“Eu sou... o Todo-poderoso”. Apocalipse 1.8 b
Você conhece a
Deus? A resposta parece obvia, mas, se eu perguntasse quem conhece a presidente Dilma, todos iriam dizer que
conhecem. Porém quantos já conversaram
com ela, apertaram sua mão, ou estiveram na casa dela? Assim também acontece em
relação a Deus: temos um conhecimento apenas superficial e às vezes incorreto
de Deus.
Deus é poderoso,
ou melhor, Todo-poderoso. Ele pode fazer qualquer coisa. Não há limites para
Deus fazer o que Ele quiser. Assim, oramos a Deus, porque instintivamente
sabemos que Ele tem poder para nos atender.
Em Mateus 22.23-33,
vemos que mesmo os religiosos saduceus não conheciam ou não tinham um
entendimento correto de Deus e do Seu poder: “Errais, não conhecendo as
Escrituras nem o poder de Deus” (v.29). Ao responder a questão deles Jesus
citou Êxodo 3.6, mostrando que o conceito “Deus dos mortos” subentende uma
contradição marcante. Ele é “Deus de vivos”. Desta forma Jesus demonstrou como
a fé na ressurreição é vinculada de modo profundo ao conceito central da
revelação bíblica, e como a salvação que Deus prometeu aos patriarcas e seus
descendentes, com base na aliança, contém implicitamente a certeza da
ressurreição.
Na ressurreição
de Jesus temos o sinal do triunfo de Deus sobre o poder do pecado e da morte, e
a prova do Seu poder. Em Sua
ressurreição vemos o cumprimento do Plano de Deus para nossa salvação, e a base
da coragem e da pregação dos apóstolos – Atos 5.30-32.
Efeitos da
ressurreição de Cristo: 1) conversão de muitas pessoas; 2) mudança do dia de
descanso, que passou do sétimo para o primeiro dia; 3) nossa própria
ressurreição futura; e, 4) poder na vida dos crentes. Por meio da ressurreição de Cristo Deus dá
vitória para o crente nesta vida. Paulo diz que nós fomos “sepultados com ele
na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dente os mortos
pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4).
Está a nossa disposição o mesmo poder demonstrado na ressurreição de Cristo.
Por isso Paulo orava para que os crentes em Éfeso pudessem compreender tudo o
que estava reservado para eles (Ef 1.19-20), especialmente o Poder de Deus. Esse poder está disponível para transformar
dia a dia a vida dos crentes, para que eles se tornem progressivamente mais
semelhantes a Cristo.
Rev. Jonas Morais Cunha