quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Pai Nosso"

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso...” Mateus 6.9a


A oração do Pai nosso é feita em termos familiares: Jesus nos ensina a invocar Deus como nosso Pai; do mesmo modo que Ele fez (Mt 26.39; Jo 17.1-5).
A questão é que Jesus era Filho de Deus por natureza, a 2ª pessoa da Trindade, nós, porém, somos criaturas de Deus. Que direito temos nós então, de chamar Deus de Pai?
O ponto de Jesus não é que todos os homens são filhos de Deus por natureza, mas que seus discípulos foram adotados na família de Deus, pela graça (Jo 1.12; Gl 4.4,5).
Em outros textos, Jesus destacou que seus discípulos deveriam orar em seu nome e por meio dele – isto é, olhando para ele como o único caminho ao Pai (Jô 14.6, 13; 15.16). Somente aqueles que olham para Jesus como Mediador e como aquele que tomou sobre si os nossos pecados e se chegam a Deus por intermédio dele têm o direito de, como filhos, falar com deus.
As implicações da graciosa paternidade de Deus:
1) como filhos adotados de Deus, somos amados tanto quanto aquele a quem Deus chamou seu “Filho amado” (Mt 3.17).
2) Somo herdeiros de Deus. Os cristãos são co-herdeiros com Cristo da gloria de Deus (Rm 8.17). Somos muito mais ricos e privilegiados que qualquer monarca ou milionário (1 Jo 3.2).
3) Temos o Espírito de Deus em nós. Somos nascidos do Espírito (Jo 3.6). Ele nos prontifica a clamar, espontaneamente, como expressão de um novo instinto espiritual (Gl 4.6).
4) Devemos honrar nosso Pai – fazer Sua vontade. (Pv 3.5-12).
5) Amar nossos irmãos: cuidado e oração constante por eles. Pronome no plural (“Pai nosso”).
Esteja pronto a chamar Deus, conscientemente, de Pai!
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Jesus, manifestação de Deus

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus..." João 1.1


O apóstolo João falou-nos acerca da divindade de Jesus Cristo. Disse que esse verbo foi o agente criador e também o doador da vida. Jesus é a suprema e final manifestação de Deus. Ele é a interpretação de Deus. Ele é a exegese de Deus.
O Verbo não é apenas eterno e pessoal, mas, também, divino. Ele é Deus. Ele é origem de todas as coisas. Ele o criador do universo. Ele é o Verbo, ou seja, o agente criador de tudo o que existe, das coisas visíveis e invisíveis. O Deus único e verdadeiro constitui-se em três pessoas distintas, porém, iguais, da mesma essência e substância. O Verbo não é uma criatura, mas o criador. Ele não é um ser inferior a Deus, mas o próprio Deus. Ele é divino!
Jesus não é uma criatura intermediária entre Deus e o homem. Ele é perfeitamente Deus e perfeitamente homem. Ele não deixou de ser Deus ao assumir a forma humana e não deixou de ser homem ao ternar à glória, que tinha junto do Pai.
Jesus veio nos mostrar de forma eloquente O amor de Deus.
Rev.Jonas M. Cunha
(extraido de CadaDia)

domingo, 31 de outubro de 2010

Guardando a Palavra

"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama.,." João 14.21


A prova de amor a Cristo não é uma profissão oral, apenas palavras bonitas, mas uma obediência viva. É isto que fica claro nos versos 15, 21 e 23 do capítulo 14 do Evangelho segundo João.
Muitas declarações de amor de namorados apaixonados tem sido levadas pelo vento, ou se transformado em ameaças de morte. O amor que devemos ter para com Jesus, e que Ele espera de nós, não é este tipo de amor, mas do tipo prático, constante, que pode ser visto em nossos atos e atitudes.
Parafraseando o verso 15: "Se me amais, com amor que seja inteligente e concreto, aceitareis e obedecereis as normas que tenho estabelecido para regular vossas atitudes internas e vossa conduta interna."
A passagem implica que, de certa perspectiva, o amor precede à obediência. Assim, o reconhecimento alegre e obediente da soberania de Cristo (e em consequência, a observação de seus preceitos) é prova de discipulado genuíno.
A advertência quanto ao perigo de um amor passageiro, ou melhor, falso, é bem forte nas palavras do próprio Senhor Jesus, em Mateus 7, verso 21: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus."
Muita gente confunde amar a Jesus, com: amar as coisas que Jesus nos dá! E outros, com o fato de ir a igreja e cumprir com as suas obrigações mínimas de membro de igreja. Há também outros, que confundem com o conhecimento que têm dos mandamentos do Senhor. (Porém isto não basta, é preciso guardá-los).
Cada um deve perguntar-se a si mesmo, se pessoalmente ama a Jesus, e analisar em que se baseia a sua resposta,
Rev. Jonas M. Cunha

domingo, 24 de outubro de 2010

Derrubando Muros

"E reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade. " Efésios 2.16


Jesus Cristo é o único elo que nos liga a Deus e aos homens. Por meio dele fomos reconciliados com Deus e por meio dele o muro que nos separa dos outros é quebrado para sermos uma só família, um só povo, uma só igreja.
A igreja de Cristo é multirracial e multicultural. Ela é universal, não no sentido de que todos serão salvos, mas no sentido de que a salvação alcança a todos os que crêem, tanto judeus como gentios.
A igreja é fruto da maior missão de paz da história. Aquilo que os poderosos deste mundo não conseguiram com a força da baioneta nem com o poder das bombas, Cristo conseguiu com o seu sangue. Em Cristo somos um.
Que privilégio bendito sermos a igreja do Deus vivo, a coluna e baluarte da verdade, o povo mais feliz do mundo, o povo resgatado pelo Senhor para ter comunhão com o Senhor e ser morada do Senhor!
A parede da separação foi derrubada. A inimizade foi removida e a paz foi feita pelo sangue de Cristo.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Cada Dia)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A ORAÇÃO DO SENHOR

"Senhor, ensina-nos a orar... ". Lucas 11.1

 
"A oração do Pai nosso é uma chave para todos os aspectos da vida". Ela deixa claro o que é ser um cristão.
Muitos oram sem saber por que? Outros trocam a oração por um pensamento silencioso (meditação transcendental). Talvez a maioria tenha desistido de orar!
O problema com a oração é a dificuldade que as pessoas têm com Deus. (Será que Ele existe? Será que Ele se importa comigo'' Será que Ele pode resolver o meu problema? Então, não oram!
A oração deve ser algo natural na vida do crente, constante, incessante, e de se esperar. O crente sabe que Deus é como Jesus é, por isto não há dificuldade em orar.
A oração é uma conversa com Deus. Valorizamos conversar com pessoas que nos amam, ou pessoas sábias, que respeitamos, e que estão prontas a nos ajudar. Deus nos diz coisas quando oramos, pois quando verbalizamos nossos problemas, o que queremos e porque queremos, pensamos em nossa vida e no problema em questão por meio de passagens e princípios da Palavra Escrita de Deus. Em nosso coração surgem certezas concretas sobre a perspectiva de Deus sobre nós e nossa oração - sobre Sua vontade para nós.
Deus nos criou para orar - é a atividade mais natural na qual podemos nos envolver. Mas orar também é algo que aprendemos. Orar é algo que você aprende a fazer, não lendo sobre oração, mas praticando-a.
A oração do Pai nosso nos é dada para direcionar e estimular constantemente. Orar de acordo com ela é a maneira certa de manter nossas orações dentro da vontade de Deus.
Você quer aprender a orar? Siga o padrão dado por Jesus.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Confissão de Pecado

Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós"
I João 1:8


O que é pecado?
Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou com qualquer transgressão desta lei (Tg 2.10; 4.17; 1 Jo 3.4) - Breve Catecismo
A Lei de Deus representa um Padrão Moral, regra de conduta. Portanto, tudo aquilo que fizermos que não esteja de acordo com a vontade de Deus é pecado.
Isto que dizer que quando fazemos aquilo que a Lei de Deus diz para não fazermos, nós pecamos, mas também pecamos quando deixamos de fazer aquilo que ela nos manda fazer.
Um exemplo do primeiro caso foi o pecado cometido por Adão e Eva, quando comeram do fruto que Deus os havia proibido de comer (Gn 2. 17,17). Um exemplo do segundo caso foi o que o profeta Jonas fez, quando fugiu para Tarsis, quando Deus o havia mandado para a cidade de Nínive (Jn 1.1-3).
A Bíblia ensina que todos nós somos pecadores. Todos nós falhamos e rompemos com Deus através de Adão, nosso representante. E todos nós sofremos as consequências do pecado e nos tornamos culpados. Todos os descendentes de Adão e Eva são pecadores por natureza (SI 51.5; Rm 3.10-12 e 23).
A Confissão de Fé diz: "Esta corrupção da natureza persiste, durante esta vida, naqueles que são regenerados; e embora seja ela perdoada e mortificada por Cristo, todavia tanto ela como os seus impulsos são real e propriamente pecado" (Rm 7.14, 17, 18,21-23).
Por este motivo, o crente vive em uma luta constante, desejando fazer a vontade de Deus, mas muitas vezes fazendo a vontade da carne (nossa natureza pecaminosa). Assim, é fundamental recorrermos à oração para confessarmos os nossos pecados e pedir perdão, para mantermos nossa comunhão com o nosso Pai celestial. O pecado nos torna infelizes, pois interrompe nossa comunhão com Deus, é por isso que ao percebermos que pecamos devemos imediatamente buscar o perdão do Senhor (1 Jo5.18).
Rev. Jonas M. Cunha

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Discípulo Anônimo

Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos ". João 8.31

Não importa se nasceu num lar cristão ou não, mas se nasceu da água e do Espírito (Jo 3.5). E pode viver numa cidade grande ou pequena no campo, sua habitação eterna é no céu (Jo 14.2).
Tanto faz se foi batizado por imersão ou aspersão, pois está sempre reunido em nome de Jesus com duas ou mais pessoas (Mt 18.20). Não é propriamente um líder, embora exerça algum cargo de liderança, mas é sempre um servo, porque faz questão de servir em vez de ser servido (Mt 20.27-28). Ele transforma o ambiente em que vive, como o sal e ilumina os corações dos que estão ao seu redor (Mt 5. 13 e 14).
Muitas vezes ele passa despercebido, afinal é anônimo. Há vezes em que ninguém o reconhece, pois seu desejo é que seu Mestre cresça e ele diminua (Jo 3. 29, 30). Mas, prestando bem atenção, ele pode ser encontrado dentro de um ônibus, trabalhando num escritório, dirigindo alguma empresa, ajudando numa favela, confortando doentes em algum hospital, cuidando de um orfanato ou alegrando velhinhos num asilo. Pode ser que esteja até mesmo em sua própria casa, curtindo sua família, sabendo, contudo que sua família não se restringe aos seus parentes consangüíneos. Ele reconhece que todo aquele que faz a vontade de Deus é também seu irmão (Mc 3.33-35).
Ele faz questão de tratar até mesmo um desconhecido com um carinho todo especial. As pessoas começam a amá-lo, porque ele, como seu Mestre, as ama primeiro (1 Jo 4.10). Sua marca registrada é o amor. E este não é só de palavras, mas de fato e em verdade. É isto que o torna diferente das outras pessoas (Jo 13.35; 1 Jo 3. 17,18).
Este discípulo é alguém muito ocupado, mas sempre tem tempo para os outros. Ele procura pagar o mal com o bem (1 Ts 5 15) e crê que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus (Rm 8.28). E ajuda aos necessitados, mas não conta para ninguém (Mt 6.2-4).
Ele não é assim porque tenha nascido deste jeito. No entanto a leitura da Bíblia e a aplicação de seus ensinamentos, foram paulatinamente moldando sua personalidade deixando-o semelhante ao seu Mestre (2 Co 5.17).
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

domingo, 26 de setembro de 2010

Mude Sua História

A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus ". João 3.3

Nicodemos era um homem rico, culto e religioso. Ele era fariseu e membro do Sinédrio. Tinha conhecimento, poder e influência. Tinha uma vida reta e guardava muitos preceitos da lei. Mas esses atos não eram suficientes para salvação; ele precisava nascer de novo.
A salvação não tem a ver com posição social, cultura ou religião. Ninguém está habilitado a entrar no reino de Deus porque é rico, intelectual ou influente na sociedade. Nicodemos possuía todos esses predicados, mas ainda não estava salvo.
Nicodemos também tinha relativo conhecimento de Cristo. Ele sabia que Jesus era vindo de Deus, que tinha singular capacidade de ensinar e fazer milagres e ainda, ele tinha convicção de que Deus estava do seu lado. Mas essas informações, mesmo sendo verdadeiras, não foram suficientes para dar-lhe a salvação. Não se alcança o novo nascimento através de práticas religiosas. Ninguém entra no céu por pertencer a uma família cristã ou por frequentar uma igreja evangélica.
Nicodemos tinha informação; faltava-lhe
Transformação, ou seja, um novo nascimento.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Cada Dia)

domingo, 19 de setembro de 2010

Do Magistrado Civil

"...porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. " Romanos 13.1

A Palavra de Deus nos ensina, que Deus é o Rei supremo e autoridade máxima que existe. Sendo assim, as demais autoridades são derivadas dEle. Ele as criou, ou permitiu sua criação.
A Confissão de Fé no cap. XXIII, diz: I. "Deus, o Senhor supremo e Rei de todo o mundo, para a sua própria glória e para o bem público, constituiu sobre o povo magistrados civis, a Ele sujeitos, e para este fim os armou com o poder da espada para defesa e incentivo dos bons e castigo dos malfeitores." III. "(•••) E é dever dos magistrados civis proteger a pessoa e o bom nome de todos os que lhe são relacionados, de modo que a ninguém seja permitido, sob pretexto de religião ou de incredulidade, ofender, perseguir, maltratar ou injuriar a quem quer que seja; e bem assim providenciar para que todas as assembléias religiosas e eclesiásticas possam reunir-se sem serem perturbadas ou molestadas."
No próximo dia 03/10, quase 136 milhões de brasileiros poderão comparecer às urnas e votar para escolher seus representantes. Mais do que uma obrigação civil é um direito, que traz também grande responsabilidade.
O cristão deve participar de forma consciente e responsável no momento de votar, pois as consequências deste ato, hão de se sentir por muito tempo, não só durante o tempo que durar o mandato dos eleitos (que chega a 8 anos, no caso de senador), mas enquanto estiverem em vigência as leis votadas por eles.
Veiculam-se na Internet vários alertas de pastores evangélicos a respeito do Projeto Nacional de Direitos Humanos, no qual se pretende transformar em leis, práticas condenadas pela Palavra de Deus (com punição para quem não observá-las ou se manifestar contrariamente a elas), como a legalização do casamento de homossexuais (inclusive nas igrejas evangélicas), e do aborto.
Lembre-se que as pessoas que escolhermos em outubro, vão votar pela aprovação ou não destas leis. Por isto, conclamamos a todos os irmãos que orem, pedindo a direção de Deus, e votem em candidatos que tenham uma visão cristã de mundo, e que defenderão os valores bíblicos, e a liberdade religiosa em nosso país.
Que Deus nos ajude!
Rev. Jonas M. Cunha


