terça-feira, 17 de dezembro de 2013

2-As Escrituras e Deus

“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” Mateus 4.4


Vimos que as Escrituras nos dão um conhecimento de Deus que transforma a nossa vida. Assim, podemos dizer que a sua leitura é proveitosa, ou benefícios, quando há:
1. Um reconhecimento mais claro das reivindicações de Deus
O pecado separou o homem de Deus. O coração humano se tornou contrário a Deus. Porém, o desejo e a determinação daqueles que se converteram verdadeiramente é que “não vivem mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co 5.15). Então, as reivindicações de Deus passam a ser reconhecidas, e admitimos o legítimo domínio de Deus sobre nós, porque Ele é reconhecido como Deus. Rm 6.13. Ele exige ser o nosso Deus, ser servido por nós; que sejamos e façamos, de modo absoluto e sem reservas, tudo que Ele nos ordenar, rendendo-nos totalmente a Ele – Lc 14.26-27, 33. Reconhecer que Deus é o nosso Deus equivale a dar Lhe o trono do nosso coração.  Sl 63.1. Só teremos esta atitude à medida que obtemos um ponto de vista mais claro e mais completo sobre os direitos de Deus e nos submetermos a eles.
2. Maior temor pela majestade de Deus
As Escrituras dão a conhecer um Deus sobrenatural. O Deus revelado na Bíblia é muito diferente do conceito de Deus que se propaga em muitas igrejas chamadas “cristãs”.  O Deus das Escrituras Sagradas está vestido de perfeições tais e atributos tais que nenhum intelecto humano poderia tê-lo inventado. Deus é devidamente temido quando Ele é verdadeiramente conhecido. Pv 8.13 – O homem que vive no temor de Deus tem consciência de que “os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Pv 15.3).
3. Mais profunda reverência pelos Mandamentos de Deus
Pela desobediência de Adão, todos os seus descendentes são gerados em depravação semelhante à de Adão (Gn 5.3). “O pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3.4). O pecado é o repúdio do domínio exercido por Deus: a autoridade de Deus é rejeitada, e a pessoa se rebela contra a vontade de Deus. O pecado consiste em seguirmos nosso próprio caminho. A salvação consiste em sermos libertos do pecado, de sua culpa, de seu poder e de sua penalidade. O espírito de obediência é dado a toda alma regenerada (Jo 14.23a). Nenhum de nós guarda os mandamentos de Deus com perfeição, mas todo crente verdadeiro deseja fazer isso e se esforça nesse sentido. (Sl 19.30 e 111).  Cristo não veio para destruir a lei, e sim para cumpri-la (Mt 5.17). Expressamos nosso amor por Cristo ao guardar os seus mandamentos (Jo 14.15).
4. Uma confiança mais firme na suficiência de Deus
O “deus” de um homem é aquilo ou aquele em quem ele mais confia.
5. Deleite mais pleno nas perfeições de Deus
6. Maior submissão aos atos providenciais de Deus
7. Canta louvores mais fervorosamente
Rev. Jonas M. Cunha