“Vocês foram comprados por alto preço. Portanto,
glorifique a Deus”. 1 Corintios 6.20
Entre todas as passagens
bíblicas, o verso “sendo justificados gratuitamente por sua graça” (Rm 3.24)
lido paralelamente com 1 Co 6.20, desperta emoções diante do que a Escritura
relata sobre o grande amor de Deus por nós. Em João 3.16, o evangelista se
esforça por descrever esse amor. Ele não
encontra expressões que pudessem exprimir esse amor, porque sente mesmo que não
há como descrevê-lo.
Aqui está a resposta de
Deus para o nosso grande problema: ele conserta e restaura o homem em nome de
Jesus por meio do amor e da graça. Isto não quer dizer que as pessoas melhorem
de repete (pois é isto que se espera de cada um que aceita Jesus como Senhor e
Salvador). Esteja o nosso pecado à vista ou cuidadosamente escondido no
subconsciente, “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23).
Por isso, tanto o ladrão e o assassino como o executivo e o industrial, o
cortador de cana e o varredor de lixo, o médico e os políticos; todos estão
condenados.
Será que Deus deixou de
se entristecer com o nosso pecado? Sabemos que, como justo juiz, existem duas
coisas que ele nunca fará: condenar o inocente e inocentar o culpado. Então,
como pode admitir que restabeleçamos relações com ele e ainda permanecer justo?
Veja bem: é mais ou
menos como o guarda que multou um motorista que não tinha o dinheiro para pagar
a multa. Ele pensou: eu não posso fechar os olhos e ainda manter a minha honra
como oficial da ordem; assim, ao chegar em casa, o motorista encontrou a
intimação para pagar a multa, mas junto com ela, o dinheiro para pagá-la. Deus
deu o seu Filho, o Senhor Jesus, para morrer na cruz em nosso lugar. Ele pagou
a multa a fim de que pudéssemos sair livres; pagou a multa a fim de que
pudéssemos sair livres; pagou o preço total. A nossa fé pode estender a mão e
aceitar esta dádiva, reconhecendo: sou livre porque Jesus Cristo pagou o preço.
Seu preço está pago. Você já se deu conta disto?
Rev. Jonas M. Cunha