terça-feira, 29 de outubro de 2013

Você está honrando a Deus?

“Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda”. Provérbios 3.9


A Bíblia nos ensina que tudo que existe na terra pertence a Deus (Sl 24.1). Dele é o ouro e a prata (Ag 2.8). Ele é dono de tudo, e na Sua benevolência nos sustenta (Sl 145.15, 16). Tudo que possuímos vem do SENHOR (1 Cr 29.14). Diante desta realidade o autor de Provérbios nos ensina a honrar a Deus com os nossos bens, e nos garante que o resultado será recompensador. Quase com as mesmas palavras, mas num outro contexto, o profeta Malaquias nos manda fazer uma prova: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha cada; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.10).
 Por tudo o que já foi exposto, fica evidente que Deus não depende de nós e do nosso dízimo ou oferta, mas nós é que precisamos dele, de Sua provisão.  Tudo que temos vem dele, desta forma, não só o dízimo (10%), mas também os outros 90% pertencem ao SENHOR e nos são confiados para que administremos da melhor maneira.  Assim, dizimar é uma forma de servirmos a Deus, de honra-lo, e dele nos abençoar mais.
 Há três lições preciosas a respeito do dízimo que gostaria de compartilhar com os irmãos:
1º) É uma questão de obediência e fé. Jesus reafirma o nosso dever trazê-lo a casa de Deus (Mt 23.23);
2º) É uma questão de gratidão e amor. Provamos nosso amor, e reconhecemos que a nossa salvação vale muito mais (2 Co 8.8; 9.7);
3º) É uma questão de fruto, evidência de salvação. É algo natural na vida do crente, de uma pessoa regenerada (Lc 19.8,9).
 É considerado privilégio, e motivo de alegria. Vale lembrar que Abraão deu o dízimo, muito antes da lei, ou mesmo do nascimento dos filhos de Levi (Gn 14.18-20; Hb 7.1-7).
 Portanto, meus irmãos, dízimo é questão de prioridade, de disciplina. Está errada a atitude daquele que pensa “se sobrar eu vou dar o dízimo”. Ou temos fé ou não temos (Tg 2.14). Cremos que o Senhor vai nos sustentar, mesmo que entreguemos o dízimo, ou então não acreditamos no poder e nas promessas de Deus (Mt 6.33). Ou cumprimos com o compromisso que fizemos ao nos tornar membros da igreja, ou nos tornamos culpados perante o Senhor e desonramos nosso Deus (Ec 5.5-6).
 Rev. Jonas M. Cunha