todo o contexto. Textos lidos fora de seus contextos podem tomar sentidos diferentes e totalmente contrários ao que realmente significam.
Ler a Bíblia sem um dicionário por perto. Muitos leem a Bíblia e não entendem bem o sentido de algumas passagens, pois não checam um dicionário quando se deparam com uma palavra desconhecida. Dessa forma, perdem o ensino daquele texto e acabam também não compreendendo versos próximos que dependem daquele. Ter um dicionário é muito importante para quem quer ler e entender a Bíblia. Não pesquisar os significados de palavras desconhecidas torna a leitura pobre e fraca.
Ler a Bíblia com atenção. A leitura e o estudo são atos que exigem atenção. Eu gosto de comparar um bom leitor da Bíblia a um cirurgião. Será que um cirurgião operando um paciente faz bem em colocar uma tevê na sala da cirurgia e, enquanto opera um coração, assiste também seu programa favorito? Não dá, não é verdade?! Assim como uma cirurgia requer atenção exclusiva do cirurgião, o leitor da Bíblia também deve dar atenção exclusiva a esse encontro com o texto sagrado.
Ler a Bíblia sem regularidade. Quem deseja “dominar” o texto bíblico também precisa aprender a ter regularidade. Isso quer dizer que é importante que haja o contato com a Palavra de Deus por mais tempo e não somente alguns poucos minutos por semana.

OUVE, IGREJA DE DEUS! “SHEMÁ”

Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”.



Vejamos alguns princípios concretos que nos ordena o Senhor, conforme Deuteronômio 6:4-9.
1º princípio: A Palavra do Senhor deve estar sempre no coração (v.6). A Palavra de Deus deve ser centralizada na nossa vida, como o essencial, o primordial, a partir desse princípio lutaremos para torná-la realidade em nossa família.
2º princípio: Também falarás dela assentado na tua casa (v.7). Essa palavra deve ser ensinada, em casa, pode ser através do culto doméstico, pode ser, também, de modelos claros de que há o verdadeiro temor do Senhor na casa.
3º princípio: Também falarás dela andando pelo caminho (v.7) – Um claro exemplo do que é Evangelização, que é, na verdade, um estilo de vida, onde o verdadeiro temor do Senhor está sempre presente, o tempo todo devemos propagar a nossa fé, os nossos valores fundamentais, em tudo o que fizermos.
4º princípio: Também falarás dela ao deitar-te e ao levantar-te (v.7) – Maneira prática, viver intensamente a Palavra, compreendendo que pais são os principais modelos para os filhos. Destaca-se a importância da santificação diária dos pais, para nortear a vida dos filhos pelo exemplo de vida.
5º princípio: Também as atarás por sinal nas tuas mãos – sinal de um principio que norteia a prática diária, há um fundamento que devemos seguir que deve ser colocado em nossas mãos paa jamais esquecermos.
6-º princípio: ...e te serão por testeiras entre os teus olhos. De acordo ainda com o versículo 8. Testeiras não é a testa e sim o orifício que fica entre os olhos. O cristão deve ser um visionário do Reino de Deus! Então, se a Palavra ocupar em primeiro plano a sua visão, ela filtrará qualquer outra coisa que você vier olhar, seja imoral ou não. Tudo será filtrado pela Palavra de Deus. É uma forma tremenda de Deus ensinar aos seus filhos a pureza dos olhos. 
E por ultimo, vem o 7º princípio: Também as escreverás nos umbrais da tua casa e nas tuas portas. Ser um verdadeiro servo do Senhor Jesus! da nossa casa tem um sentido extraordinário. Eu sempre pergunto aos membros da minha igreja "quem são as pessoas" que verdadeiramente sabem se eles são crentes sinceros ou não. A resposta é unânime: “OS VIZINHOS”. São os nossos visinhos que conhecem o nosso vocabulário, que ouvem os estilos de músicas que se toca em nossos lares ou que tonalidade de voz nos dirigimos uns aos outros no relacionamento familiar. São eles que irão dar glória ao Senhor por nós ou não.

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA E AS REDES SOCIAIS!


contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” (Salmo 78.4)





