“Ele está orando” Atos
9.11
“Um crente que não ora é uma
contradição de termos”. Uma pessoa que diz ser crente e não ora está destituída
de vida espiritual. A oração é como a
respiração da nova natureza dos santos, assim como a Palavra de Deus é o seu
alimento. Quando o Senhor quis assegurar ao seu discípulo de Damasco (Ananias)
que Saulo de Tarso se convertera verdadeiramente, disse-lhe; “Ele está orando”
(At 9.11).
Muitas vezes o povo de Deus peca em
oração! Hipocrisia em lugar de sinceridade; exigências presunçosas onde deveria
haver submissão; formalidade em lugar de quebrantamento de coração. Quão pouco
realmente sentimos os pecados que confessamos!
1. Levando-nos a perceber a
importância profunda da oração – Mc 14.38. Uma vida de oração é
absolutamente essencial para andarmos e termos comunhão diária com Deus, e para
que sejamos libertados do poder do pecado no íntimo, das seduções do mundo e
dos assédios de Satanás. Se essa convicção dominasse nossos corações,
passaríamos muito mais tempo prostrados diante de Deus. Todos nós dedicamos
tempo para tudo o que consideramos importante.
2. Levando-nos a sentir que não
sabemos orar – Rm 8.26a. Isto é tão verdade que o próprio apóstolo Paulo se
incluiu. O crente não pode orar sem a capacidade dada diretamente pelo Espírito
Santo. A verdadeira oração é uma necessidade sentida e despertada em nós pelo
Espírito, porque pedimos a Deus, em nome de Cristo, aquilo que está em
conformidade com a sua santa vontade (1 Jo 5.14; Lc 11.1).
3. Tornando-nos conscientes da
necessidade de ajuda do Espírito Santo – Para conhecermos nossas verdadeiras
necessidades (Ec 6.12a); para orarmos pelas realidades espirituais e eternas,
antes de tudo; para orar de maneira submissa e não como ditadores.
4. Ensinando-nos o propósito
correto da oração – Tg 4.3.
5. Ensinando-nos a pleitear as
promessas de Deus – Rm 4.21.
6. Levando-nos a uma submissão mais
completa a Deus - 1Co 12.7-9.
7. Levando-nos a orar com alegria
genuína – Sl 73.28.
Rev. Jonas M. Cunha