segunda-feira, 22 de julho de 2013

Deus Poderoso

“Eu sou... o Todo-poderoso”. Apocalipse 1.8 b


Você conhece a Deus? A resposta parece obvia, mas, se eu perguntasse quem conhece a presidente Dilma, todos iriam dizer que conhecem.  Porém quantos já conversaram com ela, apertaram sua mão, ou estiveram na casa dela? Assim também acontece em relação a Deus: temos um conhecimento apenas superficial e às vezes incorreto de Deus.
 Deus é poderoso, ou melhor, Todo-poderoso. Ele pode fazer qualquer coisa. Não há limites para Deus fazer o que Ele quiser. Assim, oramos a Deus, porque instintivamente sabemos que Ele tem poder para nos atender.
 Em Mateus 22.23-33, vemos que mesmo os religiosos saduceus não conheciam ou não tinham um entendimento correto de Deus e do Seu poder: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (v.29). Ao responder a questão deles Jesus citou Êxodo 3.6, mostrando que o conceito “Deus dos mortos” subentende uma contradição marcante. Ele é “Deus de vivos”. Desta forma Jesus demonstrou como a fé na ressurreição é vinculada de modo profundo ao conceito central da revelação bíblica, e como a salvação que Deus prometeu aos patriarcas e seus descendentes, com base na aliança, contém implicitamente a certeza da ressurreição. 
 Na ressurreição de Jesus temos o sinal do triunfo de Deus sobre o poder do pecado e da morte, e a prova do Seu poder. Em Sua ressurreição vemos o cumprimento do Plano de Deus para nossa salvação, e a base da coragem e da pregação dos apóstolos – Atos 5.30-32.
 Efeitos da ressurreição de Cristo: 1) conversão de muitas pessoas; 2) mudança do dia de descanso, que passou do sétimo para o primeiro dia; 3) nossa própria ressurreição futura; e, 4) poder na vida dos crentes.  Por meio da ressurreição de Cristo Deus dá vitória para o crente nesta vida. Paulo diz que nós fomos “sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dente os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6.4). Está a nossa disposição o mesmo poder demonstrado na ressurreição de Cristo. Por isso Paulo orava para que os crentes em Éfeso pudessem compreender tudo o que estava reservado para eles (Ef 1.19-20), especialmente o Poder de Deus. Esse poder está disponível para transformar dia a dia a vida dos crentes, para que eles se tornem progressivamente mais semelhantes a Cristo.
Rev. Jonas Morais Cunha

Deus Eterno e Imutável

“Antes que os montes nascessem... de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Salmo 90.2





         Quando falamos a respeito da criação com  crianças pequenas é comum elas preguntarem: Quem fez Deus?”. A resposta mais clara é que Deus não foi criado. Ele sempre existiu. Trata-se, na teologia, da infinidade de Deus, que é definida  como “perfeição da Sua natureza pela qual tudo o que pertence ao Seu ser não tem medida nem quantidade, como Sua absoluta perfeição, Sua imensidade e Sua eternidade”. (Berkhof).
         A Escritura usualmente descreve a eternidade de Deus como duração infindável (Sl 90.2; 102.12; Ef 3.21; etc).  Estritamente falando, Deus transcende o tempo e possui o todo de Sua vida de uma vez. Com Ele há somente um presente eterno, e nenhum passado ou futuro. Em nossa pequenez e finitude só podemos pensar em Deus sob a limitação do tempo e do espaço, onde Ele tem que determinar primeiro e executar depois, prometer ou ameaçar primeiro, e cumprir depois a Sua palavra. Mas, embora haja sucessão lógica nos pensamentos de Deus, não há sucessão cronológica. A eternidade é como um círculo e Deus habita no centro. Ele cada ponto de circunferência da mesma forma, ambos são semelhantes, tanto o passado como o futuro.
Quando dizemos que Deus é eterno afirmamos que quanto a Sua existência nunca teve princípio e nunca terá fim; que, quanto ao modo da Sua existência, Seus pensamentos, propósitos e atos, eles são invariáveis, unos e inseparáveis, sempre os mesmos; e, que Ele é imutável.
         Embora algumas passagens bíblicas pareçam mostrar aparentes mudanças em Deus, (como se Deus se arrependesse – Gn 6.5,6), ocorre o que chamamos de “antropomorfismo”, onde atribuímos características humanas a Deus, para que possamos entendê-lo melhor. Outras vezes, pode parecer que                Deus muda Suas promessas ou deixa de cumpri-las, mas é necessário entender que algumas das promessas de Deus são condicionais (2 Cr 7.14). A própria conversão do homem se enquadra nisso, pois antes de se converter, ele só tinha sobre si ira de Deus, mas depois da conversão, recebe graça e misericórdia.  Nestes casos, não foi Deus quem mudou, mas o homem.
         Como seria se Deus fosse como os seres humanos: um dia acorda bem-humorado e no outro mal-humorado? Como seria se Ele tivesse um temperamento instável como o nosso? Já pensou se ele fosse bipolar? 
          Felizmente, Deus é sempre o mesmo, nada o afeta, nada o faz retroceder. O Deus eterno é imutável.  Por isso podemos estar seguros quanto ao cumprimento de Suas promessas, de Seus planos e de nossa salvação! As circunstâncias ao nosso redor podem mudar, mas o nosso Deus não muda!
          “Confia no Senhor perpetuamente, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna” (Is 26.4). O profeta desafia-nos a confiar em Deus não apenas hoje ou amanhã, mas eternamente, porque o Senhor é eterno e, como uma rocha, não muda. Ele é uma fonte eterna de segurança.
Rev. Jonas M. Cunha 