A família é o Projeto de Deus para desenvolvimento do homem em sociedade. Primeira instituição criada por Deus, com o propósito, do cumprimento do palno divino para o homem.  A Bíblia declara em Gênesis que na criação, Deus achou muito bom tudo o que havia criado (Gn 1.31), apenas uma coisa não recebeu a aprovação do Divino Criador: a solidão do primeiro homem (Gn 2.18). A família  formada por homem (varão), mulher (varoa) e filhos, tem a capacidade de suprir as necessidades físicas e espirituais do indivíduo. É através dela que a criança começara a se enxergar como um ser social, tendo o seu caráter formado através da observação do comportamento e do ensinamento dado por seus pais.
Ensinar exige paciência e dedicação. Mas como ensinar se muitos pais gastam horas de seu tempo livre nas redes sociais? E o que é pior, para conseguirem tempo livre, pois a criança exige a atenção dos pais, apresentam o mundo virtual para ela, transformando assim a internet numa “babá eletrônica”. Atualmente as crianças são apresentadas cada vez mais cedo ao mundo virtual. Pais e filhos não podem se distanciar no convívio, pois conviver vai muito além de apenas morar na mesma casa. Conviver é viver junto, trocar experiências, dialogar, ensinar, compartilhar sentimentos. Mas como fazer isto se todos estão conectados individualmente em seu mundo virtual? Juntos na mesma casa, mas separados pela internet.
Os pais têm a obrigação perante Deus de ensinar “aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez.” (Sl 78.4). O ensinamento cristão e bíblico deve ser dado em casa, a igreja e as classes infantis de Escola Bíblica Dominical apenas complementam o ensino oferecido em casa. Não podem delegar para as professoras do departamento infantil uma função que é sua. Devem instruir “o menino no caminho em que deve andar.” (Pv 22.6)
As redes sociais não podem ser o refúgio para o estresse do dia a dia, pois este é o papel da família. É nela que devemos buscar a tranquilidade para enfrentar um mundo cada vez mais agitado. É nela que nos alegramos e choramos, enfim, amadurecemos como indivíduos. Reuniões em família não devem jamais ser trocadas pelo bate papo virtual. Os relacionamentos virtuais não podem prejudicar a união do casal, pois esta é maior união que um ser humano pode ter com outro. A Bíblia nos diz que marido e esposa são uma só carne (Gn 2.24), ou seja, duas vidas se tornam uma. No casamento não existe “meus problemas” e “seus problemas”, mas “nossos problemas”, as alegrias e tristezas devem ser compartilhadas.
Devemos compartilhar nossas intimidades com quem escolhemos passar o restante da vida ao nosso lado, e não com pessoas que nem sabemos se a foto apresentada como sendo sua condiz com a realidade. Existem pessoas que fazem tudo para conseguir o maior número de “curtidas” e se esquecem de que há momentos que pertencem somente a família.É obvio que como seres sociais que somos nosso convívio não fica restrito somente a família, mas ela deve ser o núcleo de nossa vida social. 

A MISSÃO DE SER MÃE

“Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, 
e amor, e santificação, com bom senso.” (I Tm 2.15)



Talvez um dos papéis mais preponderantes da mulher destacado na bíblia, seja o de mãe, embora todos os papéis sejam igualmente reconhecidos. Esse papel de mãe era tão importante nos tempos bíblicos que a esterilidade feminina chegava a ser considerada uma maldição divina, porquanto furtava a mulher de uma de suas funções mais importante na vida. Há casos destacados com especialidade como o de Sara( Gn 17:15), Raquel (Gn30), e Ana (I Sm 1:2). R. C.
Muitas noites acordadas, cansaços físicos, renúncias, ingratidões, uma tarefa difícil, árdua.
Porém, é extremamente gratificante para a mãe ver o filho que ela amamentou crescido, criado, formado, bem encaminhado na vida.
É honroso para a mãe ver em seus filhos suas próprias virtudes. É alentador para a mãe ser reconhecida por seus filhos como aquela que esteve ao seu lado nos momentos mais difíceis, educando, corrigindo, formando, protegendo, consolando, animando.
Todo e qualquer investimento, afim de que seja próspero tem que ter uma boa mão de que o cuida. Assim é a mãe, para que seu filho seja prospero durante sua vida.
As Ás várias funções da Mãe: G Gerar (conceber). Alimentar. Consolar. Dar amor. Proteção. Educar. (ensinar, edificar, exortar, corrigir, repreender). “ Ensina a criança no caminho que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele” Pv 22:6 “ Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste. E que desde a infância sabes as sagrada letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Jesus Cristo.” II Tm 3:14,15.                                                                                                                                     Universidade da Bíblia.

PILARES DA FAMÍLIA – adaptado por Jonatas A. Moreira

“Se o SENHOR não edificar a casa em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127.1)



1 º Pilar: Jesus (Mateus 7.24-27) “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína”.
Nesse texto aprendemos que se a casa (família) a qual o fundamento (base) não é Jesus, fica sujeito a todo tipo de ruína e destruição.
2º Pilar: Obediência e Temência ( Salmos128:1-4): Nesse Salmo observamos alguns dos benefícios que traz bem-aventurança à famíliaque teme e obedece ao Senhor.
- Prosperidade no lar (Versículo 2).
- Felicidade da família (v.2).
- Tudo irá bem (v.3) : esse versículo é uma promessa importante sobre os desígnios da família que obedece os princípios estabelecidos por Deus para a família!
 - Benção de Deus (v.4):   Deus promete nessa passagem dias prolongados e paz dentro do lar. Isso não é maravilhoso?
3º Pilar : Educação Espiritual ( Provérbios 22:6): “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”.
Muitas vezes, educamos nossas crianças em áreas específicas, tais como: psicológica, emocional, intelectual e moral. Mas, devemos entender a prioridade na vida cristã de ensina-las na vida espiritual. E esse papel cabe as pais, pois são modelos dados por Deus para  uma vida de oração, leitura da palavra de Deus. Há uma promessa em Provérbios 22 que a criança jamais esquecerá o ensino dos seus pais. Ensinar é andar junto. Não adianta falar para os filhos fazerem aquilo que nós pais não fazemos.
4 º Pilar : União ( Salmos 133:1): "Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” A união espiritual nos abençoa poderosamente fazendo do lar uma bênção.
5 º Pilar : Amor ( 1 Coríntios 13): - Amor não é sentimento. é decisão e mandamento. Vejamos o que a palavra diz em 1 Coríntios 13: -  "Quem ama" não trata mal (v.4). - Não se irrita e não suspeita mal (v.5). - Não é injusto, mas é sempre verdadeiro ( v.6). -Tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (v.7).                  
A FAMÍLIA É UMA BENÇÃO DE DEUS!