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Acã

"Prevaricaram os filhos de Israel nas cousas condenadas;
 porque Acã,...,tomou das cousas condenadas."Josué 7.1


O que Acã fez?
Desobedeceu a ordem de Deus. Pegou uma capa, duzentos ciclos de prata e uma barra de ouro, e os escondeu no meio de sua tenda (Js 6. 17-19).
O que a família de Acã fez?
Eles foram coniventes, foram cúmplices, porque concordaram em pegar aquelas coisas e esconder para eles. Não denunciaram o que ele havia feito de errado, então tiveram a mesma pena que ele (Js 7. 22-25).
O que Josué e os anciãos fizeram?
Humilharam-se na presença do Senhor, quebrantados (Js 7.6). Ficaram tristes, desanimados e preocupados, pois entendiam que o Senhor os havia abandonado, e que então seriam destruídos pêlos inimigos, e o nome do Senhor seria desprezado (Js 7.7-9).
O que o Senhor fez?
Deus animou Josué e os anciãos, e mostrou que Ele não os havia abandonado, mas que o povo havia pecado e quebrado sua aliança, afastando-se de Deus (Js 7.10-13).
Lições:
1) Não dá para esconder o pecado de Deus (Pv 15.3). O melhor a fazer é confessar logo e pedir perdão (1 Jo 1. 8,9).
2) O pecado afeta não só aquele que o cometeu, mas a todos os que estão ligados a ele. A família de Aça e todo o povo de Israel sofreram e 36 homens perderam a vida na batalha contra Ai (Js 1.1, 5).
3) O pecado precisa ser eliminado. Deus quer a nossa santificação. Enquanto o povo não eliminasse o pecado do meio deles, Deus não os abençoaria. (Js 1. 12, 13; 1 Pé 1.16).
Existe algum pecado na sua vida que precisa ser eliminado? Busque a Deus, peça o Seu perdão e Sua força para abandoná-lo.
Rev. Jonas M Cunha

domingo, 5 de setembro de 2010

Igreja Local e Missões

"E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo."Atos 6.42
"A Igreja local é a base para a plantação de igrejas". Este ensino está claramente ilustrado no livro de Atos, pelo exemplo da igreja de Jerusalém e de Antioquia. Á partir destas duas igrejas, se dão todos os eventos missionários registrados em Atos dos Apóstolos.
Analisando a Igreja de Antioquia, como modelo de uma igreja missionária, vamos ver que:
1°) Ela foi fundada por missionários anónimos e abertos às novidades de Deus - Atos 11.19-20.Ela surgiu como fruto do testemunho de cristão fugidos da perseguição em Jerusalém.
2°) Ela foi fundada numa cidade estratégica - Antioquia era cidade importante, com mais de 500 mil habitantes, formada por gregos, judeus, orientais e latinos. Era a 3ª cidade do Império Romano, (depois de Roma e Alexandria), a 25 km do mar Mediterrâneo.
3°) Ela contava com a assistência e com a graça de Deus - "A mão do Senhor esta com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor (Atos 11.21). A comprovação de que Deus estava com eles: muitas conversões; boa fama espiritual, apego ao estudo da Palavra e à firmeza na fé; reconhecida pelo mundo como uma comunidade de "cristãos", e generosa para com os irmão necessitados.
4°) Era uma igreja missionária, esta igreja queria evangelizar e plantar novas igrejas - a) o Espírito Santo responde às orações, separando e enviando Paulo e Barnabé para o trabalho missionário (At 13.1-4); b) ela enviou missionários (mas, não lhe dava sustento financeiro; c) ela fazia missões plantando novas igreja (At 14.23); d) a igreja também recebia dos missionários em relatório (At 14.27).
É da igreja local que saem as pessoas para serem treinadas e enviadas para a obra missionária. É dela que sai o sustento e a quem deve ser prestado relatório. Mesmo que ela busque o apoio denominacional ou de agências e juntas missionárias: "Igreja planta igreja"!
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Judas Iscariotes

"Simão, o zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.. "Mateus 10.4

Judas nos decepcionou! Jesus o havia escolhido para ser seu discípulo, não seu traidor. Ele era do sul do país. Deixou seus pais, seu lar, sua propriedade para seguir Jesus. Parecia uma pessoa incrível. No começo ele inspirava muita confiança. Também não foi por acaso que foi escolhido o tesoureiro do grupo. Às vezes era tão econômico que deu uns "furos", como quando a irmã de Lázaro pegou um frasco com essência de nardo e ungiu os pés de Jesus, enxugando-o com seus cabelos. Este era um perfume caro, e Judas viu aquilo como um desperdício - Jo 12.1 a 5.
Judas conhecia bem Jesus. Afinal, ele andou com o grupo durante 3 anos, conversou com Jesus, sentou-se com ele sob o céu estrelado. Saborearam juntos o pão e o vinho. Judas ouviu o sermão da montanha e as sábias parábolas. Viu o cego receber visão, o surdo escutar e o morto ter vida outra vez... Judas traiu Jesus por 30 moedas de prata - Mt 26.15. Depois, quis voltar atrás, tocado de remorso - Mt 27.3-5.
Judas não precisava ter feito isto. As Escrituras dizem que Jesus devia ser traído, mas de acordo com o livro do profeta Zacarias (11.12-13), a traição não precisava ser feita por ele. Na hora que Judas deu o beijo em Jesus, estragou tudo!
Jesus sabia com bastante antecedência que Judas o trairia.
Certa vez Ele deu uma indireta - Jo 6.70. Mesmo assim, Jesus o amou até o fim. No último encontro com Judas, em que ele chegou acompanhado de uma porção de pessoas armadas, Jesus olhou para o homem que sabia que seria o seu traidor e disse, docemente: "Amigo..." Mt 26.50.
Existem Judas hoje? Com este nome, não! Mas, muitas pessoas agem como ele agiu... Dizem que seguem Jesus, mas trocam os tesouros dos céus pelas riquezas e deleites deste mundo. Entregam o dizimo, mas esquecem que Deus quer a vida. É gente que encontra alguém que tem fome, mas não lhe dá de comer ou beber - Mt 25.45.
Judas nos ensina que não compensa trair a Jesus. Sua história é um terrível alerta para os não arrependidos, os que apenas se entristecem ou são tomados por remorso.
A misericórdia de Deus é grande e se renova a cada manhã, e pode alcançar, se houver arrependimento, muitos "Judas" que andam por ai.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

TADEU

"Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes:Tiago, filho deAlfeu, e Tadeu... "Mateus 10.2-3

