terça-feira, 29 de outubro de 2013

Preço Pago

“Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifique a Deus”. 1 Corintios 6.20


             Entre todas as passagens bíblicas, o verso “sendo justificados gratuitamente por sua graça” (Rm 3.24) lido paralelamente com 1 Co 6.20, desperta emoções diante do que a Escritura relata sobre o grande amor de Deus por nós. Em João 3.16, o evangelista se esforça por descrever esse amor.  Ele não encontra expressões que pudessem exprimir esse amor, porque sente mesmo que não há como descrevê-lo.
 Aqui está a resposta de Deus para o nosso grande problema: ele conserta e restaura o homem em nome de Jesus por meio do amor e da graça. Isto não quer dizer que as pessoas melhorem de repete (pois é isto que se espera de cada um que aceita Jesus como Senhor e Salvador). Esteja o nosso pecado à vista ou cuidadosamente escondido no subconsciente, “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). Por isso, tanto o ladrão e o assassino como o executivo e o industrial, o cortador de cana e o varredor de lixo, o médico e os políticos; todos estão condenados.
 Será que Deus deixou de se entristecer com o nosso pecado? Sabemos que, como justo juiz, existem duas coisas que ele nunca fará: condenar o inocente e inocentar o culpado. Então, como pode admitir que restabeleçamos relações com ele e ainda permanecer justo?
 Veja bem: é mais ou menos como o guarda que multou um motorista que não tinha o dinheiro para pagar a multa. Ele pensou: eu não posso fechar os olhos e ainda manter a minha honra como oficial da ordem; assim, ao chegar em casa, o motorista encontrou a intimação para pagar a multa, mas junto com ela, o dinheiro para pagá-la. Deus deu o seu Filho, o Senhor Jesus, para morrer na cruz em nosso lugar. Ele pagou a multa a fim de que pudéssemos sair livres; pagou a multa a fim de que pudéssemos sair livres; pagou o preço total. A nossa fé pode estender a mão e aceitar esta dádiva, reconhecendo: sou livre porque Jesus Cristo pagou o preço.
 Seu preço está pago. Você já se deu conta disto?
 Rev. Jonas M. Cunha