terça-feira, 2 de maio de 2017

A FÉ NÃO É DE TODOS – Autor. A. D. C

“Porque a fé não é de todos” (2Ts 3.2)


A Bíblia revela o que precisamos saber e não o que queremos ou desejamos. Há certas verdades que são totalmente contrárias aos nossos desejos. Agostinho disse com muita propriedade: “Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo”.
A meditação de hoje é sobre a palavra: “porque a fé não é de todos”.
Primeiro, o presente: “a fé”. A fé é o meio ou o instrumento pelo qual uma pessoa é salva. Ela é produzida pelo Espírito Santo no coração daquele que ouve o evangelho.
A fé é presente que Deus dá individualmente. Ela envolve a mente, o coração e a vontade. A fé nos justifica diante de Deus e nos une a Cristo. A fé verdadeira é ativa e atua pelo amor. Ela é viva e produz frutos.
Segundo, os agraciados: “não é de todos”. A fé pertence aos eleitos de Deus. Paulo sabia que o seu ministério de pregação tinha um propósito: “promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade”.
Ele estava disposto a suportar todo tipo de sofrimento, contato que os eleitos obtenham a salvação pela fé em Cristo. Zinzendorf disse: “Estou destinado a proclamar a mensagem, sem importar-me com as consequências pessoais que me sobrevirão”.
Terceiro, o dever: orar e pregar a todos. A fé não é de todos e não sabemos quem são os eleitos que irão recebe-la. Temos que orar e pregar a todos, esperando que Deus faça a obra de conversão. Oswald Chambers disse: “A oração não nos qualifica para maiores obras; a oração é a maior obra. A oração é a batalha. Você luta em oração e as realidades acontecem. Que surpresa será descobrir, quando o véu for levantado, que almas foram ganhas por você, porque você tinha o hábito de receber suas ordens de Jesus Cristo”. Descanse nesta verdade bíblica, ore e pregue o evangelho. 

segunda-feira, 24 de abril de 2017

O PROBLEMA DOS JOGOS VIRTUAIS (Autor desconhecido)

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8.32).


Você é viciado em algum jogo? Jogos distraem, nos faz sentir um poucos motivados para viver, mas alguns jogos são prejudiciais à saúde humana e outros ao espírito de um humano. As armadilhas tem um objetivo, uma sentença de morte pra quem cai numa rede. Hoje vemos vários tipos de jogos, seja pelas redes sociais, de sites, até jogos de futebol ou de bichos. Conheça se você é uma presa de qualquer tipo de jogo, pois o laço pra você pode ter sido muito forte par que não consiga mais sair. Podemos dizer que tudo o que é demais faz mal. Hoje muitos jovens estão sendo perigosamente enlaçados pelo jogo chamado "baleia azul" onde eles fazem 50 tarefas perigosas e por fim levando ao suicídio. A Bíblia é a Palavra de Deus e os pais precisam mostrar as verdades existentes biblicamente mesmo que seja conflitoso, mas valerá a sua vida.
Dizer a verdade não é tão perigoso quanto ficar calado e o perigo tirar alguém de você. A Palavra de Deus é a voz divina aos corações que hoje o wat zap não preenche alma, mas sim o Espírito de Deus.
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Quando deixamos de mostrar a verdade a alguém somos enlaçados por perigos desta vida, por jogos, por mentiras. É preciso acreditar  que seremos capazes de falar a verdade quando vivemos a verdade. Jogar não pode ser um vício, mas o que ocupa as nossas almas são a presença de Deus Pai, o Filho e o Espírito Santo de Deus.
Ir para a igreja adorar a Deus consegue fazer muito mais por nós do que o que podemos fazer. Ter discernimento espiritual para vencermos as paixões deste mundo é primordial a todos nós e hoje em dia muitos joguinhos estão realmente atrasando a vida espiritual de muitos jovens pelo mundo inteiro. Alguns jovens estão morrendo por isto esta mensagem tem de ser de despertamento para muitos para que procurem fielmente conhecer a verdade e esta verdade só há através do conhecimento de Jesus Cristo o Filho de Deus.
Que nada neste mundo substitua nosso amor a Jesus Cristo, o Filho de Deus. Deus é Rei e nos trouxe um Salvador para que pensemos NEle 24 horas e não em joguinhos mundanos e perigosos. Aqui no Brasil apareceu uma onda de jogos onde muitos param nos domingos e nas quartas só para ver jogos de futebol, outros jovens se acabam em jogos de celulares. Não fique surpreso quando Jesus voltar porque será numa hora em que menos esperamos e quem ficar só vai se lamentar por não estar preparado, por não ter a candeia acesa.Esta mensagem reflito sobre jogos pois prendem, enlaçam, como se quisessem nos matar por vingança de algo, por causa de algo. O mundo conta com jogos virtuais para prender muita gente e haja alguns afirmando ganhar dinheiro com eles. Sabemos que Jesus vai voltar e da grande realidade a ser confrontada com aqueles que dão suas vidas por um jogo e se esquecem de ir à igreja local para adorar ao Deus.

