quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

As Escrituras e a Alegria

“Alegrai-vos sempre no SENHOR; outra vez digo, alegrai-vos.” Filipenses 4.4



Os ímpios vivem na busca incessante da alegria, mas nunca a encontram.  Cansam-se nesta busca, mas o fazem em vão, porque o coração deles se afastou do Senhor, voltando-se a este mundo. No outro extremo há certos crentes (menos esclarecidos) que imaginam que alegrar-se é pecado. Eles imaginam que os sentimentos de alegria são produzidos pelo diabo, que se disfarça de anjo de luz. Concluem que a felicidade em um mundo de pecado, como o nosso, é quase um tipo de iniquidade. Julgam ser presunção regozijar-se no conhecimento de que seus pecados foram perdoados. Um outro ângulo pelo qual se pode ver a questão é que: “a alegria cristã é somente para p futuro”. Nesta vida, aqui neste mundo de pecado, sofrimento e ilusão, não existe alegria. Assim. O cristão vive aguardando o céu, onde aí sim, terá alegria.
Mas a Palavra de Deus diz: “Regozijai-vos sempre” (1 Ts 5.16). Sem dúvida é seguro fazer o que Deus nos ordenou. O Senhor nunca estabeleceu qualquer embargo contra a alegria. É Satanás quem se esforça por fazer-nos “penduraras nossas harpas”. Não existe qualquer preceito nas Escrituras que nos ordene: “Entristecei-vos sempre no Senhor: outra vez digo, entristecei-vos”. Pelo contrário, há exortação: “Exultai, ó justos, no Senhor! Aos retos fica bem louvá-lo” (Sl 33.1). Se você é crente, Cristo lhe pertence, e tudo quanto se acha nEle também é seu. Ele nos convida para uma festa. Isaías 55.2, diz: “Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleiteis com finos manjares”. A igreja primitiva era uma igreja alegre (At 2.46-47). A ordem de alegrar-se não foi dada àqueles que estavam no céu, e sim para os santos que ainda vivem na terra. Assim, as Escrituras nos ensinam que:
1. A alegria é um dever do crente. (Fp 4.4)
Trata-se de um dever pessoal, presente e permanente para todos que fazem parte do povo de Deus. O Senhor não nos deixou ao nosso bel prazer o ficarmos alegres ou tristes; antes, ele estabeleceu que a felicidade é um dever para nós. Não regozijar-se é pecado de omissão. Mas é claro que não devemos pensar em alguma alegria carnal, contrária à natureza de Deus.
2. O Segredo da alegria verdadeira. (1Jo 1.3-4)
Quando consideramos quão ínfima e quão superficial é a nossa comunhão com Deus, não admiramos que muitos crentes se sintam destituídos de alegria. “Alegrai-vos sempre no Senhor”. Não há outro objeto em que podemos nos regozijar “sempre”. Todas as aoutras coisas são inconstantes. O que nos agrada hoje pode provocar-nos repulsa amanhã. Mas o Senhor é sempre o mesmo e pode ser o motivo da nossa alegria nos tempos de adversidade, como nos tempos de prosperidade (Hc 3.17-18).
3. O grande valor da alegria.  (Ne 8.10).
Se nossa alma estiver descansando em Cristo, se o nosso coração estiver repleto de alegria, o nosso trabalho será fácil (1Co 10.31), nossos deveres nos parecerão agradáveis, as tristezas nos parecerão suportáveis, não haverá lugar para ansiedade, e a constância será possível.             
Rev. Jonas M. Cunha