quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

As Escrituras e a Oração

“Ele está orando” Atos 9.11


“Um crente que não ora é uma contradição de termos”. Uma pessoa que diz ser crente e não ora está destituída de vida espiritual.  A oração é como a respiração da nova natureza dos santos, assim como a Palavra de Deus é o seu alimento. Quando o Senhor quis assegurar ao seu discípulo de Damasco (Ananias) que Saulo de Tarso se convertera verdadeiramente, disse-lhe; “Ele está orando” (At 9.11).
 Muitas vezes o povo de Deus peca em oração! Hipocrisia em lugar de sinceridade; exigências presunçosas onde deveria haver submissão; formalidade em lugar de quebrantamento de coração. Quão pouco realmente sentimos os pecados que confessamos!
 A Palavra de Deus deveria ser o nosso manual de oração. Porém, estamos propensos a seguir nossas inclinações carnais como norma para nossas petições. Visto que de nós é exigido orar “no Espírito Santo” (Jd 20), segue-se que as nossas orações deveriam seguir o padrão das Escrituras, pois Ele é o Seu autor. Desta forma, concluímos que à medida que a Palavra de Deus habita mais ricamente em nós (Col 3.16), mais as nossas orações estarão em harmonia com a mente do Espírito.
 Com a benção do Espírito Santo, nosso estudo da Bíblia deve se refletir em nossa oração:
1. Levando-nos a perceber a importância profunda da oração – Mc 14.38. Uma vida de oração é absolutamente essencial para andarmos e termos comunhão diária com Deus, e para que sejamos libertados do poder do pecado no íntimo, das seduções do mundo e dos assédios de Satanás. Se essa convicção dominasse nossos corações, passaríamos muito mais tempo prostrados diante de Deus. Todos nós dedicamos tempo para tudo o que consideramos importante.
2. Levando-nos a sentir que não sabemos orar – Rm 8.26a. Isto é tão verdade que o próprio apóstolo Paulo se incluiu. O crente não pode orar sem a capacidade dada diretamente pelo Espírito Santo. A verdadeira oração é uma necessidade sentida e despertada em nós pelo Espírito, porque pedimos a Deus, em nome de Cristo, aquilo que está em conformidade com a sua santa vontade (1 Jo 5.14; Lc 11.1).
3. Tornando-nos conscientes da necessidade de ajuda do Espírito Santo – Para conhecermos nossas verdadeiras necessidades (Ec 6.12a); para orarmos pelas realidades espirituais e eternas, antes de tudo; para orar de maneira submissa e não como ditadores.
4. Ensinando-nos o propósito correto da oração – Tg 4.3.
5. Ensinando-nos a pleitear as promessas de Deus – Rm 4.21.
6. Levando-nos a uma submissão mais completa a Deus - 1Co 12.7-9.
7. Levando-nos a orar com alegria genuína – Sl 73.28.
Rev. Jonas M. Cunha