A importância da ressurreição de Cristo

Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1.13).



Da época dos profetas de antigamente até o Novo Testamento, a palavra de Deus fala da ressurreição do Cristo.  Com um relato completo da palavra inspirada de Deus, junto com a visão histórica que os homens escreveram, parece que seria impossível a humanidade negar a ressurreição do nosso Senhor.
As provas da morte de Cristo. Marcos 15:37 registra que Jesus clamou em alta voz e entregou o seu espírito. Continue lendo neste mesmo capítulo, e você reparará nos versículos 43 e 45 que José veio pedindo o corpo de Cristo. Também, verá que Pilatos se assegurou de que Cristo estava morto. João 19:31-34 relata que, por causa da preparação do sábado para os judeus, Pilatos fez com que quebrassem as pernas daqueles que foram crucificados, para que a morte viesse rapidamente. Contudo, quando chegaram em Jesus viram que ele já estava morto. Outra evidência é dada em relação a sua morte quando um soldado cortou o lado de Jesus com uma lança e saiu sangue e água. Homens estudiosos dizem que, quando se morre, há uma separação entre o sangue e a água nas veias conforme o sangue coagula ou engrossa.
As provas da ressurreição de Cristo. Sim, Cristo morreu. Eu te peço que leia cuidadosamente a história da morte, do sepultamento e da ressurreição do nosso Cristo como dado nos quatro relatos do evangelho: Mateus 27:22-66; 28:1-10; Marcos 15:16-45; 16:1-14; Lucas 23:21-56; 24:1-53; João 20:13. Também leia e considere 1 Coríntios 15. Tendo lido as referências acima, pode-se ver a prova da ressurreição. Queremos trazer alguns fatos novos, para que não esqueçamos como a ressurreição foi bem estabelecida. Em 1 Coríntios 15:4-8, aprendemos que ele se ressuscitou no terceiro dia. Ele foi visto por Cefas, pelos doze, por 500 irmãos de uma vez só, por Tiago, depois por todos os apóstolos. Por último ele foi visto por Paulo, como um nascido fora de época.
O propósito da ressurreição, aprendemos do escritor hebreu (Hebreus 5:8-9) que Cristo se tornou perfeito e se tornou autor da vida eterna. Através de um homem, o pecado entrou no mundo e por um homem uma saída foi aberta para todos os que seguiriam o autor da salvação (Romanos 5:19, 1 Coríntios 15:21). Aprendemos, também, que renovou a esperança dos apóstolos, como também nos dá esperança da ressurreição (1 Coríntios 15:22-23). 

Resumo
Como a ressurreição nos afeta? 
1. A Semente morreu e nos trouxe vida através da ressurreição (João 12:23-24; 1 Coríntios 15:35-38,42-43). 
2. Através da morte de Cristo, o Novo Testamento teve efeito (Hebreus 9:15-18). 
3. Através dos fatos da sua ressurreição a nossa fé é fortalecida (1 Coríntios 15:55-57, 1 Tessalonicenses 4:14-17). 
4. Assim, Cristo é grande para nós, não como um governante terrestre, mas como um governante espiritual nos oferecendo a redenção (Colossenses 1:14). 
A grandeza de Cristo foi mais de que uma vida, pois a sua grandeza verdadeiramente vem de poder dar a vida através da ressurreição. Um plano para redimir o homem é construído nestes fatos e devemos nos aproveitar disso enquanto vivemos. O plano é dado em Romanos 6:1-23: Deixamos morrer o velho homem, o sepultando com Cristo, voltando na novidade da vida para vivermos seguindo o Espírito para sermos os servos de Deus. 
A ressurreição de Cristo é importante!

