terça-feira, 17 de dezembro de 2013

As Escrituras e Cristo

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim”.João 5.39



As Escrituras dão testemunho de Cristo como o único Salvador dos pecadores, o único por intermédio de quem podemos nos aproximar de Deus. Cristo não pode ser conhecido à parte das Escrituras. Crescimento espiritual implica em conhecer mais de nosso Senhor e Salvador – 2 Pe 3.18. Não se trata aqui de conhecimento intelectual, teórico, mas espiritual e prático, um conhecimento pessoal. O princípio que nos indica a profundidade com que nos tornamos forte na “graça que está em Cristo Jesus” (2 Tm 2.1) é a nossa capacidade de absorvê-lo, e depende de nós buscarmos a Ele com fé. Assim, podemos afirmar que uma pessoa se beneficia do estudo das Escrituras, quando:
1. Elas lhe revelam a sua necessidade de Cristo.
O homem, em seu estado natural, se considera autossuficiente. Ele crê que pode facilmente agradar a Deus, exatamente como Caim (Judas 11). Assim era com os judeus nos dias de Cristo, não tinha qualquer senso de que eles estavam “perdidos”, bem como da urgente necessidade de um Salvador – Mt 9.12. Faz parte do ofício do Espírito Santo, mediante a aplicação das verdades bíblicas, convencer os pecadores de sua situação desesperadora, de nossas tristes e fracassadas tentativas de dar-Lhe aquilo que Lhe devemos, e a reconhecer que Cristo é a nossa única esperança e que, se não nos refugiarmos nEle, a justa indignação de Deus certamente cairá sobre nós.
2. Elas tornam Cristo mais real para ela.
A maioria da nação de Israel via somente as formalidades externas, os ritos e cerimônias que Deus lhes havia dado para que observassem. Mas alguns tiveram o privilégio de ver através delas o próprio Cristo (Abraão – Jo 8.56, Moisés – Hb 11.26). Para muitos cristãos, hoje, Cristo é apenas um nome, um personagem histórico. Eles não têm contato pessoal com Ele, não desfrutam de comunhão espiritual com Ele.
3. Ocupa-se com as perfeições de Cristo
Primeiramente o senso de necessidade nos lança aos braços de Cristo, mas é a percepção das excelências de Cristo que nos faz achegar-nos a Ele mais e mais. Quanto mais Cristo se torna real para nós, tanto mais somos atraídos pelas suas perfeições. Nossa grande necessidade é ocupar-nos com Cristo, como fez Maria, irmã de Marta (Lc 10.38-42). Quanto de nosso tempo diário investimos nisto?
4. Cristo se torna mais precioso para ela. 1 Pe 2.7
O apóstolo Paulo considerava tudo como perda, em face da excelência de Cristo – FP 3.8. Comunhão diária com Ele é a essência e a natureza distintiva do verdadeiro cristianismo.
5. Tem uma confiança crescente em Cristo
Ninguém pode confiar em Cristo se não O conhece. E quanto mais conhecido Ele for, tanto mais confiaremos nEle.
6. Produzem nela o profundo desejo de agradar a Cristo – 1 Co 9.19-20.
7. Estas fazem-na ansiar pelo retorno de Cristo – 1 Jo 3.2               
Rev. Jonas M. Cunha