Alegria no Senhor

“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” Filipenses 4.4


Em geral, as pessoas procuram ter uma vida feliz. Podemos considerar que a maior busca do homem é a felicidade. Nessa busca, tenta-se procurar a alegria em coisas que o mundo oferece. Se perguntarmos para as pessoas o que é ser feliz é bem provável ouvirmos que é ter saúde, paz, ter dinheiro, fazer o que gosta etc. relacionando alegria a um estado emocional de satisfação e bem estar que depende da circunstância em que se vive. Mas  continuam com seus corações vazios e sem razão para existir, apenas consumindo as migalhas de uma felicidade passageira.
Podemos explicar essa situação pelo fato do homem ter sido criado a imagem e semelhança de Deus e com o objetivo principal de glorifica-lo e gozá-lo para sempre. Mas como há uma barreira entre o coração corrupto pecaminoso do ser humano com a Santidade e Grandeza de Deus, percebemos fatalmente que aquelas pessoas que não tiveram uma experiência de novo nascimento em Cristo não podem desfrutar da verdadeira alegria, aquela que a Palavra de Deus nos ensina conforme texto de Fl 4.4.
Vemos nesse versículo que a alegria é uma ordem. Se a alegria é uma ordem para os crentes, logo estar triste é pecado. Mas devemos ter cautela nesse ponto visto que existirão momentos de tristeza, mas o que o apóstolo Paulo fala aos filipenses e com propriedade é que devemos ser felizes independente das circunstâncias. 2 Co 6.10: “entristecidos mas sempre alegres”. De fato o crente passa uma tristeza suportável, em vista das promessas de Deus e de seu cuidado diário mesmo em meio às adversidades.  
A alegria então deve vir de dentro para fora e não de fora para dentro. A alegria é então um mandamento cristão que se associa com intimidade e dependência de Deus. Somente com intimidade com Deus é que podemos viver essa vida nos alegrando sempre nele.
Num outro extremo vemos que muitos cristãos atribuem que regozijar-se é pecado e que a alegria é do diabo, mas pelo que falamos biblicamente a verdadeira alegria está em Deus e para os seus filhos, logo o mundo viver sem esperança é algo claro porque sem Deus nada faz sentido, mas um crente viver melancólico, derrotado e deprimido é de fato um grave pecado que deve ser abandonado. Isto está fundamentado em Sl 126:3.
Em Jo 16:22 nos mostra que a alegria que Deus nos dá ninguém pode a tirar. Agora porque será que mesmo sabendo dessas coisas algumas vezes não estamos de fato alegres? Podemos até entender isso, mas o que pode estar roubando a nossa alegria?
Alguns podem dizer: Ah, mas você não conhece minha vida... não mas conheço que a Palavra de Deus nos ensina que a alegria é parte do fruto do Espírito e se de fato o Espírito Santo habita em você ele irá te conduzir a esta alegria afinal de contas estar feliz quando está indo tudo bem  até os ateus conseguem!
Nessa caminhada cristã é possível que a sua alegria em algum momento possa ser perdida, mas ela é um recurso renovável. Ela pode voltar!
Voltando em Fl 4.4 a ordem é que o nosso maior objeto da alegria seja uma pessoa, Cristo, ele deve ocupar o primeiro lugar na nossa vida, devo viver para ele, como servo, escravo, assim como Paulo dizia que não era mais ele que vivia, mas Cristo vivia nele.           
Presb. Ronaldo L. Cunha 