RETRATOS DO PERDÃO DE DEUS! – ROBERT D. JONES

“Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. 
Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” (Salmo 103.11-12)






Sugerir uma definição fundamentada em verdades doutrinárias e texto-chave bíblicos é um meio proveitoso de examinar o perdão bíblico. Outro meio é olhar para os diversos retratos do perdão nas Escrituras. A Bíblia está cheia de metáforas marcantes e ilustrações tocantes que completam as percepções mais doutrinárias e analíticas. Elas acrescentam emoção e paixão ao nosso entendimento.
Consideremos sete retratos bíblicos. Começando por dois Salmos. No Salmo 103.11-12, lemos sobre a imensidão do perdão de Deus para com o Seu povo – mais alto que o céu e mais largo do que a Terra: “Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”.
Considere, também, as palavras de alívio que encontramos no Salmo 130.3-4: “Se observares, SENHOR, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam”.
Nenhum de nós poderia estar diante do Deus vivo se Ele imputasse os nossos pecados. Visto, porém, que Ele não o faz, e porque Ele já imputou nossos pecados em seu filho, podemos estar na Sua presença agora e no dia final.
O profeta Isaías, também, oferece várias ilustrações excelentes. Depois de expor a condição depravada de Israel, Isaías lança um convite gracioso: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”.
Isaías, também, registra o testemunho do rei Ezequias:
Em teu amor me guardaste da cova da destruição; lançaste para trás de ti todos os meus pecados” (Is 38.17)
 Quando meditamos nesses retratos e, nos diversos outros que revelam o enredo do amor de Deus revelado nas Escrituras, podemos compreender que a revelação do perdão de Deus ficam claras. Pois revelam que o nosso Deus é cheio de amor e misericórdia, e que revela o seu perdão, principalmente, na obra vicária de Cristo. Pois na Cruz, temos a nossa substituição, que foi pendurado na cruz e os carregou em nosso lugar. Naquele dia, Deus Pai procurou os nossos pecados, encontrou-os e ofereceu nosso Senhor Jesus para morrer em nosso lugar.

SEMEANDO COM LÁGRIMAS

Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, 
do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gálatas 6:7-8).




O que significa semear em lágrimas? Significa trabalhar por algo, pagar o preço, ainda que este preço envolva sofrimento. O processo da semeadura nos traz muitas lições, ninguém consegue semear nada pela manhã e colher a tarde, é preciso esperar a semente germinar e depois crescer para que então os frutos apareçam. Nós precisamos resgatar o aprendizado da paciência que a semeadura nos ensina, o ser humano se torna cada vez mais imediatista, só pensa no hoje, no agora, não quer esperar por nada, mas é preciso pensar e trabalhar pelo amanhã.
O horizonte que o servo de Deus contempla vai bem adiante da aposentadoria, o cristão que tem sabedoria olha para a eternidade e trabalha pacientemente para colher nela os frutos do que tem semeado agora: “Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima.” (Tiago 5:7-8)
Quando o salmista fala de levar a preciosa semente andando e chorando, ele esta fazendo referência as lutas que nos advêm ao longo da nossa caminhada cristã. Nós somos chamados a suportar as aflições e ao mesmo tempo semear boas obras, mas sabendo que tudo isto nos produzirá uma colheita abundante na glória de Deus:“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;” (II Corintios 4:17).
Algo maravilhoso que vemos na semeadura é que a colheita é tremendamente superior ao que se semeia, uma única semente geralmente produz várias espigas cheias. Semear na adversidade da vida cristã não é diferente, a aflição que temos enfrentado não se compara com a recompensa que nos está preparada: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.”(Romanos 8:18)
O que não podemos nos esquecer é que a justiça de Deus não permite que a lei da semeadura falhe jamais. Portanto, cada um de nós colherá exatamente conforme semeou. Se semearmos do fruto do Espírito colheremos vida eterna, mas se semearmos as obras da carne colheremos somente corrupção: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” (Gálatas 6:7-8).
Agora, uma certeza gloriosa que podemos ter é que, quando semeamos o fruto do Espírito até o fim, quando não abandonamos a nossa lavoura, a nossa colheita de alegria é infalível: “E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” (Gálatas 6:9).

Semeando na presença de Deus, mesmo com lágrimas, para por fim trazer com alegria os meus molhos.                                                                                                          
Sidone Gouveia

A VERDADEIRA FÉ

"Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11.6)