Há um discípulo de Jesus que tinha um "xará" no grupo de Jesus, e que não gostava de ser confundido com ele, por isto preferia ser chamado de Tadeu. Seu pai se chamava Tiago, e deu-lhe um nome muito popular na época.
Ele foi um dos seguidores daquele que era um rei, mas que veio ao mundo na forma de pobre e dos mais desprezados.
Na ultima ceia, com Jesus, Tadeu fez uma pergunta ao Senhor: "Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Donde procede, Senhor, que estás para manifestar-te a nós e não ao mundo?" (João 14.22). E Jesus respondeu: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada." (João 14.23).
No tempo de Tadeu, logo após a morte de Jesus, ninguém se reunia nos templos, mas nas florestas e cemitérios. Não havia um lugar seguro para prestar culto. Se os soldados os pegassem em flagrante, eram levados ao fogo e aos leões.
Tadeu nos lembra da origem humilde de nosso Mestre e Sua simplicidade, e daqueles que sinceramente amavam o Senhor
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ELE E SUFICIENTE

"Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temaisl-Mateus 14.27

Algumas vezes somos afligidos pela vida. As esmagadoras ondas de desapontamento, dívidas sem fim, doenças ou problemas com pessoas, podem nos trazer desespero. Isso aconteceu com os discípulos de Jesus, e comigo também.
Três declarações do Senhor que começam com o verbo "ser ou estar" oferecem-nos conforto, tranquilidade, e a esperança que Jesus é suficiente.
O primeiro está em Mateus 4, e é repetido três vezes: "Está escrito" (v. 4, 7, 10). Em resposta às três tentações de Satanás, Jesus nos deu prova de que a Palavra é verdadeira e vence as mais poderosas formas de tentação e pressão.
A segunda declaração, "Sou eu" (Mateus 14.27) foi pronunciada quando os discípulos de Jesus estavam assustados, afirmando que a Sua presença era suficiente para findar a tempestade e acalmar o mar.
Jesus falou o terceiro "Está" ao enfrentar a cruz: "Está consumado!" (João 19.30). Ele nos assegurou que Sua morte foi provisão suficiente para pagar a dívida pêlos nossos pecados e nos libertar.
Quaisquer que sejam as circunstâncias, Jesus está presente com Seu amor, compaixão e graça. Ele é prova, presença e provisão suficiente para nos sustentar durante nossa travessia.
O amor de Deus não evita que sejamos julgados, Mas nos ajuda a enfrentar os julgamentos.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Nosso Andar Diário)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Simão, o Zelote

"Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes:... Simão, o zelote..." Mateus 10. 2a e 4a

Ele era chamado assim, porque antes de seguir Jesus, fazia parte de um partido político de muita influência na época, embora não fosse formado por muitas pessoas. O nome do partido era Zelote, e teve suas raízes nos Macabeus em 167 a.C. Eles queriam proclamar a independência de Israel, libertando-se de Roma.
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia das Nações unidas, sob a presidência do brasileiro Oswaldo Aranha, votou a resolução para o estabelecimento de um Estado Judeu na Palestina. Porém, somente na 6a feira, 14 de maio de 1948, que Israel, depois de muito sangue derramado obteve sua independência.
Quando Simão viu Jesus, pensou que Ele fosse o libertador do povo de Israel. Porém, depois que começou a seguí-lo, viu que Ele pensava e agia, completamente diferente dos zelotes. Jesus também falava em liberdade, e dizia que iria aliviar os cansados e os oprimidos. O seu Reino, porém, não era deste mundo (Jo 8.36; 18.36). Jesus veio para salvar os israelitas, e também os gentios.
Zelote quer dizer "zeloso, dedicado". Quando encontrou com Jesus, Ele pediu a Simão que transferisse para Ele toda a dedicação que ele tinha pelo partido e pelo país (Mt 16.24).
A verdadeira independência de Israel é Cristo. Quem irá contar-lhes?
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Jonatas e Saul

... o SENHOR nos ajudará nisto, porque para o SENHOR, nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos." l Samuel 14.6


Jonatas se distinguia de seu pai, o rei Saul, por pelo menos duas coisas: 1° a relação que tinham com Davi, 2° a relação que tinham com Deus.
Saul odiava a Davi, queria matá-lo, enquanto Jonatas amava a Davi e tinha feito uma aliança para a posteridade com Ele. Saul sentia-se totalmente inseguro e desconfortável diante de Davi, alimentando grande inveja. Jonatas por sua vez, não tinha nenhum problema em que Davi assumisse o trono no lugar dele, confiava totalmente em Davi e não se sentia ameaçado ou com inveja de Davi, antes chorou quando teve que separar-se de Davi (1 Sam 20.41).
Saul não amava o SENHOR, pois não confiava nEle nem O obedecia, por isto o SENHOR o rejeitou (1 Sam 13.13-14). As palavras do profeta do SENHOR, Samuel, foram duras e diretas, mostrando claramente que Saul rejeitava a Palavra do Senhor (1 Sam 15.22-23). Jonatas, ao contrário, confiava em Deus e em Sua Palavra, sendo usado pelo SENHOR para livrar o seu povo e cumprir os Seus planos.
No dia em que Israel estava batalhando contra os filisteus, o povo de Deus estava em desvantagem numérica (1 Sam 13.5) e também de armas, pois tinham apenas duas espadas (1 Sam 13.22; 19). Saul temeu e fez aquilo que era de competência do sacerdote, desconsiderando totalmente a Palavra de Deus (1 Sam 13.11, 12). Jonatas se dispôs, arriscando a própria vida, com coragem e fé (1 Sam 14.6), sendo esta a única causa da vitória de Israel (1 Sam 14.16 e 23).
A certeza da vitória, por causa da aliança com o SENHOR, lhe deu coragem. Ele não confiou no seu poder, na sua força, naquilo que ele podia realizar, mas naquilo que o SENHOR podia realizar. Qual a sua atitude diante dos desafios da vida, enfrentando poderes maiores do que você? Como está sua relação com o SENHOR? Está obedecendo a Sua Palavra?
Rev. Jonas M. Cunha

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ELE CUIDA DE MIM

"Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais.”
Mateus 10.31

Certa manhã cantamos “Seu Olhar Está Sobre o Pardal” como um hino congregacional. Foi uma rara oportunidade de cantar uma canção geralmente apresentada por um solista.
Durante o refrão, reparei num amigo que chorava tanto que não conseguia cantar. Como eu conhecia a situação que ele enfrentara nos últimos tempos, reconheci as lágrimas dele como sendo de alegria, ao perceber que não importa qual seja a nossa situação, Deus vê, sabe e cuida de nós.
Jesus disse: “Não se vendem dois pardais por um asse [antiga moeda romana de cobre]? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais” (Mt 10.29-31). O Senhor disse estas palavras aos Seus 12 discípulos enquanto os enviava para ensinar, curar e testemunhar ele para “as ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10.6). Ele afirmou que apesar de enfrentarem perseguição por amor do Seu nome, eles não deveriam temer, nem mesmo a morte (Mt 10.22-26).
Se circunstâncias ameaçadoras nos pressionam para perder a esperança, podemos encontrar forças nestas palavras da canção: “Eu canto porque sou feliz, canto porque sou livre. Pois o Seu olhar está sobre os pássaros e eu sei que Ele cuida de mim.” Estamos sob os cuidados atentos de Deus.
Quando você coloca suas preocupações nas mãos de Deus, Ele coloca paz em seu coração.
Rev. Jonas M. Cunha (Extraído de Nosso Andar Diário)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

TOMÉ

“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes:... Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus...”Mateus 10.2 a e 3a