A Justiça de Deus

Justo é o SENHOR em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras. ”Salmo 145.17


        A Justiça de Deus é um dos Seus atributos  comunicáveis, ou seja, que o homem também possui, por ser criado à imagem e semelhança de Deus. Embora o pecado tenha deformado a imagem de Deus no ser humano, está não foi totalmente apagada. Prova disto é o sentimento de justiça presente até nos criminosos, quando matam na prisão outro prisioneiro que fez algo como estuprar uma criança.
A ideia fundamental de justiça é a estrita adesão à lei. Entre os homens pressupõe-se uma lei a qual devem conformar-se.  Embora não haja lei que esteja por cima de Deus, há todavia uma lei que está na natureza essencial de Deus – 1 João 2.29.
Em geral se faz distinção entre a justiça absoluta de Deus (“retidão da natureza divina, em virtude da qual Deus é infinitamente justo em si mesmo”), e justiça relativa (“aquela perfeição de Deus por meio da qual Ele se mantém contra toda a violação de Sua santidade e deixa ver em todo sentido que Ele é santo”).  É a esta última que mais particularmente se aplica o termo “justiça”.
A justiça se manifesta, especialmente, em dar a cada um o que lhe corresponde, conforme seus merecimentos.
Deus utiliza de justiça como governante de bons e maus. Ele tem instituído um governo moral no mundo, e imposto uma lei justa sobre o homem, com promessas de recompensa para o obediente, e advertências de castigo ao transgressor- “justiça governativa de Deus” - (Is 33.22; Tg 4.12 e Dt 4.8).
Relacionada a essa justiça está a justiça distributiva de Deus – “retidão de Deus na execução da lei, e se relaciona com a distribuição das recompensas e dos castigos” – 1 Pe 1.17. No primeiro caso temos a manifestação do amor divino, e no segundo, da ira divina.  A justiça divina está original e necessariamente obrigada a castigar o mal, mas não a premiar o bem – Lc 17.10; 1 Co 4.7.
Muitos dizem que Deus é amor, mas se esquecem que Ele também é santo e justo.  Diante dEle temos que reconhecer que não há ninguém justo (Rm 3.9-18), pois todos são pecadores (Rm 3.23) e merecem ser punidos (Rm 6.23). 
A maior prova do amor de Deus é também a maior prova de Sua justiça: o fato de ter Cristo morrido por nós para ser perdoados e reconciliados com Deus: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).
        Só há uma maneira de se livrar da culpa e da condenação, é arrependendo-se dos seus pecados e aceitando a Cristo com seu Salvador (Rm 8.1).                                                                                     Rev. Jonas M. Cunha 

sábado, 20 de julho de 2013

O Senhor Cuida da Sua Igreja


Eu, o SENHOR, a vigio e a cada momento a regarei; para que ninguém lhe faça dano,
 de noite e de dia eu cuidarei dela (Isaías 27.3). 



Há momentos que a igreja parece desolada. A impressão é que ela está sem dono, sem cuidado e sem futuro. Desamparada, ela se torna vitima de pessoas que a pisam como um jardim abandonado. Talvez você esta olhando para a igreja hoje, dessa maneira pessimista e fracassada. 
A promessa de hoje, porém, nos ajuda a mudar a visão. Olhemos para a igreja como a Vinha do Senhor. Olhemos para o Senhor e observemos o seu cuidado. 
Primeiro quem cuida? O Senhor. Ele vigia e rega a sua igreja. Ele, pessoalmente, olha e vivifica o seu povo escolhido. Ele anda no meio da sua igreja e a cada momento dispensa o seu cuidado. A igreja tem dono e tem destino. 
Segundo, por que ele cuida? Para que ninguém a danifique. O diabo, o mundo, os falsos pastores e os falsos crentes investem contra o povo de Deus com o intuito de destruí-la. Mas, o Senhor a protege de todos os ataques. Nenhum inimigo obterá êxito ao guerrear contra os eleitos de Deus. 
Terceiro, quando ele cuida? De noite e de dia. Trata-se de um cuidado constante, ininterrupto, infalível, completo e perfeito. Sob a proteção eterna, a igreja marcha vitoriosamente. 
Não se deixe abater e não esmoreça olhando para os defeitos daqueles que integram a igreja.