            No livro Super-heróis e a filosofia – verdade, justiça e o caminho socrático, há um capítulo de Tom Morris intitulado “Deus, o Diabo e Matt Murdock”. Ele aborda a questão da espiritualidade nas histórias em quadrinho. Ele faz uma observação pertinente: “Religiosidade não é o mesmo que fé. Mas às vezes não é fácil distinguir uma da outra. A religiosidade é superficial, a fé real é mais profunda. De um modo geral, a religiosidade é só uma questão de hábito. A fé é algo muito mais envolvente”. Ele critica a idéia segundo a qual os homens criaram a fé religiosa por causa de seus temores. Diz que a religiosidade pode ser um escapismo, muleta contra o mundo assustador. A superstição e a religiosidade superficial são apenas reação de pessoas temerosas, mas a verdadeira fé é mais que isto. Identificando a superstição com religiosidade superficial, ele diz: “A superstição é um esforço temeroso e desesperado de manipular a realidade para que se adapte às nossas necessidades”.
            O que é fé? Ele responde: “A fé autêntica é mais como uma rendição pessoal do ego e suas exigências a algo maior que o eu”. Esta resposta se ajusta a Bíblia! Os heróis da fé (Hb 11) abriram mão de projetos pessoais, de seu eu, para atender às exigências de Deus. Abraão deixou tudo para atender ao propósito de Deus para sua vida. Veja Moisés: “Por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa” (v. 26). A fé não é gerada pelo medo, mas é uma resposta a um chamado de Deus. Ela acaba com o medo. Volto a Morris: “Alguns dos melhores e mais extremos exemplos de heroísmo destemido em toda a história humana envolvem pessoas com uma fé religiosamente extraordinariamente forte. Considere os profetas, os apóstolos, os missionários e os fiéis leigos no decorrer dos séculos, que preferiram morrer a repudiar e abandonar sua crença”.
            Fé é compromisso. O evangelho tem sido mostrado como uma água com açúcar para que as pessoas se sintam bem. Isto explica porque há tanta desistência, gente que chega, é batizada e some. Não entendeu o evangelho. Jesus não pregou um refresco com pedrinha de gelo. Fez um chamado: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23).
            A fé é render-se a Deus, dedicar-se a ele, firmar votos, assumir um compromisso. É mais que esperar proteção e cumprir ritos para ver se a vida melhora. É achar-se dentro do propósito de Deus. É buscar a vontade de Deus e ajustar-se a ela. Na magia e na superstição tenta-se manipular forças para melhorar a vida. A fé verdadeira reconhece que não temos força suficiente para viver e precisamos da força de Deus para viver. Não para uso em nosso benefício, mas para a glória dele. A verdadeira fé entende que mais importante é que ele seja servido por nós. Que nossa vida o glorifique. A fé autêntica compreende que nos realizamos fazendo a vontade de Deus, honrando-o, promovendo seu reino. Nesta realização temos segurança, a vida tem mais cor, e as demais coisas perdem importância. Na religiosidade, o eu tenta dominar Deus e tirar vantagem. E se desanima quando não consegue vantagens. Na fé, a alegria está em servir a Deus.
            Você tem fé ou mera religiosidade?           
Isaltino Gomes Coelho Filho

UMA CONVICÇÃO DE UM CHAMADO PARA SERVIR – HENRY VAN TIL

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 1.9)



Existe um chamado (vocação) para o serviço. As doutrinas da criação, da providência e da redenção são básicas para a concepção bíblica da vocação cristã. A essência desse conceito é que a atividade cultural do homem, sua conquista da natureza é o culto a Deus (Rm. 12.1).
Quando voltamos ao princípio para entender essas questões, chegamos a conclusão de que fomos chamados para servir, para trabalhar. Esse senso de vocação é fruto da regeneração e restauração à comumhão com Deus. O teólogo reformado John Frame escreve: “O cristão procura trocar seus pneus para a glória de Deus, ao passo que o não cristão não o faz. Porém, esta é uma diferença que não pode ser captada numa fotografia. Ao trocarem pneus, um cristão e um não cristão podem se parecer muito um com o outro”.
Na epístola aos Efésios, Paulo traz relevantes contribuições para entendermos a doutrina da vocação. Ainda que tratando especificamente de dons utilizados no contexto eclesiástico e relacionado ao ensino da Palavra, Paulo fala de vocações distintas (Ef. 6.11). Isso quer dizer que não se poderia esperar que todos fossem pastores, ou apóstolos, ou profetas.
Mais adiante (Ef. 6.5-9), Paulo fala aos senhores e servos. Mais uma vez devemos esperar que todos seja senhores. Paulo não propõe “uma virada de mesa”, uma revolução para que os servos assumam o controle das relações de trabalho, mas uma mudança nas motivações do coração para que “sirvam como se estivessem servindo a Jesus”. E, aos senhores, Paulo apresenta a visão verdadeira e ampla de que somos igualmente servos de Cristo, e não podemos explorar ou humilhar nossos irmãos.
João Batista não incentiva os soldados a buscar libertação do seu chamado depois da conversão (Lc 3,14). A conversão não isenta uma mulher de seus deveres e rotinas como esposa e mãe. Paulo exorta todos a trabalharem com suas mãos e, a viverem de modo sóbrio em suas diversas vocações (1 Ts. 4.11-12; 2 Ts. 3.10-12).
Portanto, uma forma de refletir nosso Criador é sermos criativos exatamente no lugar onde estamos e com os talentos e dons que nos foram dados. Como diz Paulo: “Cada um permaneça na vocação em que foi chamado [...] Irmãos, cada um permaneça diante de Deus naquilo que foi chamado (1 Co. 7.20-24). Ao fazermos isso cumprimos nossa vocação divina de reformar e embelezar nossas várias atividades para a glória de Deus. João Calvino, por exemplo, falando das autoridades civis, visa a coloca-las  no seu devido lugar, declarando que a “autoridade civil é um chamado não somente santo e legal perante Deus, mas, também, o chamado mais sagrado e indiscutivelmente o mais honroso de todos os chamados da vida dos homens mortais (Institutas IV, 20,4).
Devemos concluir entendendo que somos servos dentro e fora da Igreja.

segunda-feira, 13 de março de 2017

CRISTIANISMO – TIAGO KNOX

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 1.9)