Seu nome deriva do aramaico: Teomã. Também era chamado de Dídimo, que em aramaico significa “gêmeos”. Que indica que talvez ele tivesse um irmão ou irmã.
Viveu com Jesus e os outros 11 apóstolos por 3 anos, vendo e ouvindo os ensinamentos de Jesus, como num curso de período integral. Porém, muita coisa ele só compreendeu mais tarde.
Por exemplo: certa vez Jesus falou das moradas na casa de Seu Pai, onde ele estava para ir e um dia, todos os seus se encontrariam. Então Tomé falou: “Não sabemos aonde o Senhor vai. Como saber o caminho?” (Jo 14. 2-5),e sabe a respostas de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6).
Tomé era corajoso. Quando Lázaro morreu, Jesus queria voltar imediatamente para a Judéia e vê-lo. Só que os discípulos temeram porque na última vez que estiveram naquela região, quase foram apedrejados. Jesus já estava indo sozinho, quando chegou Tomé e falou: “Vamos nós também, para morrer com o Mestre”. E assim, todos foram com Jesus – Jo 11.6-16.
Com a morte de Jesus, Tomé caiu em profunda depressão e derramou muitas lágrimas na sua tristeza. De repente, seus companheiros disseram que Jesus estava vivo. Ele ficou duvidando o tempo todo. E ele disse que só acreditaria se o visse de verdade e tocasse nas feridas de suas mãos. Oito dias mais tarde o Senhor lhe apareceu e ele nem precisou tocá-lo. (Jô 20. 24 a 27). Ele exclamou “Senhor meu, e Deus meu!”. À partir desse momento ele sentiu que não estava mais sozinho, mas estava acompanhado dó Cristo vivo.
Tomé sempre questionava, para ter bases concretas para sua fé. Sua dúvida serviu para que tivesse certeza. Seu exemplo e testemunho provocam um novo anseio por uma vida mais íntima com o Senhor.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

TIAGO E JOÃO

“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.” Mateus 10.2

Os dois irmãos, Tiago, o mais velho, e João, o mais novo, trabalhavam no Mar da Galiléia, o qual na verdade, não é um mar, mas um grande lago, alimentado pelo Rio Jordão. Seus pais eram Zebedeu e Salomé (Mt 27.56 e Mc 15.40).
Certo dia, quando eles estavam consertando redes com seu pai, Jesus passou e os chamou – Mc 1. 19,20 - assim, como Pedro e André, para o seguirem e se tornarem pescadores de homens. Eles deixaram seu pai (família), mas no entanto, Jesus afirmou que eles ganhariam cem vezes mais famílias, eles receberiam recompensa por isto, neste mundo e no mundo por vir – Mc 10.29-30.
Nós não temos que, necessariamente, abandonar nossa família para seguir Jesus. Você entra para uma nova família, da qual todos os parentes podem fazer parte, se quiserem seguir o Mestre. Você torna-se um membro real da família da Abraão, o pai da fé.
Eles eram explosivos, receberam o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão” (Mc 3.17). Certa vez os samaritanos recusaram hospedagem aos discípulos, e eles perguntaram ao Mestre se queriam que eles pedissem fogo do céu para destruir aquela gente (Lc 9.51-54). Sua mãe coruja, certa vez pediu a Jesus que os deixassem sentar bem ao lado dEle, quando estivessem na glória (Mt 20.20-22); porém Jesus disse que o Pai escolherá quem sentará ao lado dele (Mt 20.22-23). Mas eles aprenderam que quem quiser ser importante deve servir os outros, e quem quiser ser o primeiro deve ser escravo de todos (Mc 10-43-44).
Pelo fato de sempre estarem interessados em ficar perto de Jesus, eles e Pedro, viram coisas que os outros discípulos não viram (Mc 5.35-37; Mc 9.2-8; Mc 13.3; Mc 14.32-33). Tiago foi o 1º discípulo a morrer como mártir (At 12.1) e João, o último que morreu (Ap 1.9).
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

domingo, 27 de junho de 2010

TERRA DE ETERNA PRIMAVERA

“Fui moço e já,agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado...” Salmo 37.25
O ex-presidente de uma Faculdade Teológica destacou o fato de que Deus tem um propósito sábio ao permitir nosso envelhecimento e enfraquecimento, e ele disse: “Acho que o plano de Deus era que a força e a beleza da juventude fossem físicas. Mas que a força e a beleza da idade fossem espirituais.
Gradativamente perdemos a força e a beleza, que são temporárias, para que seguramente nos concentremos na beleza e na força que são eternas. E, portanto, nosso anseio será deixar o que é temporário; a parte de nós que se deteriora, e sentirmos profundos anseios por nosso lar eterno. Se permanecêssemos jovens, forte e belos, possivelmente jamais desejaríamos partir.”
Quando somos jovens, alegremente ocupados com nossos relacionamentos e atividades, provavelmente não sentimos falta do nosso lar celestial. Mas, com o passar do tempo, é possível que fiquemos sem a família e os amigos, afligidos com problemas de visão e audição, sem sermos capazes de saborear o alimento ou sofrendo com a insônia.
Aqui está o conselho que dou para mim mesmo: seja grato, pois, como o apóstolo Paulo escreveu em 1 Timóteo 6.17, “[...] Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento [...]” no verão e no outono da vida. E alegre-se também, pois com o início do inverno da vida temos a expectativa de que em breve estaremos vivendo na terra de eterna primavera.
A promessa do céu e nossa eterna esperança.
Rev. Jonas M. Cunha
Extraído de Nosso Andar Diário

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Membro da Igreja (II)

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois, velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo...” Hebreus 13.17

Como membros da igreja, temos a obrigação de obedecer aos nossos líderes, e ajudá-los a cuidar da nossa alma com alegria. Não só fazendo o que eles dizem, mas também o que estiver ao nosso alcance para facilitar a supervisão deles.
Isto ajuda aqueles que freqüentam a igreja a enxergarem a importância de se tornarem membros, e convence alguns líderes a estabelecer e encorajar o processo de membresia:
a) A membresia esclarece a diferença entre crentes e não-crentes – nos ajuda a saber quem deve ser tratado como crente e quem deve ser tratado como não-crente. Só assim poderemos saber se devemos evangelizar a pessoa ou encorajá-la ao serviço. Se está vivendo de modo pecaminoso, discipliná-la ou evangelizá-la.
b) a membresia faz com que a igreja visível reflita melhor a igreja invisível – “a igreja visível é gloriosa à medida que se pareça com a igreja invisível”. Em muitas ocasiões a igreja visível busca debilmente refletir a invisível. Sua glória fica obscurecida porque há muitos que não são parte dela. Todos os que são parte da família espiritual de Deus devem fazer parte de uma igreja local.
c) a membresia é fundamental para uma administração organizada da igreja - Deus investiu na igreja Sua graça multiforme, a verdade da Sua Palavra e alma do seu povo redimido. Por isto a igreja deve ser um despenseiro fiel desses tesouros e, para isso, ela precisa considerar criteriosamente o desenvolvimento e a manutenção da estrutura e da organização. Por que os empreendimentos, que lutam por um ganho temporal (dinheiro) devem ser mais bem-administrados do que uma instituição que trabalha pra guardar os tesouros no céu (Mt 6.19-21). Assim como num corpo, ou família, a ordem é necessária, e para tal é necessário saber exatamente quem pertence a ela.
As pessoas que freqüentam precisam decidir se querem se comprometer ou não com a igreja.
Rev. Jonas M. Cunha - adaptado

quarta-feira, 9 de junho de 2010

TIAGO, Filho de Alfeu

“... E escolheu doze dentre eles... Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote..”Lucas 6.13 e 15