Rev. Arival  Dias Casimiro 

Fundamento e Função da Igreja

“Também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja .” Mateus 16.18


 Poucos textos da Bíblia são tão incompreendidos quanto Mateus 16. 18-19. Nesses dias de renúncia e eleição de papa, alguns vão usar esses versos para afirmar que Pedro foi o primeiro papa.  Pedro foi papa?  Qual é, afinal, o fundamento da Igreja?  Até o bom senso garante que a Igreja não foi fundada sobre Pedro, cujo caráter revelou-se fraco, inconstante, infiel e de pouca firmeza.  Por que Cristo confiaria a Igreja a um homem com tantos defeitos?  O que seria da Igreja com um líder tão em falta?
Se Pedro não fundou a Igreja, o que significam estas palavras: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.  Como se sabe, Pedro foi conhecido por três nomes: Simão (hebraico) Cefas (aramaico) e Pedro (grego). Em grego, Pedro (petros) quer dizer pedrinha, fragmento. Mas não foi sobre a pedrinha que a Igreja foi edificada.  Foi sobre a pedra (petra, em grego), que é Cristo.  O apóstolo Pedro deixou isso claro em At 4.11: Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores... Paulo também declarou: Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo (I Co 3.11).
As palavras de Cristo registradas em Mt 16.18 mostram que até ali a Igreja não existia, embora já houvesse crentes.  Ela só começaria no dia de Pentecostes, com a chegada do Espírito Santo. Ainda hoje o carpinteiro está edificando a sua Igreja.  É oportuna a lembrança de que a Igreja pertence a Cristo.  Não é do pastor.  Não é da liderança.  Não pertence aos crentes.  É de Cristo.  “Minha Igreja”. 
Enquanto falava do começo, Cristo também previu o futuro glorioso de sua Igreja.  “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”.  Essas palavras asseguram vitória sobre os poderes do inferno e das trevas.  Como se sabe, as cidades antigas eram cercadas por muros altos, que garantiam a proteção de seus moradores.  Todos entravam e saiam pela única porta, geralmente alta, forte e resistente.  Quando um exército pretendia dominar certa cidade, se esforçava para quebrar, derrubar ou queimar as portas.  Quando a porta resistia, a segurança e proteção estavam garantidas.  Como exército de Deus, a Igreja militante deve atacar as portas do inferno, entrar nas cidades dominadas pelo inimigo e resgatar pessoas cativas.  Para cumprir tal missão, o Senhor promete poder, diante do qual o inimigo não resiste.
Cristo ainda falou da autoridade de ligar e desligar.  A Igreja tem poder de salvar ou fazer perecer?  Se a Igreja ligar ou desligar alguém, o céu está obrigado a obedecer tal comando?  Não se deve pensar assim, porque Cristo é o único Salvador (At 4.12).  Ainda que não tenha o poder de salvar, tem autoridade de ligar e desligar no sentido de apresentar o Salvador e a salvação, diante dos quais os homens são ligados ou desligados com Deus.  A chave é a pregação. Aliás, Deus deu as chaves do reino dos céus para Pedro, não no sentido dele  salvar alguém, mas como as chaves abrem portas,  Pedro teve o privilégio de abrir a porta da pregação evangélica aos judeus, aos samaritanos e aos primeiros gentios. Este é o fundamento e a função da Igreja.

Pr.A. Paulo.

O que existe de especial no domingo?