Durante toda a história o ser humano busca incansavelmente o conhecimento e a verdade, porém, todas as suas teorias e métodos o levam ao vazio e a dúvidas ainda maiores. "Só sei que nada sei" foi a conclusão óbvia de Sócrates após investigar e refletir sobre a realidade.
O homem caído é incapaz de chegar ao conhecimento da verdade por causa dos efeitos noéticos do pecado. Sua depravação não é apenas moral, antes de tudo é uma depravação intelectual. Sua mente está ofuscada e confundida pelo pecado que o corrompeu e afastou de Deus, o autor de todo conhecimento. A mente do homem não-regenerado está em escuridão, e seus pensamentos são inúteis: "Portanto, em nome do Senhor eu digo e insisto no seguinte: não vivam mais como os pagãos, pois os pensamentos deles não têm valor, e a mente deles está na escuridão. Eles não têm parte na vida que Deus dá porque são completamente ignorantes e teimosos." (Efésios 4:17-18)
O empirismo de Locke, o ceticismo de Hume, o estruturalismo de Derrida, o existencialismo de Kierkegaard, a fenomenologia de Husserl, as idéias de Marx, o racionalismo de Descartes, e tantos outros "ismos" que o homem produziu ao longo da história são frutos de sua confusão lógica e do seu distanciamento do Criador. O ser humano, por causa do pecado em sua mente, geralmente não consegue pensar de forma racional e lógica, e quando o faz, parte de premissas erradas, e isso o leva a conclusões igualmente erradas.
Somente por meio da regeneração operada pelo Espírito Santo, que dá vida e santifica a mente dos eleitos, eles podem conhecer a verdade, e essa verdade os liberta da ignorância e da rebelião contra o verdadeiro conhecimento. O Senhor Jesus Cristo disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14:6)
Ele é o LOGOS, o conhecimento, a razão, a lógica e a verdade. Nele, por Ele e para Ele todas as coisas foram criadas, e somente Ele pode resgatar o homem da tolice e confusão intelectual. Cristo é a verdade não apenas religiosa, mas também ética, moral, epistemológica, metafísica, científica, política, artística, filosófica e intelectual. Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. "... e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos." (Colossenses 2:2b-3). A Escritura ensina que para o homem começar a ter sabedoria é necessário temer a Deus. Sem esse temor, o homem é um completo ignorante, nem ao menos começou a ter qualquer tipo conhecimento verdadeiro. "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; têm bom entendimento todos os que cumprem os seus preceitos; o seu louvor subsiste para sempre." (Salmos 111:10). 

DIREÇÃO PARA A VIDA – PAIGE PATTERSON

Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, 
de toda a tua alma e de todo o teu entendimento(Mateus 22.37)


    Deus, em Sua graça, criou todos os homens e mulheres com o desejo de alcançar satisfação e felicidade. Eles foram criados de tal maneira que a satisfação e felicidade só podem resultar de uma relação adequada com o próprio Deus e, com os outros seres por Ele criados. Por essa razão o primeiro mandamento é amar o Senhor Deus com todo o seu coração, com toda a sua mente e sua alma, e o segundo mandamento é amar o próximo como a si mesmo.
                No entanto, Deus não nos abandonou para pescarmos sem propósito, num riacho de águas transbordantes de problemas humanos, buscando algum método para alimentar nossa alma. Pelo contrário, Ele providenciou três meios incríveis pelos quais todos os seres humanos podem ter acesso à verdade necessária para trazer alegria e satisfação verdadeiras, bem como direção para a vida.
                O primeiro deles é a “revelação bíblica”. Na Bíblia temos a mente de Deus. Na verdade, nem todos os livros do mundo poderiam conter o que está na mente de Deus, mas, Ele nos deu na Bíblia, pela intervenção milagrosa em forma de revelação, tudo quanto precisamos saber para termos a salvação e um sentido na vida, aqui e na eternidade.
                Em segundo lugar, Ele providenciou para que aqueles que chegam a Cristo pela fé, sejam regenerados e renovados no seu entendimento, de forma que as leis de Deus escritas na revelação bíblica fiquem permanentemente inscritas no coração dos verdadeiros crentes.
                Finalmente, Ele, também, nos deu, como parte dessa experiência salvífica, a habitação permanente do Espírito Santo. Como parte da Sua obra, o Espírito Santo traz à nossa mente todas as coisas que Deus nos disse e, nos leva a toda a verdade.
                Armados com a revelação bíblica, a regeneração e a habitação permanente do Espírito Santo, os autores afirmam que qualquer que seja a natureza do problema, a resposta oferecida pela Bíblia e o poder conferido por obra do Espírito Santo são suficientes para atender as necessidades da verdadeira felicidade e satisfação para homens e mulheres, na vida e na eternidade.
                A fé cristã é um programa de orientação espiritual que permita às pessoas a encontrar a direção de intimidade com Deus

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A ORAÇÃO DE NEEMIAS – BETTY BACON

Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias;
 e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.(Neemias 1.4)