Havia dois discípulos de Jesus que se chamavam Tiago. Um é o irmão de João, filho de Zebedeu; o outro é o filho de Alfeu.
Dos doze discípulos, parece ser ele o menos conhecido, sendo chamado de Tiago o menor (Mc 15.40). Quando a Bíblia fala dele, Cita apenas o seu nome, o do seu pai e o de sua mãe. Não sabemos nem sua atividade, mas ele fazia parte da Igreja de Jesus, e daqueles que tiveram o privilégio de andar de perto com Jesus por 3 anos seguidos, vendo-o e ouvindo-o, aprendendo diretamente de Jesus, o grande Mestre.
O cântico “Com Cristo no barco” faz-nos lembrar que um dia, Tiago estava junto como os outros discípulos no barco e houve uma grande tempestade. Todos estavam aflitos, pois o barco já estava se enchendo de água. Então acordaram Jesus e Ele mandou que a tempestade cessasse (Mc 4.35-41). Aquilo que cantamos deve ser significativo para nós. Não devemos cantar apenas mecanicamente. Precisamos saber o que é estar com Cristo na tempestade!
Ele foi chamado não só para ouvir, mas para agir. Ele estava junto com os demais discípulos no dia em que Jesus falou: “Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, eu é que os escolhi, para que vão e que dêem muito fruto...” (Jo 15.16).
Nós também, talvez não sejamos famosos e importantes, tão conhecidos pelas igrejas e pelas pessoas, mas como Tiago, somos chamados e escolhidos pelo Senhor para agir e dar fruto. Nem todo mundo que é famoso, ou pastor, ou “apóstolo” produz fruto para o Reino de Deus! Assim como Tiago devemos falar da nossa experiência com Jesus, e do nosso caminhar com Ele.
Rev. Jonas M. Cunha - adaptado

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Quem irá percebê-lo?

“Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.” Mateus 25.45

“Ele chegou cansado de uma longa caminhada, viu a porta da igreja aberta e entrou”. O pregador falava com tanta eloqüência que, de seu púlpito, não o percebeu. Sentou-se no banco de madeira maciça, como a madeira da cruz, ao lado de um jovem casal que estava planejando colocá-lo no centro de seu lar, mas nem sequer perceberam que ele estava a seu lado.
Vestia-se com simplicidade, o que contrastava com as togas vistosas que o coral usava. Os coristas estavam tão concentrados no regente e nas letras de seus hinos que lhes era impossível perceber sua presença.
Na hora da coleta, deixou cair seus últimos centavos. Muitos ouviram o barulho das moedas ofertadas. Não perceberam porém, que aquelas mesmas mãos que as lançaram, foram um dia pregadas em ofertas de amor.
Seu olhar percorreu um a um todos os membros daquela igreja. Não houve quem percebesse. Ele era o motivo da cerimônia, o alvo de louvor, a inspiração dos cânticos e o sopro da vida, mas ninguém o percebeu. Ele continua andando entre nós. Quem irá percebê-lo?
“Então, lhes responderá: Em verdade nos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.” (Mateus 25.45).
Rev. Jonas M. Cunha
Extraído do livro “Se eles estivessem aqui”, de Ruben Ciola.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Membro de Igreja

“Não deixemos de congregar-nos...” Hebreus 10.25 a

A Bíblia ensina que todo cristão deve se comprometer com uma igreja local. A membresia é essencial porque é uma ordem Bíblica.
Em Hebreus 10.24, 25 é ordenado que todo crente se envolva profundamente na vida de outros crentes. O texto não diz apenas que devemos ir à igreja regularmente. O significado é mais amplo: se não estou planejando estimular os outros em amor e às boas obras, envolvidos de coração no processo, encorajando-os cada vez mais, em todo o tempo, então estamos desobedecendo ao Senhor.
O contexto principal em que Deus quer esse envolvimento é no corpo local de Cristo, assim o compromisso é também com a igreja. Quase todas as expressões “uns aos outros” no N.T. são dirigidas diretamente às igrejas locais, com a intenção de ajudá-las a serem o que Deus quer que elas sejam.
Não apenas dizer que somos parte da igreja universal ou invisível de Cristo (grupo de todos os que crêem em Cristo, no mundo todo, independente da denominação). Devemos ter também compromisso com o grupo local ou visível, do povo de Deus.
Assim, como era requerido que todos os crentes no A.T. se identificassem exteriormente com o povo da aliança de Deus (Gn 17.9-14), o N.T. não tem sequer uma alusão a uma pessoa que tenha sido salva sem ser parte da igreja local.
O crente é membro do Corpo de Cristo e a igreja local é a manifestação exterior desse corpo. Atos 2.47: “acrescenta-lhes o Senhor, dia a dia os que iam sendo salvos”. O Senhor Jesus não só exigia que os que são salvos se unam à sua igreja, como ele próprio os liga à igreja. E a referência aqui é sem dúvida à igreja visível.
Crente sem igreja é como tijolo fora da parede.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Felipe

“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: ... Filipe e Bartolomeu...” Mateus 10.2-3

Felipe nasceu em Betsaida (a mesma cidade em que Pedro e André foram criados). Andou com Jesus três anos.
Certa vez falou a Jesus: “Senhor, mostre-nos o Pai” (Jo 14.8). E Jesus respondeu: Filipe faz tanto tempo que estou com vocês, e você ainda não me conhece? Quem me vê a mim, vê também o Pai” (Jo 14.9). Desta passagem tiramos uma lição importante: Só podemos conhecer Deus através de Jesus, e nossos amigos só poderão conhecer Jesus se antes conhecerem a nós.
Em outra oportunidade, Jesus estava falando para uma multidão de mais de seis mil homens, quando viu que estavam com fome, perguntou a Filipe: “Aonde vamos comprar comida para toda essa gente?” Filipe foi pessimista e disse que não havia condições de comprar pão para tanta gente aquele hora. Parece que ele era bom de matemática e calculou que nem mesmo duzentas moedas de prata seriam suficientes para comprar alimento para todos. Além disso, não havia lugar ali perto para comprar esta quantidade. Mas Jesus com Seu poder fez o milagre da multiplicação dos pães e peixes com o lanche do menino que André achou (Jo 6.5-9).
Logo após receber o chamado para seguir a Jesus, Filipe foi contar para seu colega, Natanael, que era muito patriota e conhecia bem as profecias (Jo 1.45). Ele era cheio de preconceitos quanto à cidade de Nazaré. A nossa tendência quando alguém fala assim, é discutir, citar conceitos e querer ganhar o debate com conhecimentos teológicos. Mas como Natanael queria saber se de Nazaré sairia alguém de valor, Filipe foi pragmático na resposta: vem e veja!
Felipe foi o único discípulo que a Bíblia diz que foi “achado” por Jesus, enquanto os outros foram “chamados” (Jo 1.43). Eu e você também fomos achados por Jesus porque estávamos perdidos por causa do pecado. Ele também quer usar a nossa vida, como usou a de Filipe.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fé Como de Uma Criança

“Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.”
Lucas 18.27
Ao retornar para casa após um acampamento familiar, Tânia de seis anos e seu pai eram os únicos ainda acordados no carro. Enquanto Tânia olhava para a lua cheia através da janela do carro, ela perguntou: “papai, você acha que eu posso tocar a lua se eu ficar na ponta dos meus pés?”
- “não, eu acho que não,” ele sorriu.
- “Você consegue alcançá-la?”
- “Não, eu acho que também não consigo.”
Ela ficou em silêncio por um momento, então com confiança disse: “Papai, talvez se você me colocasse em seus ombros?”
Fé? Sim – a fé das crianças de que os papais podem fazer qualquer coisa. Entretanto, a fé verdadeira tem como fundamento a promessa escrita de Deus. Em Hebreus 11.1, lemos: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” Jesus falava muito sobre a fé, do começo ao fim dos Evangelhos lemos a Sua resposta àqueles que tinham muita fé.
Quando os amigos de um homem paralítico trouxeram-no a Jesus, Ele “vendo-lhes a fé, perdoou os pecados do homem e o curou (Mat 9.2-6). Quando o centurião pediu a Jesus “[...] apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado” (Mat 8.8), Jesus “admirou-se” e disse “Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta” (Mat 8.10).
Quando temos fé em Deus, concluímos que todas as coisas são possíveis (Luc 18.27).
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de Nosso Andar Diário)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

MATEUS, o publicano

Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.”Mateus 10.3

O funcionário de uma grande multinacional, ganhando muito bem, pediu as contas. Uma loucura! Como? Por quê?
Jesus lhe ofereceu outro trabalho. Não havia carteira assinada, nem aposentadoria, porque não era serviço de interesses terrenos, mas do Reino do Céu. Não precisava ser preocupar com assistência média porque o próprio Jesus levava as dores sobre si. Seu trabalho não se limitava mais a uma jornada de 8 horas. Não tinha horário fixo. Mas horas vagas vigiava e orava para não entrar em tentação. O salário? Jesus disse para não se preocupar com a comida nem com a bebida, nem com a roupa – Lucas 12.22.
Hoje há tanta gente que diz seguir a Jesus, mas não se encontram mudanças em suas vidas. Limitam-se a ir no fim-de-semana a um templo, ler a Bíblia periodicamente (os que lêem) e a ofertar quantias de dinheiro que chamam de dízimo e ofertas. Geralmente não têm vícios, não falam palavrões e procuram ser honestos. Mas isto não é sinônimo da vida em abundância que Jesus prometeu, embora sejam boas coisas.
Esta é a história de Mateus, também conhecido como Levi, o qual escreveu o 1º Evangelho que aparece no Novo Testamento. Para ele, o chamado de Jesus significou sair do emprego. Mas este foi um chamado especial. Nem sempre é preciso deixar o emprego. Os escritórios, os campos, as delegacias, os hospitais, as fábricas, todos os lugares precisam de gente que testemunhe de Jesus. João Batista quando pregava o arrependimento, batizava pessoas de diversas profissões e não mandava ninguém abandoná-las, simplesmente dizia para serem retas naquilo que faziam.
Mateus era um publicano, arrecadava dinheiro para Roma, e os judeus o viam como um traidor. Não era bem vindo na sinagoga. Mas Jesus não tinha preconceito, e um dia ele disse para Mateus: “Siga-me” (Lucas 5.27-28). Jesus disse que nossa luz deve brilhar (ajudando alguém sem esperar nada em troca) – Mateus 5.14-16. Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Certeza do Perdão

“E se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.”
1 Coríntios 15.17
O perdão é uma de nossas necessidades mais básicas e um dos melhores presentes de Deus. Todos nós trazemos na memória coisas que pensamos, dissemos ou fizemos das quais nos sentimos envergonhados. Nossa consciência nos censura, condena, e até mesmo nos atormenta.
Jesus pronunciou palavras de paz e perdão várias vezes durante o seu ministério, e no cenáculo referiu-se ao cálice da comunhão como o “sangue da aliança, derramado em favor de muitos para perdão de pecados” (Mt 26.28), vinculando nosso perdão à sua morte.
Mas como podemos saber se Deus aceitou sua morte em nosso lugar como um sacrifício completo, perfeito e suficiente por nossos pecados?
A resposta é simples: Se Jesus tivesse permanecido morto, nunca saberíamos. Sem a ressurreição teríamos de concluir que sua morte foi um fracasso.
O apóstolo Paulo observou claramente essa lógica. Para ele as conseqüências terríveis da não-ressurreição seriam que os apóstolos são falsas testemunhas, os crentes não foram perdoados e os cristãos, quando morrem, perecem. Mas Ele continuou: Cristo ressuscitou dentre os mortos, e ao ressuscitá-lo Deus nos assegurou ter aprovado sua morte pelo nosso pecado, que ele não morreu em vão e que aqueles que confiam nele recebem perdão pleno e gratuito.
A ressurreição valida a cruz. Ela é o esteio de nossa segurança cristã com relação ao passado, ao presente e ao futuro.
Você pode ter certeza de seu perdão ao receber a Cristo como seu Senhor e Salvador. Ele está vivo e pronto a perdoar a quem o buscar de todo o coração.
Rev. Jonas M. Cunha

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PEDRO

“E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles...Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão...”Lucas 6.13,14
Pedro é, sem dúvida, o mais conhecido dos apóstolos do Senhor Jesus. Pescador do Mar da Galiléia, homem simples. Fazia parte do grupo íntimo dos três discípulos que estavam com Jesus na transfiguração (Lc 9.28-29). Tinha o temperamento impulsivo, sendo o primeiro a falar e o primeiro a agir. Por isto, certo dia quase se afogou ((Mt 14.28-32).
Assim como nós, Pedro era contraditório: falava quando devia estar pensando, dormia quando devia estar acordado, agia quando devia ficar quieto. Uma vez ele confessou “O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo”; logo depois Jesus precisou falar para ele: “saia da minha frente, Satanás”; porque começou a falar contra os planos de Jesus e estava sendo uma pedra de tropeço (Mt 16.16-17; 16.22-23).
Foi chamado por Jesus três vezes – Para ser seu discípulo (Jô 1.40-42; para ser seu companheiro constante (Mt 4.19); e para ser seu apóstolo (Mt 10.2).
Ele negou que conhecia a Jesus, por três vezes – Pouco antes de Jesus ser julgado, havia dito que estaria sempre ao Seu lado eu que morreria com ele se fosse preciso, mas enquanto Jesus estava sendo preso, passou a seguí-lo de longe, com medo que desconfiassem que ele era um discípulo de Jesus, e ele negou que o conhecesse (Mc 14.66-72).
Ele afirmou que amava a Jesus, três vezes, após a ressurreição – Apesar de ter negado Jesus, Ele lhe deu mais uma chance, restaurou-o, e mandou que ele tomasse conta de suas ovelhas (Jo 21.15-17).
Jesus tratava cada pessoa de um modo diferente. Ele sabia lidar com as pessoas. Ele sabia lidar com Pedro. Ele também sabe como lidar comigo e com você. “Venham comigo e eu ensinarei vocês a pescar gente” (Mt 4.19).
Rev. Jonas M. Cunha (Adaptado)

domingo, 18 de abril de 2010

ANDRÉ

“E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles...Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão...” Lucas 6.13,14

