terça-feira, 29 de outubro de 2013

Deus que vê

“Tu és Deus que vê...”. Gênesis 16.13


A Bíblia fala que Deus nos vê. Ele é diferente dos ídolos que “Têm boca e não falam; têm olhos e não veem” (Salmo 115.5). Seus olhos contemplam os maus e os bons – Prov 15.3. Ele viu que a maldade do homem havia se multiplicado quando enviou o dilúvio – Gên 6.5, 11-12. Ele vê o nosso coração – 1 Samuel 16.7. O Senhor vigia por nós – Salmo 121.3.
 No texto de Gênesis capítulo 16, do verso 1 ao 16, vemos a história de Hagar. Essa mulher passava por um momento de angústia e desespero. Com medo estava fugindo, mas não sabia exatamente o que fazer. Deus viu a sua aflição. O Criador do universo não só a “viu”, como a chamou pelo nome, e proporcionou oportunidade de diálogo, perguntando: “donde vens e para onde vais”?
 Segundo um comentarista, “este é o único exemplo conhecido na literatura do antigo Oriente Próximo no qual um ser divino chama uma mulher pelo nome”. Deus envia o Seu anjo, num paralelo muito próximo com a anunciação a Maria sobre o nascimento de Jesus.
 A preocupação do Senhor pela serva egípcia, naquele momento doloroso, em que Ele a achou (v.7), nos ensina que: Deus me vê quando eu estou passando por momentos de angústia e aflição. O meu Deus é vivo, Ele me vê, e se importa comigo!
 Outra lição preciosa é que, assim com Ele foi ao encontro de Hagar, e a Sua palavra trouxe a ela ânimo e orientação (v.9-12), naquela hora de desespero, Ele também vem ao nosso encontro com Sua palavra que nos dá alento e sabedoria para agir (Salmo 19.7). Suas promessas nos renovam a fé.
 Finalmente, nós temos a reação, a resposta daquela mulher: ela invocou o nome do SENHOR (v.13) e os versos 15 a 16, nos mostra que ela atendeu à voz do anjo.  Também nós temos que reagir e dar uma resposta diante da Palavra de Deus a nós enviada. Ou aceitamos e obedecemos humildemente, ou rejeitamos, e orgulhosos nos afastamos do Senhor e nos rebelamos contra Ele.
 Você está passando por alguma angústia ou aflição? Volte-se para o Deus que te vê (v.13 b)!
Rev. Jonas M. Cunha