               A reação de Neemias às tristes notícias da situação de Jerusalém foi orar (Ne 1.2-4). Observe que ele não tomou nenhuma atitude precipitada, nem desenvolveu estratégia de ação, antes de passar uns quatro meses em oração constante. Parece que a oração registrada no primeiro capítulo foi a última de uma longa série de súplicas (ver Ne 1.1 e Ne 2.1).
                Tanto o jejum de Neemias como o de Daniel expressavam sincera humilhação diante do Senhor e admissão que sem a misericórdia de Deus não podia haver perdão e restauração. Jejuar, também, demonstra o autocontrole que aparecia em outros aspectos do ministério de Neemias (Ne 1.4).
                O jejum no Antigo Oriente Médio, geralmente, era acompanhado do vestir de saco e assentar-se no chão. Era uma demonstração de humildade máxima diante de Deus e, uma confissão da dependência total da graça dÉle. Os ninivitas jejuaram, obrigaram os seus animais fazerem o mesmo, para provar que o arrependimento era sincero. Os judeus usavam a prática, também, para clamar pela misericórdia e perdão de Deus (Joel 1.13-14). Podia ser abstinência total de comida e água, ou apenas parcial. Presume-se que Daniel, já bem idoso, não suportaria jejum total. Por isso, “manjar desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me untei com óleo algum, até que passaram três semanas” (Daniel 10.3).
                No dia da expiação, era ordem divina “humilhar-se” ou “abaixar-se” em arrependimento diante do Senhor (Lv. 23.27 e 29). Adverte-se fortemente contra os abusos da prática. As expressões materiais externas sem as atitudes corretas atraíram a condenação de Jesus e dos profetas. O Jejum nunca podia ser de maneira de tentar manipular Deus ou os homens (Is 58.3-7; Lc 18.12).
                Deus concedeu a Neemias o privilégio de participar ativamente na resposta à sua oração. O Senhor ordenou aos discípulos: “A seara na verdade é grande, mas, os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. Logo após esse incentivo à oração, os mesmos discípulos foram enviados para pregar o Evangelho (Mt 9.37-10.1 cf. Lc 10.1-3).

                O exemplo de Neemias inspirou outros a orar, confessar e buscar a restauração da vida com Deus. Neemias derramava sua alma diante de Deus.  

domingo, 5 de fevereiro de 2017

ORAÇÃO – FRANCISCO LIMA

Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações 
e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade” (Hebreus 5.7)


        Clemente de Alexandria dizia que orar é conversar com Deus. O crente conversa com Deus através da oração. Nós derramamos os nossos sentimentos diante de quem tudo pode. Confessamos nossos pecados, pedimos bênçãos para nossas vidas, agradecemos pelas bênçãos recebidas. Temos convicção de que Deus cuida de nós. Ele tem misericórdia de nós, ouve e responde as petições dos seus filhos da maneira dele, no tempo em que ele julgue melhor.
A oração deve ser feita com toda confiança. Com fé. Orar sem fé, é como tentar cortar com uma faca cega; muito esforço e pouco resultado. Ande com uma pessoa de fé e verás maravilhas. Não ande com um incrédulo, pois você pode ser afetado”. David Botelho
A Bíblia ensina que o cristão deve orar a respeito de tudo. Orar por qualquer motivo, a qualquer hora, em qualquer lugar. Orar sempre que o coração não estiver em paz. Tão logo o coração experimente apreensão, preocupação, medo, angústia, enfim, seja perturbado por alguma coisa, a ação imediata de quem confia em Deus é a oração.
O apóstolo Paulo diz que não precisamos andar ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, com ação de graças, devemos apresentar nossos pedidos a Deus, tendo nas mãos a promessa de que a paz de Deus que excede todo o entendimento guardará nossos sentimentos e pensamentos em Cristo Jesus (Filipenses 4.6,7).
A expressão “coisa alguma” inclui desde uma vaga no estacionamento do shopping, quanto ao fechamento de um negócio, o desejo de que não chova no dia da festa, quanto à enfermidade de uma pessoa querida. Orar por qualquer motivo! Orar sem censura filosófica ou teológica, orar sem se perguntar “é legítimo pedir isso a Deus?” ou “será que Deus se envolve nesse tipo de coisa?”. Simplesmente orar.
A garantia que temos quando oramos assim é a paz de Deus em nossos corações e mentes.
A Bíblia não garante que Deus atenderá nossos pedidos exatamente como foram feitos. 
Pode ser que a vaga no estacionamento não seja encontrada e que chova no dia da festa. A oração não se presta a fazer Deus trabalhar para nós, atendendo nossos caprichos e provendo o nosso conforto. A resposta de Deus é a Paz. O resultado da oração não é necessariamente a mudança da realidade a respeito da qual se ora, mas a mudança da pessoa que ora. A mudança da situação a respeito da qual se ora é uma possibilidade, a mudança do coração e da mente da pessoa que ora é uma realidade. Deus não prometeu dizer sim a todos os nossos pedidos, mas nos garantiu dar paz e nos conduzir à serenidade. Não prometeu nos livrar do vale da sombra da morte, mas nos garantiu que estaria lá conosco e nos conduziria em segurança através dele.
O maior fruto da oração não é o atendimento do pedido ou da súplica, mas a maturidade crescente da pessoa que ora. A tranqüilidade, a paz no coração e na mente.

Ore o tempo todo meus irmãos.