O nome André vem do grego e quer dizer robusto, varonil (aparência física). Vida de pescador exige muito exercício físico... Ele vivia na pequena cidade de Betsaida, perto do Mar da Galiléia.
Seu encontro com Jesus: Ele estava com outro discípulo acompanhando João Batista. De repente Jesus passou e João Batista disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Eles seguiram Jesus e passaram o dia todo conversando com Jesus (Jô 1.35-39).
Ele traz seu irmão: Após aquele encontro, André ficou convencido que Jesus era o Messias. Então ele chamou Pedro e o levou até Jesus (Jo 1.41-42).
Seu chamado: Uns dias mais para frente, enquanto estavam lançando as redes, Jesus os chamou para andar com ele, e disse que daquela hora em diante, eles seriam “pescadores de homens” (Mt 4. 18-20).
Participa de um milagre: certo dia havia muita gente reunida para ouvir Jesus, e eles precisavam alimentar aquela multidão. Então André levou até Jesus um rapaz que tinha um pequeno lanche (5 pães e 2 peixes), com o qual o Mestre fez o grande milagre da multiplicação (Jo 6.35). Ele aprendeu que Jesus é aquele que satisfaz todas as nossas necessidades.
André e a evangelização: Diferentemente de Pedro que sempre falou a grandes multidões, André ia falando de Jesus um a um. Certo dia surgiram uns gregos querendo ver a Jesus, e André não teve dúvida em apresentá-los ao Mestre (Jo 12.20-22). Jesus não se preocupava apenas com grandes multidões: Ele valorizava também o encontro com um indivíduo (Lc 19.2-4).
André aparece pouco nos evangelhos, mas sempre levando alguém para encontrar-se com Jesus. Quantas pessoas você já levou a Jesus este ano?
Rev. Jonas M. Cunha (Adaptado)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Culto de Adoração

“Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.”
Mateus 4.10 b

Todo cristão precisa entender e praticar a adoração bíblica, porque Deus nos ordenou repetidamente que façamos isso (Dt 6.13; Mt 4.10); porque a verdadeira adoração é uma confirmação da nossa salvação em Cristo (Jô 4.23,24); e, porque a ausência da verdadeira adoração e a presença da falsa adoração causam o terrível julgamento de um Deus ciumento (1 Sm13.8-14).
A vida do povo de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamento sempre foi caracterizada pela adoração (Gn 8.20; At 2. 46,47). Assim, todo crente tem obrigação de compreender sua importância e praticá-la continuamente.
Adoração é o reconhecimento do valor único de um objeto e a demonstração de honra e respeito a ele. As palavras bíblicas como honra, respeito, temor, culto, reverência e glorificação são, com freqüência, usadas como sinônimo de “adoração”. Sua prática não está limitada às reuniões públicas. Deus exige de nós a adoração pessoal e particular como modo de vida, mas também deseja que o adoremos com outros crentes.
Alguns princípios da adoração conjunta:
1) O foco da verdadeira adoração é Deus – Salmo 96.7.
2) Os participantes da verdadeira adoração reagem ativamente a Deus com todo o seu ser (interiormente e exteriormente) - Salmo 95.6;
3) Elementos da adoração conjunta:
a- Preparação – Salmo 15;
b- Ouvir a Palavra - Mat 13.9;
c- Orar com e pelo corpo – João 17;
d- Cantar para o Senhor e para os outros – Ef 5. 18, 19.
e- Observar as ordenanças (batismo e ceia) – Mt 28.19, 26.26.
f- Contribuir (dízimos e ofertas) – Malaquias 3.8
g- Servir uns aos outros (dons) – 1 Pedro 4.10
Rev. Jonas M. Cunha (Adaptado)

sábado, 3 de abril de 2010

MARIA MADALENA

“Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras?...
Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas.”João 20.15, 17


É uma maravilhosa previdência de Deus que a primeira pessoa a quem o Senhor ressuscitado apareceu tenha sido uma mulher, e que ela tenha sido também a primeira pessoa que se incumbiu de proclamar o evangelho da ressurreição a outros.
Não seria isso uma afirmação da feminilidade num tempo em que as mulheres não eram consideradas testemunhas confiáveis? Essa mulher privilegiada foi Maria Madalena. Os Evangelhos não dizem muito sobre ela. Mas sabemos que ela esteve ao lado da cruz até o amargo fim e seguiu o cortejo fúnebre até o jardim e viu Jesus ser sepultado. Trinta e seis horas depois, ela e outras mulheres voltaram, encontraram a entrada do sepulcro aberta e constataram que o corpo havia desaparecido. Então ela correu para alertar Pedro e João do acontecido. Eles foram depressa até o sepulcro, enquanto ela os seguiu devagar. Quando chegou lá novamente, eles já haviam partido e ela estava só.
Primeiro vemos Maria chorando, pois pensava ter perdido aquele que a tratara com dignidade, amor e respeito. Jesus, no entanto, não a havia deixado, como ela pensava. Ao contrário, ele estava ali a seu lado, ressuscitado, mas ela não o reconheceu. Depois, ela está agarrada a Jesus. Ele lhe diz: “Não me detenhas” (v.17). Os apóstolos foram convidados a tocar o corpo de Jesus a fim de constatar que ele não era um fantasma; a razão por que Maria foi proibida de segurá-lo é que seu gesto simbolizava o tipo errado de relacionamento com o Messias ressurreto.
Maria precisava aprender que não poderia retomar a velha amizade familiar de que desfrutara antes com Jesus. Uma vez que ele subisse aos céus, um novo relacionamento se tornaria possível.
Ao imaginarmos Maria chorando e se agarrando ao Mestre, percebemos os erros contrastantes que cometeu. Ela chorou porque pensou que o havia perdido para sempre, e agarrou-se a ele porque pensou que o tinha de volta do mesmo modo de o tivera antes.
Rev. Jonas M. Cunha (extraído de A BÍBLIA TODA O ANO TODO)

sábado, 27 de março de 2010

O ESPÍRITO SANTO E MISSÕES

“Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra..” Atos 1.8

John Stott disse: “A igreja sem o Espírito Santo é morta”.
No livro de Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo é citado mais de 50 vezes. Ali vemos que Ele foi enviado para capacitar os crentes para a realização de sua tarefa. Ele concede os dons para o serviço e o poder para a realização do trabalho.
Notamos também que o resultado de uma vida cheia do Espírito Santo é o testemunho. Portanto, nós não conseguimos realizar a tarefa de evangelização sem Seu auxílio, ou antes, sem nos colocar a disposição dEle para sermos usados. Ele é o executivo da obra missionária. Temos que nos submeter ao Espírito Santo, para que Ele nos capacite e nos use para a realização da tarefa.
A pergunta que eu quero fazer então é esta: você tem convicção em seu coração de que Deus quer que a igreja cresça? Se a resposta for afirmativa, não podemos ficar parados. E a próxima coisa é perguntar para Ele o que Ele quer que você faça. Então, se dispor a obedecê-lo. Se não temos essa convicção, não adianta fazer nada, ou, nada pode ser feito!
Só quando o profeta Jonas se rendeu e se dispôs a obedecer, ele foi usado por Deus, e toda a grande cidade de Nínive se arrependeu e foi salva. Pode acontecer como na vida de Jeremias e Ezequiel, em que foram obedientes, mas de acordo com o plano de Deus, não tiveram um resultado de conversões. Mas se não formos submissos e obedientes, jamais teremos resultado!
Concluindo, há dois perigos: 1) Querer fazer a obra por nós mesmos sem nos submeter ao Espírito Santo, portanto, sem Sua atuação; e, 2) Não querer fazer a obra, negligenciado a tarefa e desobedecendo a ordem do Senhor. Precisamos deixar de confiar em nós para a realização da obra e confiar e nos submeter ao Senhor, o Espírito Santo.
Rev. Jonas M. Cunha (adaptado)