“E abençoou Deus o sétimo dia e o santificou...”Gênesis 2.3a



Nos dias de hoje parece até antiquado considerar o domingo como um dia diferente. Muitas empresas trabalham em turnos de 7 dias, tanto na indústria como no comércio. Os shoppings centers funcionam de domingo, os eventos esportivos são feitos na maioria das vezes no domingo, deixando em aberto certo questionamento se o domingo é realmente um dia especial ou se parece ser um dia qualquer da semana.
Esse padrão criado por Deus de criar a semana em 7 dias foi planejado antes do Pecado ter adentrado ao mundo pela desobediência de Adão e Eva. Tem muito a ver com o ciclo da Lua e com fenômenos naturais, realmente os 7 dias foi uma escolha de sabedoria divina para o homem basear seu tempo. Nesses 7 dias, conforme lemos em Gn 2.3 - Deus santificou, quer dizer, separou o 7º dia como dia de descanso e começa dai o fato de termos um dia diferente, especial dentre os outros 6 dias, lembrando que foi registrado como Mandamento justamente porque o homem após a Queda já não se inclinava naturalmente à vontade de Deus.
Razões e finalidades de se guardar o Dia do Senhor tornando-o um dia especial:
1) Descanso - Ex 23.12 - todos deviam descansar: os senhores, os animais e os empregados.
2) Lembrar do Criador - Em Ex 31.17 -e Dt 5.15 mostram que o sábado seria um sinal para sempre que Deus era o Criador e o Redentor de Seu povo.
3) Dia de Adoração - Nm 28.9-10 - devemos adorar a Deus todos os dias, orando, lendo a Bíblia, Evangelizando e testemunhando uma vida de retidão e no Domingo, quando nos reunimos com o povo de Deus, fazemos tudo isso de forma mais intensa, como um clímax da adoração a Deus na prestação do Culto a Ele que único Digno de Honra e Adoração.
4) Esperança - Céu Hb 4.9 - Existe uma confusão que guardar o domingo é mandamento antigo encerrado pela Graça mas isso está equivocado, visto que para o povo de Deus, todos os momentos de culto são vistos como um privilégio e não um peso, pois se verdadeiramente amamos a Deus e desejamos estar com Ele para todo o sempre é bom nos acostumarmos que a eternidade para o crente não é apenas fugir do inferno, do sofrimento eterno, mas sim se deleitar em adorar o Senhor dos Exércitos para todo o sempre! Assim o culto é um treino para a vida eterna!
Que sejamos mais zelosos com o dia do Senhor!

Presb. Ronaldo L.Cunha - adaptado 

A Onipresença de Deus

“Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também.”
Salmo 139.8


A Bíblia não procura comprovar que Deus existe.  Em  vez disso, ela declara a sua existência e apresenta numerosos atributos seus.  Muitos desses atributos são exclusivos dEle, como Deus, outros existem em parte no ser humano, pelo fato de ter sido criado à imagem de Deus.  Um dos atributos exclusivos de Deus é que Ele é onipresente.  Isto significa que Ele está presente em todos os lugares a um só tempo.  No Salmo 139, versos 7 a 12, aprendemos algumas lições preciosas sobre a onipresença de Deus:
1. Não há como fugir da presença de Deus (v.7) – o profeta Jonas tentou fugir da presença de Deus, pois não queria obedecê-lo.  Não que não se importasse com a vontade de Deus; é que ele não queria que os ninivitas fossem salvos.  Eles eram uma ameaça a segurança de seu povo. Mas seu plano não deu certo.  Deus fez o mar se agitar, enviou um grande peixe, e Jonas clamou no ventre do grande peixe, na profundeza do mar (Jonas 2.1-3).  Não foi porque ele gritou muito alto que Deus o ouviu, mas porque Deus estava lá, com ele! (Jn 2. 4, 7 e 10). 
2. A providência de Deus (cuidado) nos alcança onde quer que estivermos (v.10) – José, o filho preferido de Jacó, era odiado pelos irmãos.  Um dia, quando estavam distantes de casa, longe das vistas do pai, resolveram se livrar dele para sempre. Depois de desistirem da ideia de mata-lo, resolveram vende-lo para mercadores que iam para o Egito.  Então levaram a túnica dele para Jacó, embebida em sangue de bode, fazendo seu pai pensar que ele havia sido morto. Lá no Egito, José é vendido como escrevo a um oficial do faraó, o qual, ao observar que Deus prosperava o que José fazia, colocou como administrador de toda a sua casa. Por causa da mentira da mulher de Potifar, José vai para a prisão. Ali também ele se destaca, e tem a oportunidade de interpretar o sonho do copeiro e do padeiro do rei. Por fim, ele é levado para interpretar o sonho de faraó, e, então é colocado como administrador de toda a terra do Egito, salvando assim muita gente de morrer de fome (Gn 50.20).  Em tudo isto, Deus estava com José, e Sua destra o sustentou!
3. Deus observa tudo que fazemos (v. 11 e 12) – A tendência do ser humano é de esconder as coisas feias e erradas que fazemos.  Por isso, a maioria dos crimes acontece à noite.  Porém, mesmo no escuro, Deus está te vendo.  Não podemos nos ocultar de Seus olhos. Adão e Eva comeram o fruto escondidos e depois, quiseram se esconder de Deus (Gn 3.10). Mas Deus também vê as coisas boas que fazemos, mesmo que ninguém veja (Hb 6.10).
Rev. Jonas M. Cunha