“Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de
toda a tua renda”. Provérbios 3.9
A Bíblia nos ensina que
tudo que existe na terra pertence a Deus (Sl 24.1). Dele é o ouro e a prata (Ag
2.8). Ele é dono de tudo, e na Sua benevolência nos sustenta (Sl 145.15, 16).
Tudo que possuímos vem do SENHOR (1 Cr 29.14). Diante desta realidade o autor
de Provérbios nos ensina a honrar a Deus com os nossos bens, e nos garante que
o resultado será recompensador. Quase com as mesmas palavras, mas num outro
contexto, o profeta Malaquias nos manda fazer uma prova: “Trazei todos os
dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha cada; e provai-me
nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós bênção sem
medida” (Ml 3.10).
Por tudo o que já foi
exposto, fica evidente que Deus não depende de nós e do nosso dízimo ou oferta,
mas nós é que precisamos dele, de Sua provisão.
Tudo que temos vem dele, desta forma, não só o dízimo (10%), mas também
os outros 90% pertencem ao SENHOR e nos são confiados para que administremos da
melhor maneira. Assim, dizimar é uma
forma de servirmos a Deus, de honra-lo, e dele nos abençoar mais.
Há três lições preciosas
a respeito do dízimo que gostaria de compartilhar com os irmãos:
1º) É uma questão de
obediência e fé. Jesus reafirma o nosso dever trazê-lo a casa de Deus (Mt
23.23);
2º) É uma questão de
gratidão e amor. Provamos nosso amor, e reconhecemos que a nossa salvação vale
muito mais (2 Co 8.8; 9.7);
3º) É uma questão de
fruto, evidência de salvação. É algo natural na vida do crente, de uma pessoa
regenerada (Lc 19.8,9).
É considerado
privilégio, e motivo de alegria. Vale lembrar que Abraão deu o dízimo, muito
antes da lei, ou mesmo do nascimento dos filhos de Levi (Gn 14.18-20; Hb
7.1-7).
Portanto, meus irmãos,
dízimo é questão de prioridade, de disciplina. Está errada a atitude daquele
que pensa “se sobrar eu vou dar o dízimo”. Ou temos fé ou não temos (Tg 2.14).
Cremos que o Senhor vai nos sustentar, mesmo que entreguemos o dízimo, ou então
não acreditamos no poder e nas promessas de Deus (Mt 6.33). Ou cumprimos com o
compromisso que fizemos ao nos tornar membros da igreja, ou nos tornamos
culpados perante o Senhor e desonramos nosso Deus (Ec 5.5-6).
Rev. Jonas M. Cunha